Muffins de Banana
e o que a vida na Serra quer da gente
São 4 meses vivendo no meio do mato. No aconchego do frio gelado da Serra, com o cheiro de madeira queimando no fogão à lenha, dos mosquitos nas lâmpadas ao final do dia. De terra nos sapatos, das verduras e temperos frescos da horta, das funções bucólicas que a vida na roça requer da gente. Nossa adaptação foi absolutamente sem nenhuma necessidade importante, ou de fazer arrepender a mudança. Pelo contrário, não consigo pensar agora em nada que realmente me aqueça o coração de saudades da cidade grande, urbana, e quase civilizada.
A vida entre os pintinhos, da cachoeira de água gelada, de cozinhar todos os dias. É algo que conforta meus pensamentos, alegra meu coração e me faz reconhecer a felicidade. Daquela que é cultivada diariamente, sem saltos ou sustos, de maravilhamento diário com a natureza generosa e feroz, da vida que pulsa verde e requer verdade para viver ao seu lado. Ela cura, mas pede sintonia, respeito e cuidado.
Mas a verdade é que eu senti que o lugar foi me recebendo aos poucos, ainda que eu tenha amor por ele desde o primeiro dia. A gente que vem da cidade grande, carrega muita coisa desnecessária na alma, se atormenta com insetos e bichos do mato, é atravessado de neuroses diárias. É preciso dar conta do silêncio, das luas cheias de céu estrelado, do selvagem, do puro.
Se eu trocaria essa vida por outra? Jamais. Não penso em nunca mais voltar a viver na cidade grande. Sei que ainda é cedo para uma afirmação tão convicta, mas a sensação é que demorei demais para me mudar, apesar de acreditar que as coisas aconteçam em seu devido momento. Então aproveito cada instante dessa vida presenteada, e me dou por satisfeita por mais uma tarde fria que se encerra aqui na Serra.
A receita desses muffins de banana, é fácil e simples, não precisa de batedeira, por exemplo. Os ingrediente são os que tem sobrando em casa. A massa fica bem fofa, com uma farofa crocante por cima, e com a umidade perfeita por conta dos pedaços de geléia. O toque especial fica por conta do queijo ralado tipo parmesão, opcional, mas que dá um sabor especial aos bolinhos. Faz, que eu garanto que você não irá se arrepender.
Para acompanhar o ar frio da Serra, a preguiça sem fim e um bom chá quente. Para completar: um quimono feito de tecido japonês do Studio Elke Noda, uma tarde na cama e série antiga/retrô de Star Trek no Netflix. Esse é meu tipo de vida.
Muffins de Banana
A receita desses muffins de banana, é fácil e simples, não precisa de batedeira, por exemplo. Os ingrediente são os que tem sobrando em casa. A massa fica bem fofa, com uma farofa crocante por cima, e com a umidade perfeita por conta dos pedaços de geléia. O toque especial fica por conta do queijo ralado tipo parmesão, opcional, mas que dá um sabor especial aos bolinhos.
Rendimento: 10 muffins
-
Tempo de Preparo:
Tipo de Prato: muffins, chá da tarde
para a massa
- 1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
- 1 colher e chá de bicarbonato de sódio
- 1 colher de chá de fermento em pó
- 3 bananas médias bem maduras
- 1/2 xícara de açúcar cristal
- 1 ovo
- 1/3 xícara de manteiga com sal derretida (líquida)
- 150g de queijo tipo parmesão ralado (opcional)
- 10 colheres de chá de geléia de mirtilos (ou qualquer outra que tiver na sua geladeira)
para a farofa
- 3 colheres de sopa de açúcar cristal
- 2 colhers de sopa de farinha de trigo
- 1 colher de chá de canela em pó
- 1 colher de manteiga derretida
para a massa
- Em uma tigela misture a farinha de trigo peneirada o bicarbonato de sódio e o fermento em pó.
- Em outro recipiente, amasse as bananas até virar um purê e misture com o ovo, açúcar e a manteiga líquida.
- Junte a mistura das bananas sobre a farinha e incorpore delicadamente, apenas até a massa ficar homogênea.
- Junte o queijo ralado.
- Numa forma para muffins, unte com manteiga e farinha, ou coloque as forminhas de papel.
- Coloque a massa até preencher cerca de 2/3 das forminhas.
- Complete com uma colher de chá de geléia.
para a farofa
- Numa tigela, junte todos os ingredientes e misture bem até formar uma farofa. Se precisar adicione mais manteiga ou mais farinha para chegar na consistência.
