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Torta de Pomelo

Cor-de-rosa e inspiração em SP.

Cor-de-rosa e pomelos.

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Passei as últimas duas semanas em São Paulo, com a inspiração rasa. Falta meditação e silêncio na cidade de torres de concreto, por vezes me falta ar para respirar. Me sinto cansada, tenho menos vontade de fazer coisas cotidianas e meu dia se torna mais enfadonho e feio. Fico mais mau-humorada que o usual, angustiada e desanimada. O ciclo da falta de inspiração se retroalimenta, numa ciranda caótica. Não digo que essa cidade é responsável pelos males da minha vida, nem repito que não exista amor em essepê. Mas tem ficado claro, para mim, que parte do que sou cada dia combina menos com seu ritmo, me sinto cada dia menos em casa e mais descompassada de seu labirinto místico, onde os grafites não gritam mais.

Minha casa em São Paulo, com a transição para Minas em curso, começou a adquirir uma cara de abandono. Caixas espalhadas pelos cantos. Alguns desleixos que passam quase desapercebidos - uma lâmpada queimada no corredor, uma parede descascada amarelando, um armário esquecido entulhado, a colcha velha rasgada sobre o sofá - mas que no conjunto da obra, te fazem querer desviar o olhar. Tudo isso vai envenenando aos poucos a alma, empoeirando qualquer entusiasmo e enferrujando o pobre coração.

Decidi fazer uma faxina (ainda não finalizada) nos armários, limpei, doei e joguei muita coisa guardada. Encontrei coisas esquecidas e bonitas, como tecidos comprados para festas que não aconteceram, para almofadas que não foram costuradas; designei novos destinos para eles. E nessas horas, eu pareço uma detetive na minha própria casa, investigando gavetas e caixas, pastas e livros, procurando o que não sei, e encontrando o que não tinha a menor idéia que habitava a mesma casa que eu. 

A faxina resgatou algo esquecido dentro de mim: a sensação de que muitas coisas dependem apenas do nosso esforço para que se tornem agradáveis. Talvez não agradável o suficiente para me fazer mudar de idéia sobre ir morar em outro lugar, mas pelo menos de me sentir inspirada a movimentar a vida com esperança, leveza e alegria.

Quando encontrei o pano cor-de-rosa no armário, vi uma toalha de mesa que há tempos eu buscava. Quando encontrei o pacote de chocolina (biscoito de chocolate argentino) na despensa, pensei numa torta para brilhar na tarde calorosa de verão. Corri para o supermercado e, para a minha surpresa, havia pomelos. Não tive dúvidas, ia inventar uma receita de torta com base de chocolate, recheio de baunilha e pomelo. Bem leve e com gelatina, para combinar com o fim do verão.

Montei a mesa, cortei os gomos. Cozinhei e fotografei. Me senti com a inspiração renovada e novamente em casa. Encerrar ciclos, sem o movimento do abandono, pode ser gratificante e libertador. É trabalhoso e algo a ser amadurecido dentro de mim. Não é fácil manter duas casas, e a transição, às vezes, dá uma cara de vida cigana, que é uma tortura para uma taurina, como eu. Mas enxergar privilégios na vida ordinária, é minha grande qualidade, e meu maior ativo. 

Como no cor-de-rosa e pomelos: eu vejo amor e inspiração.  

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Torta de Pomelo

para a massa

  • 100g de biscoito de maisena
  • 100g de biscoito de chocolate
  • 100g de manteiga com sal derretida

para o recheio branco

  • 01 xícara de creme de leite
  • 01 colher de sopa de extrato de baunilha
  • 02 colheres de sopa de açúcar refinado
  • 01 colheres de sopa de gelatina em pó sem sabor
  • 05 colheres de água fria

para a cobertura de pomelo

  • 02 xícaras de suco de pomelo (01 e 1/2 pomelos grandes)
  • 02 colheres de sopa de gelatina em pó sem sabor
  • 02 colheres de sopa de açúcar refinado

para a decoração

  • 02 pomelos
  • açúcar demerara

Modo de preparo

para a massa

Quebre os biscoitos e bata num liquidificador ou processador até virar uma farofa. Misture a manteiga até ficar com uma consistência maleável e abra numa fôrma redonda de 28 cm de diâmetro, com fundo removível. Espete com um garfo por toda superfície da torta. Leve para assar à 200C graus por uns 10 minutos, ou até a massa dar uma secada. Deixe esfriar.

