Bolo de chocolate com doce de leite e café
Agosto trouxe ventos da transformação e de muitas alegrias. Sim, tive semanas insanas, daquelas que me arrependi de ter saído da cama, que dava vontade de sumir ou às vezes chorar de desespero. Os ares de Perses, levaram tudo aquilo que há tempos se arrastava sem solução. E quando eu já tinha desistido de uma série de sonhos, de outros tantos planos, eles despencaram dos céus, sobre nossos colos. Espero compatilhar, em posts futuros, as boas notícias, que fazem meu coração se aquecer só de pensar.
Entre os motivos de comemorar, tem o layout novo do blog, que finalmente saiu. Meu primeiro trabalho como fotógrafa foodstylist, para a [eu] orgânico. E o aniversário de 3 anos do blog. Na verdade, o aniversário foi no finalzinho de julho, acabei me esquecendo e, depois, no meio de tanta coisa acontecendo, adiei umas três vezes a comemoração. Até que decidi que ia acontecer atrasado mesmo, desse jeito, improvisado e errado, meio como esse blog, que não tem pretensão de ser perfeito, mas tem toda intenção de fazer bonito.
Afinal, é aqui que a minha vida de ilustrações de infância da poesia de Álvaro de Campos existe, no tic-tac estalado do teclado. Às vezes, a outra - do caixão - se funde e se confunde com essa também, então o falso às vezes pende para o verdadeiro, e a vida se torna uma só.
Para comemorar, fiz meu primeiro bolo decorado sozinha, com toda a técnica e dicas que aprendi na aula de bolos decorados da Camila Dutra, do Feitocom.Amor. E a receita eu adaptei uma da Linda Lomelino. Bolo de chocolate, recheado de doce de leite, com cobertura de chocolate com café. Hum... define.
Feliz 3 aninhos!
"Temos todos duas vidas:
A verdadeira, que é a que sonhamos na infância,
E que continuamos sonhando, adultos num substrato de névoa;
A falsa, que é a que vivemos em convivência com outros,
Que é a prática, a útil,
Aquela em que acabam por nos meter num caixão.
Na outra não há caixões, nem mortes,
Há só ilustrações de infância:
Grandes livros coloridos, para ver mas não ler;
Grandes páginas de cores para recordar mais tarde.
Na outra somos nós,
Na outra vivemos;
Nesta morremos, que é o que viver quer dizer;
Neste momento, pela náusea, vivo na outra...
Mas ao lado, acompanhamento banalmente sinistro.
Ergue a voz o tic-tac estalado das máquinas de escrever."
- Dactilografia. Poesias de Álvaro de Campos. Fernando Pessoa. 1944.
Bolo de chocolate com doce de leite e café | receita adaptada do call me cupcake
{ para o bolo }
- 100g de manteiga sem sal
- 360g de farinha branca
- 80g de chocolate em pó
- 02 colheres de sopa de fermento
- 380g de açúcar
- 03 ovos
- 300ml de leite
- 200ml de café forte (expresso se tiver)
{ cobertura de chocolate e café }
- 200g de chocolate meio amargo 70%
- 300g de manteiga amolecida
- 60g de chocolate em pó
- 02 colheres de sopa de extrato de baunilha
- 04 colheres de sopa de café forte (expresso se tiver)
- 180g de açúcar de confeiteiro
{ recheio }
- 150g de doce de leite
- sal marinho
Modo de Preparo
{ para o bolo }
Derreta a manteiga e deixe esfriar. Peneire todos os ingredientes secos (farinha, chocolate em pó, fermento e o açúcar) numa vasilha. Junte todos os outros ingredientes e bata, apenas até a mistura tornar-se homogênea.
Divida a mistura igualmente em 3 fôrmas redondas, untadas com manteiga e farinha, de fundo removível de 15cm. Leve para assar em forno pré-aquecido a 180 C graus, por 35 minutos, até que a massa esteja assada. Deixe esfriar na assadeira por 15 minutos, e transfira para uma grade.