- Coloque sobre a massa antes de levá-la ao forno.
- Leve a mistura ao forno pré-aquecido a 180° C, e asse por uns 25 minutos, ou até que a massa esteja dourada e cozida.

Muffins de Nozes, Café e Amarula
Quando sonhos se tornam realidade.
Coisa boa é poder sonhar. Pedir, imaginar e continuar sonhando até se tornar realidade. Eu acredito realmente que se a gente jogar nossos desejos para o universo, e esses desejos realmente forem seu de direito - e você fizer sua parte -, o tempo se encarregará de trazê-los, um dia. Há alguns anos, eu sonho com uma casinha no meio do mato. Tinha que ter rio correndo ao lado da casa, um bosque para o piquenique, janelas largas, uma cozinha com fogão a lenha, uma mesa central de apoio para cozinha feita de mármore branco. Tive a sorte de encontrar alguém que compartilhasse o mesmo sonho que eu. Não com tantos detalhes pouco etéreos, como no meu caso (sou taurina cabeça dura, que sonha material, de concreto e paredes), mas que também quisesse um refúgio verde isolado.
Então, o nosso sonho se tornou realidade. E essa semana a gente vai habitar a casinha devidamente, já que a reforma por dentro terminou, após 8 longos meses. Estou levando minhas caixas com tudo aquilo que fui reunindo durante os anos em que tudo era só um desejo, para quando esse momento chegasse, enfim. Uma panela de ferro pintada de azul com desenhos de flores, alguns cata-sonhos em forma de pipa feito de linhas coloridas, colcha e almofadas de linho, um vaso de cerâmica cor de degradê cor-de-rosa, várias peças de madeira do Studio Elke Noda, um jogo para o café da Noni SP.
Encaixotar foi meditativo e terapêutico. Depois de uma semana difícil, pesada e doída, fazer as malas e ir embora, é tudo que eu anseio. A verdade é que mesmo que seus sonhos se realizem, a realidade sempre irá se encarregar de trazer problemas para dentro deles. Apesar de sonhadora, tenho uma veia pessimista que corre em paralelo. Que me faz preocupar antes do tempo, e buscar resolução antes dos problemas de fato aparecerem.
A semana passou e os problemas continuam até agora os mesmos, mas diante da falta de solução, já diz o ditado, então, deixa para lá. Fui botando as coisas para dentro das caixas e enquanto fazia isso, eu me esquecia de todos eles. E fui aos poucos me lembrando do etéreo virar real, e do quão bom é poder viver a vida desse jeito, sendo o que ela é. Ter coisas boas para celebrar, ter coisas ruins para sentir a dor de estar vivo. E se lembrar que o melhor da vida não são coisas.
Já estamos no final de outubro, e o ano já caminha para a reta final. Os grandes mistérios da vida continuam sem resposta, mas em compensação, as receitas de sorvete estão sendo finalizadas. Voltei a fazer academia 3 vezes por semana, a meditar todos os dias, a fazer terapia, e a ouvir música clássica no dia-a-dia. Frédéric Chopin e Claude Debussy são meus prediletos. A lista de metas de janeiro para se tornar um ser humano um pouco melhor foi ticada.
A receita da semana são esses muffins sensacionais de nozes, café e licor de amarula. A base da massa é amanteigada, pouco doce e muito aromática. Com pedaços de nozes e chocolate. Buttercream de café e amarula - uma feliz descoberta que será reproduzida em muitos bolos de aniversário.
Muffins de Nozes, Café e Amarula
A base da massa é amanteigada, pouco doce e muito aromática. Com pedaços de nozes e chocolate. Buttercream de café e amarula - uma feliz descoberta que será reproduzida em muitos bolos de aniversário.
Rendimento: 16 unidades
-
Tempo de Preparo:
Tipo de Prato: docinhos, chá da tarde
para a massa
- 200g de manteiga com sal amolecida em temperatura ambiente
- 3/4 de xícara de açúcar cristal
- 4 ovos
- 1 e 1/3 de xícara de farinha de trigo
- 2 e 1/2 colheres de chá de fermento em pó
- 1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
- 1/3 de xícara de nozes moídas
- 50g de chocolate meio amargo (usei 70% cacau)
- 1 e 1/2 colher de sopa de café solúvel
- 3 colheres de água quente
para a cobertura
- 250g de manteiga sem sal amolecida em temperatura ambiente
- 1 e 1/4 de xícara de açúcar confeiteiro
- 2 colheres de sopa de café solúvel
- 1 colher de sopa de água quente
- 3 colheres de sopa de licor de amarula
para a massa
- Dilua o café na água quente e reserve.