para o recheio branco

Dissolva a gelatina numa panela com a água fria e deixe por uns 3 minutos. Leve ao fogo baixo até derreter e dissolver por completo. Junte o açúcar, e misture até dissolver também. Bata num liquidificador o creme de leite, extrato de baunilha e acrescente a gelatina. Bata bem por uns 3 minutos. Despeje sobre a massa da torta e leve à geladeira por 1h30 ou até que fique firme.

para a cobertura de pomelo

Coloque o suco numa panela com a gelatina e o açúcar. Leve ao fogo baixo e misture até dissolver por completo. Espere esfriar e despeje sobre a torta. Leve à geladeira por mais uma hora, ou até que a gelatina fique firme.

Para decorar, descasque os pomelos e corte em gomos. Disponha sobre a torta, use sua criatividade.

 

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Torta de alho poró da D. Stella

Às vezes a cabeça dá tantas voltas que a gente se perde nos próprios devaneios. Ela cria realidades que só a gente enxerga, anseios e dúvidas.

Às vezes a cabeça dá tantas voltas que a gente se perde nos próprios devaneios. Ela cria realidades que só a gente enxerga, anseios e dúvidas. Como se num minuto tudo estivesse certo, no seguinte nem tanto. E, nesses momentos a gente dá um tempo, respira fundo e espera os minutos passarem, pesados e lentos. Põe um fone de ouvido e coloca uma seleção de música que te faz querer se mexer e se sentir uma bailarina. Ou canta bem alto debaixo do chuveiro quente, enquanto a àgua escorre pela cabeça, lavando os pensamentos. 

Foi assim quando eu decidi publicar esse post. Já estava tudo meio certo, o texto pronto, inclusive com chamada pelo Instagram. Mas aí, de um minuto para o outro, eu mudei de idéia. Nada de concreto com relação ao post. Mas de repente ele não preenchia minhas expectativas, não tinha mais vontade nenhuma de publicá-lo. Queria era deletar tudo. Não deletei, mas também não publiquei.

Respirei fundo e fui fazer outras coisas. Passou o dia das mães, fiz um almoço gostoso com a minha, minha tia e amigos. Veio a segunda-feira, e um trator chamado trabalho passou por cima de mim, e de todos meus ânimos que já eram poucos. Passei o dia fazendo contas, preenchendo planilhas, visitando contas de banco. Ao menos, os números, por sorte, me acalmam, eles me dão uma certeza que aquelas linhas do meu post não conseguiam me dar. 

Então, mais um dia passou, organizei a bagunça da minha mesa, joguei fora as tralhas acumuladas do mês e parece que a nuvem cinza pesada também passou. Ficou só um céu nublado. Uma lista de tarefas para fazer, e de algumas incertezas para resolver. Mas tudo bem, amanhã já é outro dia. 

O post? Bom, afinal decidi não jogar fora. Mas como não tinha muito como encaixar com isso aqui, ele vai como uma segunda parte, abaixo.


Mais uma daquelas preciosidades, que valem fortunas. Não vinha em seu caderninho de receitas, porque era tão fácil e batida, que se fazia de cabeça, no olho, semana sim, semana não. A tarta de puerros da D. Stella, que além de puerros levava muito queso rallado. Em dia frio, final da tarde, com um copo de vinho e nada mais. Ela fazia duas receitas de uma vez, porque uma não passava de uma tarde sobre a mesa. 

O frio em São Paulo chegou. Agasalhos fora do armário. Meias com chinelo. Chá quente antes de dormir. Vinho com soda (água com gás) nas refeições. Minha estação predileta está em seu auge, como o sol brilhante sobre o céu azul gelado. E essa torta tem lembrança dos meus primeiros anos de visita na casa da D. Stella. Era um pouco mais frio, mas o ar tinha o mesmo cheiro seco, de carvalho.