{ para a cobertura }
Quebre o chocolate em pedaços e derreta o chocolate (pode ser no microondas) e deixe esfriar em temperatura ambiente. Bata bem a manteiga até ficar esbranquiçada e cremosa. Junte o açúcar e o chocolate em pó aos poucos e continue batendo bem. Adicione o chocolate derretido, o extrato de baunilha e o café. Bata até ficar uma mistura brilhante.
Se os bolos estiverem com o topo arredondado, uniformize-os com uma faca serrada. Alterne a montagem do bolo com o recheio (espalhando o doce de leite, uma pitada de sal marinho e o creme da cobertura). Finalize com a cobertura por todo o bolo e decore.
Para melhor entendimento sobre montagem e decoração, faça uma aula com a Camila!
Muffins de Abóbora com Limão e reflexões intermináveis
Estou com 35 anos. Acho que venho repetindo essa ladainha faz 5 postagens, destrinchando meus anseios e minhas chatisses, desde que completei os meados trinta. Como se repetir 50 vezes o pai nosso e 20 ave marias, me santificasse de tanto rezar. As coisas têm acontecido ao meu redor desconexas, e ao final do dia, como num filme de Tarantino, todas as coisas estivessem estranhamente encadeadas, num labirinto lynchiano.
Os 35, para mim, anunciam o fim de uma adolescência estendida e o início de um adulto recém-nascido, na verdade, um feto em formação. Sinto diferenças no meu corpo que me desagradam, sua resistência a certos vícios é menor, e quando antes não precisava fazer muito para combater a ação do tempo e da lei da gravidade, agora, há de se empreender um certo esforço com intento de não deixar a peteca cair. Os hábitos precisam ser mudados por outros. Socialmente, os 35 significam para mim “casada e sem filhos”. Não ter filhos. Me coloca na estante de pessoas que aos 35 ainda não tem filhos. Astrologicamente, os 35 vêm firmar o que foi possível brotar, após a avalanche “retorno de Saturno”, aos 28.
Há duas semanas venho assistindo filmes dos anos 80 e 90. Abarcada por uma nostalgia na forma de se enxergar o mundo numa estética belissimamente decadente, em narrativas mais lineares, permeadas de sonhos ingenuamente depressivos, vejo minha vida hoje, filtrada e confinada sob esse paradigma. Existe uma parte de mim que aceita a passagem do tempo e se deixa levar pelo curso do rio. Outra, tem sonhos desfeitos, angústias de uma geração que viu a tecnologia triunfar sobre os sonhos, não conheceu seus heróis, mas cantava “we can be heroes, just for one day” com Bowie no cassete do walkman.
Essa dicotomia à beira da esquizofrenia, se conflita, briga, faz as pazes e se ama loucamente todos os dias, desde que me conheço. Sinto como se tivesse praticando roleta russa todos os dias, na tentativa de suicidar o incômodo dessa coexistência. Há energia despendida. Meu diagnóstico atual é consumida eternamente pelos anseios internos, como um cachorro correndo atrás do próprio rabo.
Talvez não haja remédio, não sei bem se há como mudar certas formas de pensar tão enraizadas em sua plasticidade e em seu funcionamento rotineiro. Tão afixadas sob meus valores e intrínsecas ao meu modo de vida. E quando a gente acha que está tudo errado, vale começar do zero? Se tivesse um botão para resetar tudo, já teria apertado. Então, penso que talvez seja hora de recuar, e perceber de outra maneira. Voltar alguns passos para trás. Olhar para o lado. Dou de cara com o abismo. Então digo para mim mesma: é só a beira do abismo. Quando decidir pular, descobrir, então, finalmente, que as asas estavam sempre aqui.
Bolinhos de abóbora com creme de limão | Receita adaptada de Jamie Oliver
{ para os bolinhos }
- 400 g abóbora, descascada sem sementes
- 01 e ½ xícara de açúcar mascavo
- 04 ovos caipira grandes
- 01 xícara de farinha de trigo
- 02 colheres de chá de fermento em pó
- Punhado de nozes
- 1 colher de chá de canela em pó
- 175ml de óleo de canola
- pitada de sal
{ para cobertura }
- suco de ½ limão
- 70 ml de creme de leite
- 70 ml de iogurte
- 2 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro
- 01 colher de sopa de extrato de baunilha.
