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Viver de fazer sorvetes: sorvete de morango

A história dos sorvetes e todo o processo que acompanha sua produção têm sido mais longos e demorados que eu imaginava. Um dos meus primeiros sorvetes caseiro foi o de morangos.

A história dos sorvetes e todo o processo que acompanha sua produção têm sido mais longos e demorados que eu imaginava. Um dos meus primeiros sorvetes caseiro foi o de morango, há quase 2 anos atrás. Continua sendo um dos meus prediletos até hoje. A idéia de poder fazer o sorvete sabendo dos ingredientes que irão compor a fórmula, sem espessantes de origem duvidosa ou corantes artificiais, e o mais importante, mantendo o sabor real do sorvete, foi o canto da sereia para mim. Naquela época, não passava pela minha cabeça traçar um projeto pessoal com relação a isso tudo. Mas aos poucos, a idéia foi crescendo e maturando por dentro, idéias florescendo, feito maria-sem-vergonha no brejo.

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Nos últimos meses, tentei acelerar o processo, fiz um curso de sorvetes, estou com pilhas de livros sobre o assunto. Até que percebi que, a verdade é que eu não quero apressar nada. Atropelar a beleza desse processo criativo que precisa de amor e carinho para crescer, não faz sentido algum. Quero fotografar cada etapa, quero registrar todo o processo, quero sentir cada colherada derretendo devagarinho na boca. 

Se afinal, tudo isso vai sair do papel ou não, para mim não importa mais. Foi tanta riqueza agregada e tanto aprendizado indireto, tantas amizades feitas no caminho, tantos desafios propostos e atingidos, que o lucro já é todo meu. Sinto alegria quando penso nisso tudo, aquela que preenche o coração. Vou passo-a-passo, me divertindo, fotografando e comendo muito sorvete. Nada mais importa.

 

"Let me take you down
Cause I’m going to

Strawberry fields

Nothing is real
And nothing to get hung about
Strawberry fields forever"

{ Strawberry Fields Forever, The Beatles }

Fotos: Dona da Casa!

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Sorvete de Romã

Semana de reformas em casa. Duas. Uma do encanamento do esgoto. Outra do ladrilho da piscina. Tem pó e terra por todos os cantos da casa.

Semana de reformas em casa. Duas. Uma do encanamento do esgoto. Outra do ladrilho da piscina. Tem pó e terra por todos os cantos da casa. E, com as águas de março fechando o verão, a casa está literalmente afundada na lama (para não dizer outra coisa). Para completar o cenário marrom, a faxineira de casa pediu demissão. E, apesar do desgaste, cansaço e da sujeira pela casa, tenho mantido o bom humor e a paciência, esses dias.

Entrevistando candidatas para substituir a Joana, passando pano de chão pela casa (a cada meia hora), discutindo com o pedreiro por entrar com o sapato cheio de barro pela sala adentro, terminando o balanço anual das finanças de 2015, convivendo com incertezas do negócio atual (sim, a crise é real), e correndo atrás das pendências dos novos projetos.

Inspirada pelo não se afetar pelas circunstâncias e jamais perder a elegância, de Claire Underwood, tenho mantido a cabeça erguida, tentando matar um leão por dia, testando receitas de sorvetes da #lililovesicecream, convivendo com as adversidades dos tempos, percorrendo de avental na cintura pela casa e de galocha nos pés, pela rua. Vivemos dias estranhos, de valores rarefeitos, de certezas efêmeras. É preciso mutar e adaptar-se, mesmo sem ter a menor idéia para onde. É hora de transformar, jogar fora, e de se conformar com o desconforme. É pau, é pedra, é o fim do caminho. São as águas de março fechando o verão.

“É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração”

{  Águas de Março, de Tom Jobim }

Nem tudo é lama. Às vezes, é romã. Essa receita mara e cor-de-rosa é mais uma do livro de receitas da Linda Lomelino, o Ice Cream: sorvete de romã. Ficou refrescante, perfeito e delicioso. É promessa de vida no teu coração.

Sorbet de Romã | receita original do livro Ice Cream

aproximadamente ½ litro

  • 01 romã extra grande

  • 07 colheres de sopa de leite

  • 07 colheres de sopa de creme de leite fresco

  • 05 colheres de sopa de açúcar

  • suco de ½ limão

  • 02 colheres de sopa de vodka

Bata as sementes de romã com o leite, açúcar. Coe. Junte o creme de leite, a vodka e o suco de limão, misturando até ficar homogêneo.

Processe a mistura na máquina de sorvetes, conforme as instruções do fabricante. Quando estiver pronto, coloque num recipiente e leve ao congelador por pelo menos 3 horas antes de servir.