Há duas semanas atrás foi seu aniversário. Faria 95 anos. Sua receita, Stella, se depender de mim, vai perpetuar e reinar em nossas mesas por muitos anos mais. Salud!

Torta de alho poró da D. Stella

  • 01 e ½ copo de farinha branca

  • cerca de duas xícaras de café de água gelada

  • 02 colheres de sopa de óleo (milho, girassol ou canola)

  • pitada de sal

  • 03 talos de alho poró (pequenos)

  • 250g de queijo parmesão ralado

{ Modo de Preparo }

Corte o alho poro em rodelas grossas. Coloque numa panela com água fervente e deixe ferver até murchar (de 05 a 10 minutos). Passe por um escorredor e deixe por algumas horas, para secar a água. A dica da D. Stella era fazer o alho poró a noite, e deixar secando até o dia seguinte. 

Numa bancada limpa para trabalhar a massa, faça uma montanha com a farinha peneirada e deixe um buraco no meio. Junte aos poucos a água no centro e vá misturando aos poucos. Vá adicionando sal, a água e o óleo, até que a massa se solte, sem ficar pegajosa. Sove bem, até que fique bem uniforme. 

Divida em duas partes a massa. Abra um círculo com um rolo. Coloque na fôrma untada com manteiga e farinha, e disponha a base. A minha fôrma é pequena de 18cm de diâmetro.

Recheie com o alho poró, e o queijo ralado. Não economize no queijo. Abra a outra parte da massa. Se desejar, corte em tiras para decorar, para fechar a torta. Se colocar a massa inteira por cima, faça alguns furos para o ar quente. 

Asse em forno pré-aquecido a 200 graus C, por uns 50 minutos, ou até que a massa esteja bem dourada. Deixe esfriar. Sirva fria ou no dia seguinte com um copo de vinho.

 

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Torta de Cupuaçu da Lucy

Já escrevi por aqui algumas vezes que meu companheiro tem uma filha. Hoje ela tem quase 18 anos, mas quando a conheci, tinha apenas 9. E, para minha sorte, sempre me dei bem com ela, sempre fui aceita e acolhida como parte da família. Como se a gente sempre respeitasse o espaço uma da outra, sem crises de ciúmes ou de disputas. Pelo contrário, ela sempre foi amiga e companheira, pela sua personalidade alegre, receptiva, sempre de bom humor, cantando e sorrindo.

Lucy morou por alguns anos na Bahia, mais precisamente em Serra Grande, uma vila entre Itacaré e Ilhéus, com sua mãe. Aqui, eu vim visitá-la algumas vezes, um lugar bem charmoso, mas que costuma ficar sem a muvuca do turismo, mesmo em alta temporada - o que é uma maravilha. Serra Grande, é daquelas vilas, em que a pracinha é o centro de tudo, onde todo mundo se cumprimenta na rua - e quase todo mundo se conhece. Aqui, você toma uma bola de sorvete por R$ 1,00. Fim de tarde é hora de comer uma tapioca de carne seca com banana arretada (com bastante pimenta) e tomar um suco de cacau. A praia é daquelas no meio da mata, com a vegetação ainda preservada, sem condomínios totalmente desconectados da natureza. As casas não tem muros, e se tem é daqueles que você consegue pular fácil :). Tem cachoeiras com poços, em que as crianças saltam sem medo (eu disse crianças, ok?)

E foi aí, que minha linda viveu parte de sua adolescencia. Entre uma tarde surfando e outra fazendo circo, ela aprendeu como se transforma aquela torta básica de limão (ou de maracujá) em torta de cupuaçu. A massa simples feita de biscoito maisena com manteiga. E o creme batido com uma porção de creme de leite, outra de leite condensado e outra de poupa de cupuaçu. Como a fruta é azedinha, ela ficou perfeita. O sabor é único, solar e fresco. Como as praias daqui. That’s Bahia, mainha!