- flores de lavanda para enfeitar
Processe a abóbora em um processador (ou um liquidificador potente, como no meu caso), até ficar bem picado. Adicione o açúcar, e os ovos. Bata apenas para mesclar os ingredientes. Junte o sal, a farinha, o fermento em pó, nozes, canela e o óleo e bata novamente. Não bata muito, apenas o suficente para homogeneizar a mistura.
Preencha as forminhas de papel com a mistura de bolo. Asse no forno pré-aquecido a 180°C, entre 20 e 25 minutos, até que estejam dourados e assados. Retire do forno e deixe esfriar numa grade.
Para a cobertura, coloque o creme de leite, iogurte, açúcar confeiteiro e o suco de limão em um recipiente. Bata até que fique da consistência de um creme chantilly. Junte o extrato de baunilha e as raspas de limão. Coloque sobre os bolinhos já frios. Polvilhe flores de lavanda por cima.
Muffins de Amêndoas com Geléia de Framboesa
Muffins de Amêndoas com geléia de framboesa
Sabe quando algo sai perfeito? É o caso desses muffins. Queria algo que conseguisse captar e sintonizar esse sentimento de conforto de retornar para a casa.
Sabe quando algo sai perfeito? É o caso desses muffins. Queria algo que conseguisse captar e sintonizar esse sentimento de conforto de retornar para a casa. Algo que pudesse acompanhar com maestria um chá aveludado com perfume de flores e pimenta. Algo que pudesse agradar aos que passam pela minha casa, e eu pudesse oferecê-lo como uma declaração quase de amor: sinta-se a vontade por aqui.
Estou neste processo de volta à minha adorável casa. Já expressei nos posts passados o quanto aprecio o bem viver caseiro, como gosto do meu canto em particular. Como gosto de passar horas na cozinha, sem pressa nem ansiedade. Apenas separando ingredientes, folheando livros de receitas, esperando o bolo assar, enquanto seu aroma invade todos os cômodos da casa, convidando aos que estão por aqui a darem uma passada pela cozinha. Um motivo para se reunir, conversar, dar risadas entre um gole de chá e uma espiada no forno. Essa receita é assim. Nostalgia do que é, afeto e conforto, num final de tarde que passa lento, mas ainda assim, cheio de bossa.
Muffins de Amêndoas com Geléia de Framboesa | receita adaptada do livro What Katie Ate
rende 12 bolinhos
- 120g de manteiga derretida mas fria
- 02 ovos
- ½ xícara de água morna
- 1 e ¼ xícara de farinha de trigo
- 3 colheres de chá de fermento em pó
- ½ xícara de farinha de amêndoas
- 01 xícara de açúcar
- 01 colher de chá de canela em pó
- 01 maçã descascada e picada
- 02 colheres de chá de extrato de baunilha
- raspas de 01 limão siciliano
- geléia de framboesa ou qualquer outra que te agrade (cerca de duas colheres de café por bolinho)
- amêndoas em lâminas para enfeitar (cerca de meia xícara)
- acúcar mascavo para polvilhar
Coloque numa tigela os ingredientes secos: farinhas, fermento, açúcar, canela e as raspas de limão. Misture-os bem.
Numa outra misture os ovos batidos, a manteiga, a água morna e o extrato de baunilha. Quando estiver homogêneo, agregue os ingredientes secos. Junte a maçã picada. Distribua numa fôrma com 12 orifícios forrados com papel manteiga ou forminha de papel própria para os bolinhos.
Cubra até ¾ de cada fôrma. Coloque cerca de duas colheres de chá de geléia para cada bolinho e as amêndoas em lâminas por cima de tudo. Polvilhe com açúcar mascavo e leve para assar em forno pré-aquecido a 180 graus, por 30 minutos aproximadamente, ou até que os bolinhos estejam assados e dourados. Coloque mais geléia se desejar.