Não tem máquina de sorvete?

alternativa 1alternativa 2alternativa 3

Uma das formas é: coloque num pote e leve ao congelador. A cada hora, bata a mistura num processador para mantê-la cremosa. Você vai ter que repetir este processo por pelo menos umas 3, 4, 5 vezes, até atingir a cremosidade que você quer.

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Sorvete de Pimenta Rosa

Foi no nosso encontro de Natal, que conheci a Gória Huk (a Renata Barella) pessoalmente aqui em casa. Entre as coisas fofas que ela me trouxe, uma receita de sorvete de pimenta rosa, que despertou minha curiosidade, afinal #lililovesicecream. Estava ensaiando preparar esse sorvete aqui em casa, quando sobrasse uma brecha durante a minha semana.

A pimenta rosa, ou aroeira vermelha, tem um aroma bem pronunciado; como uma amiga minha costuma dizer, ele traz estrelinhas ao paladar, e não arde tanto (só um pouco). O sorvete de pimenta rosa, traz esse mesmo aroma, que combinado com a baunilha, deixam um perfume na boca absurdamente inesperado, na qual novas conexões neurológicas são formadas para poder processar nas papilas gustativas o entendimento e apreciação dessa combinação inusitada, sem referência prévia.

Como a receita que a Gória me passou, da Making Artisan Gelato precisava de termômetro, fiz uma adaptação simples, para a base caseira que costumo preparar em casa, mas com, basicamente, os mesmos ingredientes da receita. 

Gória, obrigada, amei! Estou te devendo um affogatto agora! ;)

Sorvete de Pimenta Rosa | adaptação do livro Making Artisan Gelato

aproximadamente 750 ml

  • 02 xícaras de leite
  • 01 xícara de creme de leite
  • 02 ovos
  • ¾ xícara de açúcar
  • 01 colher de sopa de extrato de baunilha
  • 1/8 xícara de pimenta rosa + 01 colher de chá da pimenta levemente amassada

Coloque o leite e o creme de leite ao fogo, quando começar a ferver, apague. Adicione as pimentas e deixe em infusão por pelo menos 1 hora. Coe, pressionando bem as pimentas para extrair todo o sabor. Leve ao fogo novamente até quase começar a ferver. 

Num recipiente bata os ovos com o açúcar, por pelo menos 5 minutos, até ficar um creme esbranquiçado fofo. Junte o leite quente e misture bem. Leve ao fogo baixo, misturando sempre, até começar a engrossar (uns 7 minutos).

Deixe esfriar. Processe a mistura na máquina de sorvetes, conforme as instruções do fabricante. Quando estiver pronto, coloque num recipiente e leve ao congelador por pelo menos 3 horas antes de servir.

Não tem máquina de sorvete?

 

Uma das formas é: coloque num pote e leve ao congelador. A cada 3 horas, bata a mistura num processador para mantê-la cremosa. Você vai ter que repetir este processo por pelo menos umas 3, 4, 5 vezes, até atingir a cremosidade que você quer.

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Sorvete de Jabuticaba

Um sorvete delicioso, na companhia de amigas.

Ainda não inventaram coisa melhor que estar com os amigos. Trocar histórias e confidências. Dar conselhos ou receber puxões de orelha. Rir ou tirar sarro. Falar por horas, sem se dar conta. A tarde voar, enquanto se toma sorvetes.  Foi assim, semanas atrás, com a Elke e a Dani. E, pelo que tudo indica, vai ser assim, sempre que der.

Este sorvete foi feito com jabuticabas do pé que está no jardim lá do espaço do Gabriel. A árvore já dá fruta a muitos anos, mas só agora elas saíram bem docinhas. Deu até um pouco de dó de fazer sorvete com elas, de tão gostoso que estava de comer assim na hora, colhida do pé. Mas o resultado ficou lindo, lindo. A textura nem tanto. Ficou bom para picolé. Mas a gente comeu mesmo assim, se deliciou e adorou igual.

“Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado do que é justo.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo. O essencial faz a vida valer a pena.”

 

{ O tempo e as jabuticabas, Rubem Alves }

Sorvete de Jabuticaba

cerca de ½ litro

  • 300g de jabuticaba

  • 9 colheres de sopa de açúcar

  • 3 colheres de sopa de água

  • 01 colher de sopa de extrato de baunilha

  • 9 colheres de sopa de leite

  • 1 copo de creme de leite

Lave bem as jabuticabas e tire os cabinhos. Bata num liquidificador até ficar uma pasta.

Numa panelinha, ferva o açúcar, a água e a baunilha por uns 5 minutos, até ficar uma calda. Junte a calda morna às jabuticabas. Agregue o leite e o creme de leite. Misture tudo.

Processe a mistura na máquina de sorvetes, conforme as instruções do fabricante. Quando estiver pronto, coloque num recipiente e leve ao congelador por pelo menos 3 horas antes de servir.

Não tem máquina de sorvete?