Torta de Cupuaçu da Lucy

cerca de 12 porções

  • 200g de biscoito de maisena
  • 150g de manteiga
  • 300 ml de leite condensado
  • 300 ml de creme de leite
  • 300g de poupa de cupuaçu

Processe os biscoito picado no liquidificador até virar uma farofa. Numa fôrma de aproximadamente 28cm de diâmetro, coloque o biscoito processado e a manteiga amolecida. Amasse bem até formar uma massa. Abra a massa na fôrma, para obter a base da torta. Tente não deixá-la muito fina. Leve ao fôrno pré-aquecido a 180 graus de 10 a 15 minutos, até dourar um pouco. Tire e deixe esfriar.

Bata o creme de leite, leite condensado e a poupa de cupuaçu no liquidificador até obter um creme homogêneo. Despeje o creme sobre a massa e leve à geladeira. Deixe por pelo menos umas 3 horas ou até que fique firme.

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Torta extra dark de chocolate

Dias frios, cobertor e chocolate são quase um clichê. Em épocas de tpm, então, nem falar…  Movida pela variação hormonal, fui em busca da receita perfeita, peso-pesado na categoria cacau; algo como esta aqui top de torta de chocolate do blog da alemã Sabrina Sue.

Eu já expressei aqui o quanto aprecio receitas simples e fáceis, mas que agradam e surpreendem tanto pelo paladar, quanto pelo visual. Adoro navegar pela web e encontrar tais preciosidades. Essa sobremesa é assim.

A massa é feita de bolachas do tipo Negresco (ou Oreo), que a torna super escura. O recheio é feito de ganache do tipo mais fácil impossível, que o torna um coringa para tantas outras sobremesas. Já vi muita gente torcer o nariz para as massas feitas de biscoito… Para mim, particularmente, são uma mão na roda, aliados da praticidade e da preguiça, e não deixam a desejar no quesito sabor e textura.

A verdade é que eu não resisti e resolvi experimentá-la no mesmo dia… O resultado foi tão bom, daqueles que as pessoas ficam perguntando se foi você mesmo quem fez, começam a virar os olhinhos e a suspirar gemidos, e você fica parecendo que até sabe cozinhar… :D

Torta de chocolate extra dark | versão adaptada por Sabrina Sue

para a massa

  • 16 biscoitos tipo negresco ou oreo
  • 50g de manteiga derretida

para o recheio

  • 200ml de creme de leite
  • 200g de chocolate meio amargo

Processe os biscoitos (com recheio) no processador ou num liquidificador potente, até que virem farofa. Adicione a manteiga derretida e amasse até formar uma massa. Abra numa fôrma pequena redonda (até 20 cm de diâmetro). Você pode forrá-la com um papel filme se desejar desenformá-la. Leve a massa ao refrigerador por pelo menos 15 minutos.

Numa panela esquente o creme de leite até quase começar a ferver. Apague o fogo e junte o chocolate picado. Misture bem até derreter completamente e formar um creme homogêneo. Seu ganache está pronto (e delicioso). Preencha a massa com o creme e leve à geladeira por pelo menos umas 3 horas (às vezes precisa mais um pouco para ficar bem firme e consistente na hora de cortar!).

O ideal é deixar de um dia para outro para ficar bem firme.

 

Sirva com um copo de leite gelado, ou um chá quente, debaixo das cobertas. :)

Produção: Dona da Casa! Fotos: Luiza Melo

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Torta de espinafre com queijo feta

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Tenho fases de seriados, em que acompanho assistindo capítulos seguidos, de forma a acabar a temporada em poucos dias. É um jeito de me desligar do mundo completamente e conseguir me desconectar dos problemas rotineiros cansativos.

Ultimamente no entanto, meu ópio nas horas vagas tem sido uma fissura por programas culinários da GNTJamie OliverTempero de Família e Nigellasão meus preferidos, nesta ordem. Adoro vários outros, mas estes daí, eu boto para gravar no receptor de sinal, e assisto direto 4, 5 ou 6 programas seguidos. Muitos episódios são antigos, mas igualmente confortantes.

O que mais me fascina, além da própria cozinha, é o carisma dos apresentadores e cozinheiros. A simpatia, e a forma de confidenciar temperos com bobagens (no bom sentido) diante das câmeras entre uma cebola picada e um alho refogado, são para mim, o ingrediente infalível para o sucesso desses programas.