- Bata a manteiga com o açúcar até virar um creme fofo esbranquiçado.
- Adicione os ovos, um por um, batendo bem a cada adição.
- Num bowl, penere e misture os ingredientes secos: farinha, fermento e bicarbonato e as nozes, vá incorporando ao poucos à massa, misturando, alternando com o café.
- Adicione o chocolate picado.
- Coloque a massa nas forminhas de muffins, forrada com papel, preenchendo-as com a massa até 2/3.
- Leve ao forno pré-aquecido a 180C graus, e asse por uns 30 minutos.
- Retire do forno e deixe esfriar.
para a cobertura
- Bata o creme que deve parecer uma pomada.
- Vá adicionando aos poucos, por colherada o açúcar.
- Depois, aos poucos, o café diluído já frio.
- Por final, o licor.
- Quando creme estiver fofo, macio e homogêneo, utilize-o para cobrir os bolinhos. - Eu usei o saco com bico de confeitar para decorar os bolinhos.
- Pode guardar os muffins na geladeira, mas como a massa e cobertura são à base de manteiga, retire uns 10-15 minutos antes de servir.

Muffins de Chocolate com Calda de Caramelo Salgado
A inspiração acontece em ondas, nem sempre tão favoráveis e frequentes quanto a gente gostaria. Às vezes é preciso um gatilho, um livro, um acontecimento, ou uma paisagem florida para desencadear a imaginação. E nem sempre é certo de que juntar alguns ingredientes vai dar em algo. Muitas vezes só piora, angustia e a gente se sente ainda mais vazio, como um bolo murcho, seco e embatumado.
Outras vezes a gente se cansa da gente mesmo, enjoa, e começa a duvidar de tudo o que foi feito até aqui, e dá um bode danado. Esse desdém também vem como uma onda, uma maré baixa, e tem o seu valor. É nesse inconformismo misto de resignação, que me afasto e dou um passo para trás. Vejo as imperfeições com mais nitidez, a foto desfocada, a paleta inteira de cores.
Dá o espaço necessário para que o descontento se transforme em criatividade, ou pelo menos, em aprendizado. E nesse estado de ânimo, eu me reconheço. Eu conheço muito bem em mim esse recolhimento, esse se aninhar para dentro. É como carregar a bateria na tomada, ficar um tempo lá, sozinha e quieta.
Acho que foram tantas notícias boas no último mês, tantas mudanças não-programadas que ocuparam meus pensamentos, que acabei por ficar rasa, sem querer mais nada. E quero ficar assim por um tempo, de molho, só com o dia-a-dia, que já é o bastante.
Logo mais, sem que eu menos espere, sei que vem lua cheia. É nesse momento, que é preciso só uma xícara de café, para acordar as sensações e a avalanche vêm maior do que meu baldinho é capaz de se preencher. Por enquanto, me deixa quieta, que é desse silêncio que eu mais gosto.
"O silêncio é a gente mesmo demais."
- Guimarães Rosa
Esses muffins são uma receita do blog Call Me Cupcake da Linda Lomelino, minha musa inspiradora. Minhas habilidades confeiteiras ainda não estão lá essas coisas, mas esses bolinhos ficaram a coisa mais linda e gostosa. As massas de muffins são mais pesadas, mas o creme batido e o caramelo salgado fazem o combo perfeito para uma tarde fria de primavera preguiçosa de chuva fina.
Esse chocolate da foto é da Raros Fazedores de Chocolate e eu descobri recentemente na Calor, feira de alimentos artesanais de produtores pequenos e locais - eu tive o prazer de participar da feira, ajudando minha querida amiga Elke Noda que simplesmente arrasou com suas tábuas e outras coisinhas em madeira. - Os chocolates são feitos exclusivamente de cacau, sem aromatizantes ou conservantes. Também não levam leite. São uma delícia. E as embalagens são as mais lindas do planeta.