Budín Ingles da D. Stella
Essa é uma dessas idéias que estão se espalhando pela web. Ao invés de presentear com um panetone, uma fôrma de bolo inglês caprichada e feita com todo carinho por você mesma.
Essa é uma dessas idéias que estão se espalhando pela web. Ao invés de presentear com um panetone, uma fôrma de bolo inglês caprichada e feita com todo carinho por você mesma. Nenhuma novidade, até aqui. Minha contribuição fica por conta da receita, que vem da minha sogra, uma argentina de 93 anos, que há 6 anos atrás, me ensinou a assar meu primeiro bolo. Só não daria para imaginar que essa receita seria imbatível pelos 6 anos seguintes e, ao que tudo indica, muitos outros pela frente.
Sem exagerar, já experimentei e publiquei outras tantas boas receitas por aqui de bolo. Mas esta não tem competição. A primeira vez que experimentei, fiquei totalmente obcecada; não conseguia parar de comer, daquele jeito que você perde a vergonha, mas não a gula. Minha sogra arregalava os olhos, levantava uma das sobrancelhas e dizia “mirá como come esta chica!”, enquanto eu cortava o terceiro pedaço, já pensando no quarto.
Lembro até hoje, ela abrindo aquele livro de capa dura, antigo de páginas soltas, rasgadas e amareladas. Buscava a receita do “budín ingles” e separava os ingredientes rigorosamente bem mensurados. E dizia “podés incrementar con lo que quieres: pasas de uvas, nueces, o chocolate! queda muy rico”. E eu não imaginava o quanto essa receita poderia modificar minha vida, más allá del paladar.
Para quem não sabia cozinhar absolutamente nada, como já contei algumas vezes por aqui, esse rito de iniciação na cozinha, despertou algum desejo inconsciente dentro de mim. Talvez pelo choque de gerações e culturas, talvez algo ancestral do arquétipo feminino do encontro de duas mulheres na cozinha, talvez por encontrar algo que eu nem sabia que procurava tanto.
Essa receita portanto é um tanto sagrada para mim. É de ocasiões especiais, é de se comer até a última migalha na assadeira. É o meu presente compartilhado com muito carinho neste natal para quem, assim como eu, vê muito valor nessas raras preciosidades da vida.
Budín Ingles da D. Stella
- 250 gramas de manteiga sem sal amolecida
- 01 xícara de açúcar cristal
- 04 ovos
- 02 xícaras de farinha com fermento
- 01 colher de chá de extrato de baunilha
- nozes, amêndoas, castanhas, uvas passas, damascos, frutas cristalizadas e chocolate.
Bata bem a manteiga com o açúcar até se formar um creme (por pelo menos uns 5 minutos). Junte os ovos, um a um, batendo bem após adicioná-los. Junte a farinha e apenas misture até ficar homogêneo.
Desligue a batedeira e junte o extrato de baunilha e as frutas e castanhas picadas. Misture bem. Numa fôrma untada retangular ou com furo no meio coloque a mistura. Leve para assar num forno pré-aquecido à 180 graus e deixe por pelo menos 1 hora e 10 minutos, ou até que fique dourado. Apague o fogo e deixe o bolo dentro do forno até que esfrie para deixar a massa mais sequinha. Se você fizer de noite, após apagar o forno, deixe dentro de um dia para outro.
Feliz Natal!
Para presentear, prefira a fôrma retangular. Utilize papel manteiga ou de seda, barbantes coloridos e adesivos para enfeitar e personalizar seu presente.
Bolinhos de cenoura da Katie
Durante minha estadia na Nova Zelândia, descobri a alegria de se viver em pequenos cafés, inclusive de pequenas cidades à beira da estrada. E, numa dessas visitas, realizei minha melhor descoberta: o bolo de cenoura de lá.