No Jamie’s 30 Minute Meals, aprendi uma receita fácil e bem gostosa. Mesmo com a substituição de alguns ingredientes, a torta de espinafre com queijo feta ficou deliciosa. Não precisa ser popeye para repetir o prato, e o queijo feta dá a sofisticação necessária para essa refeição com cara de preguiça. Quer aprender?

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Torta de espinafre com queijo feta | versão adaptada da receita de Jamie Oliver

  • 5 ovos
  • 300g de queijo feta
  • 150g de queijo parmesão ralado
  • 2 pacotes de espinafre
  • 30g de amêndoas picadas
  • 1 pacote de massa folhada
  • 2 colheres de sopa de manteiga
  • pedaço de papel manteiga (para cubrir uma fôrma)
  • temperos: sal, azeite, orégano, pimenta do reino, noz moscada, raspas de limão e alecrim

Junte num recipiente, os ovos, o queijo feta despedaçado, o parmesão ralado, as amêndoas, sal, pimenta e o orégano. Não precisa misturar muito, para não desmanchar demais os ovos.

Numa frigideira, refogue o espinafre em azeite e fogo alto, uns 2 minutos até que esteje murcho. Tempere com noz moscada, sal, pimenta, raspas de limão e coloque a manteiga.

Amasse o papel manteiga e molhe-o, abra sobre uma superfície. Coloque azeite e sal e espalhe sobre o papel. Abra a massa sobre o papel untado e cubra sobre uma fôrma.

Junte o espinafre à mistura de queijos e ovos e jogue sobre a massa. Polvilhe queijo ralado (eu coloquei uns pedaços de queijo mussarela fatiados que tinha na geladeira), feche a torta com a massa, e coloque alecrim sobre a torta.

Pode esquentar no fogo alto por uns 2 minutos antes de levar ao forno pré-aquecido, 200 graus. Asse por uns 20 minutos ou até que a massa esteja dourada!

Ridiculously good!

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Torta de Maracujá

Esta semana tive uma surpresa no quintal de casa. Descobri que a trepadeira que sobe o muro e a árvore de casa é um maracujazeiro… E, como eles estão caindo aos montes, os próximos posts aproveitar-se-ão dessa fruta da estação!…

O maracujá é do tipo azedo (infelizmente não é o doce), e dá para aproveitar para fazer algumas receitas doces, muito suco e molhos deliciosos.

Uma receita hiperfácil de fazer é a torta de maracujá. Ela pode servir de base para experimentar com outras frutas, dessas de sementes, como morango, frutas vermelhas, romã, entre outras.

E para aproveitar o calor do verão, nada melhor do que uma sobremesa geladinha com a fruta da estação!…

Torta de maracujá

  • 3 maracujás azedos maduros
  • 150g de biscoito maria (pode usar de maisena também)
  • 50g de manteiga
  • 250g de iogurte
  • 150g de creme de leite
  • 12g de gelatina sem sabor
  • ½ favo de baunilha
  • 6 colheres de sopa de açúcar demerara

Quebre os biscoitos e processe-os até que fique uma farofa. Pode utilizar o liquidificador mesmo. Misture a manteiga derretida e aperte a massa, cobrindo o fundo da forma para a base da torta. Leve ao congelador por 20 minutos.

Bater numa tigela o iogurte, creme de leite, a baunilha e 4 colheres de açúcar. Dissolver a gelatina sem sabor em 3 colheres de sopa de água fervente. Para dissolver, colocar a gelatina aos poucos na água e misturar bem até que fique sem nenhum cristal. Agregar a gelatina dissolvida e continuar batendo.

Retire a forma do congelador e espalhe a poupa de 01 maracujá sobre a massa. Depois coloque por cima o creme batido. Leve ao congelador por mais 20 minutos.

Para a calda, utilize 2 maracujás e 2 colheres de sopa de açúcar. Dica: eu acrescentei 1 copo de suco de manga… Se você ainda não provou, a combinação da manga com o maracujá, está perdendo uma das misturas mais deliciosas e afrodisíacas! Cozinhe em fogo baixo até reduzir um pouco.

Depois de fria, jogue a calda sobre a torta…

Fruit de la passion tarte… Voilà!

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