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Uma das formas é: coloque num pote e leve ao congelador. A cada hora, bata a mistura num processador para mantê-la cremosa. Você vai ter que repetir este processo por pelo menos umas 3, 4, 5 vezes, até atingir a cremosidade que você quer

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Sorvete de Earl Grey

Existe algo no ar frio de julho que aconchega meu espírito de forma diferente. Uma sensação de liberdade e conforto. Uma vontade de estar em lugares novos, de aprender coisas novas.

Existe algo no ar frio de julho que aconchega meu espírito de forma diferente. Uma sensação de liberdade e conforto. Uma vontade de estar em lugares novos, de aprender coisas novas. Visitar museus, livrarias, cafés e mercearias. Dá saudades de amigos antigos, de conversar até a noite virar, de contar histórias, dar risadas, ficar juntos. É como se a alegria do verão, pudesse ser vivida agora no aconchego do frio; a necessidade de se intimar para reunir o calor produz motivos para estarmos juntos, sentados à mesa, dentro de casa, em volta do fogo.

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Meu coração fica mais alegre nessa época, mas uma alegria diferente daquela que se dá no verão. É como se um sorriso tranquilo se abrisse no meu peito, como uma garrafa de vinho, com cheiro da madeira queimando na lareira, ao som de Nina Simone ou Bach. É como se minha preguiça usual tivesse seu tempo, seu ritmo e, até, seu charme e, portanto, ela ficasse paradoxalmente mais desperta. O ar frio de julho tem cheiro de assado, de massa ao sugo, de caldo apimentado. Tem cara de forno a lenha, de panela de ferro, de fogo lento. Tem gosto de chá preto com bergamota, de bolo sequinho, de capuccino com chantilly e canela. O ar frio de julho é um convite de amor, com versos escritos à mão.

Nessa atmosfera descrita acima, me inspirei em testar aquilo que mais gosto de fazer: sorvetes. Queria uma receita diferente, mas que tivesse a ver com tudo isso. Sorvete de Earl Grey, um dos meus chás favoritos. A receita vem do livro Ice Cream, da musa Linda Lomelino que chegou essa semana em casa. São 79 receitas e eu estou como uma criança numa loja de brinquedos, pirada no melhor sentido. Espero que você goste tanto como eu.

Sorvete de Earl Grey | Receita adaptada, do livro Ice Cream

750 ml

  • 02 xícaras de leite integral
  • 01 xícara de creme de leite
  • 05 saquinhos ou 05 colheres de sopa de chá earl grey
  • 09 colheres de sopa de açúcar
  • 03 ovos caipiras
  • 01 colher de sopa de extrato de baunilha

Esquente o leite até o ponto de fervura. Coloque os saquinhos de chá e deixe em infusão por uns 30 minutos. Bata os ovos com açúcar até ficar um creme espesso (por uns 4 minutos). Junte o leite (aperte bem os saquinhos com a mão mesmo para sair todo chá) e misture bem.

Leve a mistura ao fogo baixo. Misture sempre até engrossar. Coloque o extrato de baunilha. Deixe esfriar.

Coloque na máquina de sorvetes e siga as instruções do fabricante. Quando estiver pronto, coloque num recipiente fechado e leve ao congelador por pelo menos 3 horas antes de servir.

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Sorvete de Camomila com Mel

É oficial: virei a maníaca dos sorvetes. Desde a aquisição da máquina, litros e potes, entram e saem do congelador todos os dias. Uma vontade de experimentar fazer todos os sabores do mundo, dos tradicionais aos mais heterodoxos. Acho que a graça da cozinha é justamente essa: quando ela te permite traduzir sua criatividade em pratos e receitas. É como se seu dia ficasse mais alegre por alguma inspiração gastronômica que você tem só de pensar em cozinhar.

Se eu soubesse que isso ia acontecer por conta da sorveteira, eu teria comprado antes… Nossa casa virou um júri de cada litro que sai da máquina, um pretexto para a gente se reunir na mesa (ou de pé ao lado da geladeira), discutindo a cremosidade e a textura, intercalando colheradas e risadas. E aí está outra “fabulosidade” (baixou o Guimarães Rosa, gente!) da cozinha, a capacidade de criar encontros e juntar pessoas em torno da comida.

Neologismos à parte, com a primavera chegando, e os dias de sol na janela, escolhi um sabor floral e doce para testar: camomila com mel… A inspiração veio da magnífica revista Kinfolk, com algumas adaptações no preparo. Dessa vez, eu aumentei a proporção de ovos na receita, já que usei leite semi-desnatado - quis me jogar quando vi que comprei uma caixa inteira do leite errado! - e olha só, o sorvete ficou mais cremoso que nunca!

Se você gosta de chá de camomila, vai amar. Se não, vai adorar também: a mistura do mel com a erva deixa o sorvete extremamente aromático, leve e inusitado. Vale experimentar!