Muffins de Chocolate com Creme Batido e Calda de Caramelo Salgado | Receita adaptada de Linda Lomelino
12 unidades
- para os bolinhos -
- 02 xícaras de farinha
- ¾ xícara de cacau em pó
- 01 colher de sopa de fermento
- pitada de sal
- 01 xícara de açúcar granulado
- 100 g de manteiga derretida
- 01 xícara de creme de leite
- 03 ovos
- 2 bananas bem maduras
- 150 g de chocolate 70% cacau
- para o creme batido -
- 250 ml de creme de leite fresco
- 02 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro
- para o caramelo salgado -
- 1/3 xícara de açúcar granulado
- 04 colheres de sopa de leite
- 02 colheres de sopa de rum
- 25g de manteiga
- pitada de sal
Modo de Preparo
- para os bolinhos -
Junte a farinha, cacau em pó, fermento e o sal numa vasilha e misture. Num liquidificador bata a manteiga derretida, ovos, creme de leite, o açúcar e as bananas picadas até que fique homogêneo. Despeje numa vasilha. Vá adicionando aos poucos a mistura dos secos à massa batida. Junte metade do chocolate picado e misture.
Despeje a massa nas forminhas de papel dispostas na assadeira, até o topo. Coloque o restante dos chocolates sobre os muffins. Leve para assar em forno pré-aquecido a 200 C graus e asse por 35 minutos, ou até que os bolinhos estejam cozidos.
- para o creme batido -
Bater o creme de leite com o açúcar até virar chantilly.
- para o caramelo salgado -
Esquente o leite e o rum apenas até aquecer (não ferva). Numa panela derreta o açúcar até ficar dourado. Junte aos poucos a manteiga - cuidado para não se queimar! A calda irá borbulhar pois estará bem quente. Adicione o leite com rum e o sal. Apague o fogo, misture bem. Coloque numa vasilha para esfriar.
Com os bolinhos frios, decore com o creme batido e jogue a calda por cima.
Muffins de Abóbora com Limão e reflexões intermináveis
Estou com 35 anos. Acho que venho repetindo essa ladainha faz 5 postagens, destrinchando meus anseios e minhas chatisses, desde que completei os meados trinta. Como se repetir 50 vezes o pai nosso e 20 ave marias, me santificasse de tanto rezar. As coisas têm acontecido ao meu redor desconexas, e ao final do dia, como num filme de Tarantino, todas as coisas estivessem estranhamente encadeadas, num labirinto lynchiano.
Os 35, para mim, anunciam o fim de uma adolescência estendida e o início de um adulto recém-nascido, na verdade, um feto em formação. Sinto diferenças no meu corpo que me desagradam, sua resistência a certos vícios é menor, e quando antes não precisava fazer muito para combater a ação do tempo e da lei da gravidade, agora, há de se empreender um certo esforço com intento de não deixar a peteca cair. Os hábitos precisam ser mudados por outros. Socialmente, os 35 significam para mim “casada e sem filhos”. Não ter filhos. Me coloca na estante de pessoas que aos 35 ainda não tem filhos. Astrologicamente, os 35 vêm firmar o que foi possível brotar, após a avalanche “retorno de Saturno”, aos 28.
Há duas semanas venho assistindo filmes dos anos 80 e 90. Abarcada por uma nostalgia na forma de se enxergar o mundo numa estética belissimamente decadente, em narrativas mais lineares, permeadas de sonhos ingenuamente depressivos, vejo minha vida hoje, filtrada e confinada sob esse paradigma. Existe uma parte de mim que aceita a passagem do tempo e se deixa levar pelo curso do rio. Outra, tem sonhos desfeitos, angústias de uma geração que viu a tecnologia triunfar sobre os sonhos, não conheceu seus heróis, mas cantava “we can be heroes, just for one day” com Bowie no cassete do walkman.
Essa dicotomia à beira da esquizofrenia, se conflita, briga, faz as pazes e se ama loucamente todos os dias, desde que me conheço. Sinto como se tivesse praticando roleta russa todos os dias, na tentativa de suicidar o incômodo dessa coexistência. Há energia despendida. Meu diagnóstico atual é consumida eternamente pelos anseios internos, como um cachorro correndo atrás do próprio rabo.
Talvez não haja remédio, não sei bem se há como mudar certas formas de pensar tão enraizadas em sua plasticidade e em seu funcionamento rotineiro. Tão afixadas sob meus valores e intrínsecas ao meu modo de vida. E quando a gente acha que está tudo errado, vale começar do zero? Se tivesse um botão para resetar tudo, já teria apertado. Então, penso que talvez seja hora de recuar, e perceber de outra maneira. Voltar alguns passos para trás. Olhar para o lado. Dou de cara com o abismo. Então digo para mim mesma: é só a beira do abismo. Quando decidir pular, descobrir, então, finalmente, que as asas estavam sempre aqui.