Durante minha estadia na Nova Zelândia, descobri a alegria de se viver em pequenos cafés, inclusive de pequenas cidades à beira da estrada. E, numa dessas visitas, realizei minha melhor descoberta: o bolo de cenoura de lá. Na verdade, o bolo de cenoura fora do Brasil é totalmente diferente, principalmente pelo fato de não levar cobertura de chocolate como o nosso. Não que eu não adore o bolo de cenoura com jeitinho brasileiro, mas esse aqui…
Fato é que fiquei totalmente apaixonada por essa versão. Uma vez, a Beth do Local Milk disse que ela era do tipo que mantinha relações monogâmicas com determinados tipos bolos… Arrisco a dizer que esse bolo de cenoura, roubou totalmente a cena “bolística” do meu coração (rsrsr…)
Voltando para o Brasil, determinada a conseguir reproduzir essa façanha, encontrei uma receita no livro da What Katie Ate, para a minha alegria… Katie conta que desde a primeira vez que mordeu esse bolo, ela ficou totalmente obsessionada em conseguir fazer algo semelhante. Para a minha sorte, ela conseguiu transcrever a receita perfeita, e a minha lembrança culinária pôde ser fielmente preservada e apreciada!
Bolinhos de cenoura da Katie | receita original do livro What Katie Ate
- ½ xícara de passas brancas;
- 01 laranja;
- 01 colher de sopa de Cointreau;
- 1/3 xícara de açúcar mascavo;
- ½ xícara de óleo de canola;
- ½ xícara de mel;
- 03 ovos caipiras;
- 01 fava de baunilhas;
- ½ colher de chá de gengibre em pó;
- 1 e ½ xícara de farinha de trigo com fermento;
- 01 colher de chá de bicarbonato de sódio;
- 03 cenouras raladas;
- punhado de nozes; e
- pitada de sal
para o creme
- 01 xícara de açúcar confeiteiro;
- 85g de manteiga amolecida;
- 80g de cream cheese;
- 01 colher de sopa de creme de leite fresco; e
- 01 colher de chá de extrato de baunilha
Deixe as passas de molho no suco de laranja e Cointreau de um dia para outro, na geladeira.
Bata o açúcar mascavo, óleo, mel, ovos e as sementes de baunilha, e vá juntando os demais ingredientes secos peneirados - a farinha, gengibre em pó e o bicarbonato. Misture as cenouras no final.
Numa fôrminha untada para 12 unidades de muffins, preencha os com a mistura até ¾ de cada orifício. Leve ao forno pré-aquecido à 180 graus para assar por cerca de 45 minutos, ou até que você fure os bolinhos com um palito e ele saia limpo.
Para a cobertura, bater todos os ingredientes por cerca de 10 minutos. Cubra os bolinhos frios, polvilhe as nozes grosseiramente picadas e regue com um pouco de mel.
Dê sua primeira mordida e seja totalmente conquistado!
01 ano de Danny Bunny | com festinha no Dona da Casa! blog
Já dá para notar, que a gente não precisa de muito motivo para se reunir e criar coisas novas… Mas dessa vez, além da nossa vontade de inventar, tivemos razões do coração bem especiais… A Danny Bunny, está fazendo 1 aninho de vida nessa Páscoa! Foi nessa época, ano passado, que a coelhada da Dani Coelho invadiu lares e sonhos infantis (inclusive de gente grande) para substituir ou complementar a chocolatria desta data…
Assim como nos outros encontros especiais, que nos renderam ótimas risadas e belos posts, sugeri para a Dani da gente comemorar aqui em casa, afinal o espaço aqui é bem gostoso e eu adoro festa com cara de festinha de criança… :D
A princípio a gente ia fazer um picnic, mas como o tempo não ajudou, fizemos na sala de casa mesmo, com ares de chá da tarde.
Para nossa alegria, a comemoração foi adoçada com as gulodices da Douceur, doces finos feitos pela talentosíssima Lud Nogueira, que nos torturou com os brigadeiros, macarons recheados, bolo mousse, cupcakes de chocolate com groselha, charlotte com frutas vermelhas, popcakes… Além de deliciosos (só de lembrar a boca enche d'água), ficaram lindos de se ver!… E não é que a festa ficou uma graça?!