Sorvete de Camomila & Mel | versão adaptada da Kinfolk

  • 01 litro de leite integral;

  • 04 ovos;

  • 01 xícara de mel;

  • 02 colheres de açúcar mascavo;

  • 02 colheres de sopa de camomila desidratada; e

  • 250g de creme de leite

Coloque a camomila e o mel em uma panela e leve ao fogo alto. Quando começar a ferver, abaixe o fogo, e deixe por 03 minutos. Junte o leite e o creme de leite e esquente até quase ferver.

Bata bem os ovos com o açúcar mascavo. Junte a mistura do leite quente. Coloque tudo de volta na panela e leve para cozinhar em fogo baixo até engrossar. É importante não deixar a mistura ferver para não talhar.

Coe o creme e leve à geladeira ou congelador para esfriar. Coloque a mistura na máquina de sorvete, e siga as instruções do fabricante.

Não tem máquina de sorvete? Aprenda com a Nigella: Ou seja, se não tiver a máquina, coloque num pote e leve ao congelador. A cada hora, bata a mistura num processador para mantê-la cremosa. Você vai ter que repetir este processo por pelo menos umas 3 vezes. Dá mais trabalho, e não vai ficar a mesma coisa, mas minha sogra fazia assim há 50 anos atrás - inclusive, ela fazia no garfo!.

Absolutamente fabuloso!

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Sorvete de Morango

De volta da Nova Zelândia, trouxemos na mala algo que nos rendeu boas risadas dos nossos amigos de lá: uma sorveteira elétrica.

De volta da Nova Zelândia, trouxemos na mala algo que nos rendeu boas risadas dos nossos amigos de lá: uma sorveteira elétrica… Digamos que não é bem algo que se traz de viagem, mas neste caso, fazendo as contas do quanto gastamos anualmente em sorvete no Brasil, a gente achou que valia a pena o investimento… E se existe um grande defeito nosso, é ser um casal meio sacoleiro (haja bugiganga!), especialmente, nas viagens…

Meu sorvete predileto é o de morango, mais especificamente o da Häagen-Dazs. O sorvete deles não tem aquele corante rosa horrível que a gente vê por aí, ou espessantes de origem duvidosa… Tem pedaços da fruta mesmo e o sorvete tem gosto de… adivinha… morangos! Mas o preço é bem pouco acessível.

Bom, o primeiro teste foi o clássico sorvete de baunilha, que mais parecia um crème brûlée de tão delicioso. Para o sorvete de morango, então, usamos ele como base e só acrescentamos a fruta no final. O resultado ficou totalmente empatado com a marca americana.

Confesso que desde que adquirimos a máquina de sorvete, temos nos tornado máquinas de comer sorvetes, mesmo assim, desconfio que devemos fazer uma boa economia no balanço final das contas.

Ah, e sobre tomar sorvete no inverno? Adoro.

Sorvete de Morango

1 litro e meio de sorvete

  • 500 ml de leite integral

  • 500 ml de creme de leite fresco

  • 400g de morangos (duas caixinhas - orgânico, por favor!)

  • 01 limão

  • 02 colheres de sopa de vinagre balsâmico

  • 01 copo de açúcar demerara

  • 01 vagem de baunilha (ou 01 colher de chá do extrato se não tiver)

  • 04 ovos

Coloque para ferver o leite e o creme de leite com a baunilha (cortada ao meio e junto com as sementes raspadas). Quando levantar fervura, apague o fogo e deixe por uns 20 minutos tampado.

Bata os ovos com o açúcar até ficar um creme claro. Jogue o leite quente nessa mistura e continue batendo. Volte tudo ao fogo, misturando sempre, em fogo brando até engrossar. Deixe esfriar e leve à geladeira.

Numa vasilha, pique os morangos, acrescente 02 colheres de açúcar, o suco do limão e o vinagre. Deixe marinando enquanto o creme esfria. Amasse os morangos ou bata-os no liquidificador.

Quando o creme estiver frio, misture com o purê de morangos. Aí, é só levar a mistura para a máquina de sorvete por aproximadamente 15 minutos. Guarde no congelador e espere pelo menos 1 hora antes de servir. - Como minha sorveteira suporta apenas 1 litro por vez, repeti o processo na máquina 2 vezes (sim, somos exagerados…).

Não tem máquina de sorvete? Aprenda com a Nigella!

Ou seja, se não tiver a máquina, coloque num pote e leve ao congelador. A cada hora, bata a mistura num processador para mantê-la cremosa. Você vai ter que repetir este processo por pelo menos umas 3 vezes.

Para descrever como ficou, faço das palavras da musa Nigella, as minhas:

“Tem sabor de céu azul, do sol batendo nos ombros;
uma memória ideal do verão num formato gastronômico perfeito.”

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