Bolinhos de abóbora com creme de limão | Receita adaptada de Jamie Oliver
{ para os bolinhos }
- 400 g abóbora, descascada sem sementes
- 01 e ½ xícara de açúcar mascavo
- 04 ovos caipira grandes
- 01 xícara de farinha de trigo
- 02 colheres de chá de fermento em pó
- Punhado de nozes
- 1 colher de chá de canela em pó
- 175ml de óleo de canola
- pitada de sal
{ para cobertura }
- suco de ½ limão
- 70 ml de creme de leite
- 70 ml de iogurte
- 2 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro
- 01 colher de sopa de extrato de baunilha.
- flores de lavanda para enfeitar
Processe a abóbora em um processador (ou um liquidificador potente, como no meu caso), até ficar bem picado. Adicione o açúcar, e os ovos. Bata apenas para mesclar os ingredientes. Junte o sal, a farinha, o fermento em pó, nozes, canela e o óleo e bata novamente. Não bata muito, apenas o suficente para homogeneizar a mistura.
Preencha as forminhas de papel com a mistura de bolo. Asse no forno pré-aquecido a 180°C, entre 20 e 25 minutos, até que estejam dourados e assados. Retire do forno e deixe esfriar numa grade.
Para a cobertura, coloque o creme de leite, iogurte, açúcar confeiteiro e o suco de limão em um recipiente. Bata até que fique da consistência de um creme chantilly. Junte o extrato de baunilha e as raspas de limão. Coloque sobre os bolinhos já frios. Polvilhe flores de lavanda por cima.
Muffins de Amêndoas com Geléia de Framboesa
Muffins de Amêndoas com geléia de framboesa
Sabe quando algo sai perfeito? É o caso desses muffins. Queria algo que conseguisse captar e sintonizar esse sentimento de conforto de retornar para a casa.
Sabe quando algo sai perfeito? É o caso desses muffins. Queria algo que conseguisse captar e sintonizar esse sentimento de conforto de retornar para a casa. Algo que pudesse acompanhar com maestria um chá aveludado com perfume de flores e pimenta. Algo que pudesse agradar aos que passam pela minha casa, e eu pudesse oferecê-lo como uma declaração quase de amor: sinta-se a vontade por aqui.
Estou neste processo de volta à minha adorável casa. Já expressei nos posts passados o quanto aprecio o bem viver caseiro, como gosto do meu canto em particular. Como gosto de passar horas na cozinha, sem pressa nem ansiedade. Apenas separando ingredientes, folheando livros de receitas, esperando o bolo assar, enquanto seu aroma invade todos os cômodos da casa, convidando aos que estão por aqui a darem uma passada pela cozinha. Um motivo para se reunir, conversar, dar risadas entre um gole de chá e uma espiada no forno. Essa receita é assim. Nostalgia do que é, afeto e conforto, num final de tarde que passa lento, mas ainda assim, cheio de bossa.
Muffins de Amêndoas com Geléia de Framboesa | receita adaptada do livro What Katie Ate
rende 12 bolinhos
- 120g de manteiga derretida mas fria
- 02 ovos
- ½ xícara de água morna
- 1 e ¼ xícara de farinha de trigo
- 3 colheres de chá de fermento em pó
- ½ xícara de farinha de amêndoas
- 01 xícara de açúcar
- 01 colher de chá de canela em pó
- 01 maçã descascada e picada
- 02 colheres de chá de extrato de baunilha
- raspas de 01 limão siciliano
- geléia de framboesa ou qualquer outra que te agrade (cerca de duas colheres de café por bolinho)
- amêndoas em lâminas para enfeitar (cerca de meia xícara)
- acúcar mascavo para polvilhar
Coloque numa tigela os ingredientes secos: farinhas, fermento, açúcar, canela e as raspas de limão. Misture-os bem.
Numa outra misture os ovos batidos, a manteiga, a água morna e o extrato de baunilha. Quando estiver homogêneo, agregue os ingredientes secos. Junte a maçã picada. Distribua numa fôrma com 12 orifícios forrados com papel manteiga ou forminha de papel própria para os bolinhos.
Cubra até ¾ de cada fôrma. Coloque cerca de duas colheres de chá de geléia para cada bolinho e as amêndoas em lâminas por cima de tudo. Polvilhe com açúcar mascavo e leve para assar em forno pré-aquecido a 180 graus, por 30 minutos aproximadamente, ou até que os bolinhos estejam assados e dourados. Coloque mais geléia se desejar.