Aqui, você pode conferir alguns detalhes da produção, tanto da decoração, quanto dos quitutes açucarados… São idéias bacanas que você pode aproveitar para uma festinha infantil, ou uma tarde incrementada com as amigas dentro de casa.
Muitas flores, louça colorida, paninhos, fitas, docinhos, ovinhos pintados, balões com confetes… E, é claro, muitos coelhinhos e bichinhos de pano… E se você ainda não conhece a lojinha e as fofurices que a Dani faz, clica lá… Mas eu já aviso… dá vontade de ter um de cada!
Parabéns Dani!, Querida amiga e parceira!
muitos anos de vida e sucesso para a Danny Bunny!
mais uma vez, me diverti à beça!
beijos, Dona da Casa!
Produção: Dona da Casa! & Danny Bunny | Fotos: Luiza Melo | Confeitaria: Douceur
P.S.: Ah, no finalzinho, uma convidada bem especial, nos presenteou com sua querida presença, a Liana, da Academia Craft, que a gente só conhecia virtualmente… eu prometo contar em detalhes num próximo post…
Bolo de Iogurte com Limão Siciliano
Para mim, uma boa receita tem que aguçar o paladar. Tem que ter nuances. Doces excessivamente doces não me agradam. Gosto quando o açúcar é quebrado pelo contraste, seja azedo, amargo ou salgado. Tem que ter perfume também, um aroma que não é tomado pelo excesso do açúcar. Traz inspiração e aconchego.
Esse bolo consegue isso: a mistura entre o cremoso do leite (da manteiga e do iogurte), o azedinho perfumado do limão siciliano e o doce aroma da baunilha vão te levar a uma experiência extra sensorial. Não, eu não estou brincando!
Originalmente esta receita vem de um portal americano, o Food Network, eu fiz algumas adaptações, além fazer metade do proposto. Quanto estou testando novidades, não gosto de exagerar, para evitar o desperdício, caso algo saia errado. Enfim, mas ao final, deu certo, então a meia receita deixou um gostinho de queremos mais!…
Lemon sugar cake | bolo de limões sicilianos
- 100g de manteiga sem sal
- 2/3 xícara de açúcar cristal (demerara)
- 02 ovos
- 03 limões sicilianos
- pitada de sal
- 01 xícara e meia de farinha
- ¼ colher de chá de fermento em pó
- 01 copinho de iogurte (originalmente com creme de leite, mas fiz a troca e deu muito certo)
- 1/3 favo de baunilha
- açúcar confeiteiro para enfeitar
Bata a manteiga (à temperatura ambiente) com o açúcar por aproximadamente 5 minutos, até que fique um creme esbranquiçado. Junte os ovos (um por um, batendo bem após cada um), as raspas dos 3 limões e a pitada de sal.
Numa outra tigela misture o iogurte, o suco de 01 limão e as sementinhas da baunilha. Neste caso, eu recomendo muito que se utilize a baunilha em favo pelo sabor que já descrevi acima. Mas se não tiver, utilize um extrato bom.
Em outra tigela, peneire os secos: a farinha e o fermento. Vá adicionando, aos ingredientes batidos, a mistura líquida do iogurte com o suco do limão, alternando com a mistura seca da farinha, finalizando com a parte seca. Bater bem.
Despeje numa forma untada com manteiga e farinha, e coloque para assar por aproximadamente 50 minutos, num forno pré-aquecido a 180 graus, ou até que o bolo esteja cozido. Você sabe que está bom, quando fura com um palito e ele sai limpo.
Depois de desenformado e frio, você pode jogar uma calda feita com o suco de limão (01 é suficiente) mais 01 xícara de açúcar confeiteiro. Misture bem e jogue por cima. É importante que o bolo esteja frio, pois se você for desesperada e ansiosa com eu, não vai conseguir o efeito da calda glaceada…
Simplesmente dos deuses.