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Ovos no Purgatório

Comida afetiva numa versão vegetariana deliciosa.

Receita de Ovos no Purgatório

Essa receita é, para mim, a definição de comida conforto: a simplicidade de um ovo imerso no molho borbulhante de tomate bem condimentado. Para comer em dias frios, raspando a frigideira com um pedaço de pão arrancado com as mãos, intercalado com um gole de vinho, enquanto a gente observa o vapor da comida quente que embaça e condensa no vidro das janelas.

Faz um ano que essa receita foi publicada na Revista Claudia, junto com outras receitas igualmente deliciosas. Também é uma versão vegetariana, dessa receita aqui de anos atrás.

Receita de Shakshuka
Receita de Ovos no Purgatório
Receita de Ovos no Purgatório
Receita de Ovos no Purgatório
Receita de Ovos no Purgatório
Receita de Ovos no Purgatório
Receita de Ovos no Purgatório
Receita de Ovos no Purgatório
Receita de Ovos no Purgatório
Receita de Ovos no Purgatório
Receita de Ovos no Purgatório

Ovos no Purgatório

Comida conforto, perfeita para dias frios.

  • Rendimento: 02 porções

  • Tempo de Preparo:

Ingredientes
  • 5 tomates grandes
  • 1 cebola roxa picada
  • 1 dente de alho bem picadinho
  • 1 colher de sopa do azeite
  • 1 colher de sopa de orégano (seco)
  • 1 colher de chá de paprica picante
  • 2 folhas de louro
  • 1 talo de salsão
  • 2 colheres de sopa de açúcar
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • folhas de manjericão
  • 1/4 xícara de vinho branco
  • 1/2 xícara de água
  • 2 a 4 ovos
  • pão para acompanhar

Modo de Preparo
  1. Coloque os tomates direto sobre a fornalha do fogão aceso e deixe a pele queimar - vá virando com ajuda de uma pinça para ir queimando toda a casca. Retire do fogo e descasque com cuidado.
  2. Corte os tomates grosseiramente e reserve.
  3. Numa frigideira, coloque um fio de azeite e aqueça bem.
  4. Refogue as cebolas por uns 3 minutos.
  5. Adicione o alho, misture e jogue o vinho por cima.
  6. Coloque os tomates adicione o restante dos temperos (exceto o manjericão).
  7. Deixe cozinhar por uns 10 minutos e vá adicionando água, se necessário, para não deixar o molho secar.
  8. Faça uns buracos e coloque os ovos.
  9. Salpique sal e pimenta do reino.
  10. Faça uns buracos e coloque os ovos.
  11. Tampe e deixe cozinhar por uns 2 minutos no máximo se você quiser as gemas moles.
  12. Jogue umas folhas de manjericão e sirva com um pãozinho torrado.
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Cheesecake "Queimado" com calda de amora e chantilly

Uma tentativa de um Burnt Basque Cheesecake natalino.

Quando criança, eu amava o final do ano, e a época do Natal. Era por causa das férias escolares, dos presentes aninhados sob a árvore enfeitada. Era também por montar a árvore de Natal - minha mãe tinha uma feita de suporte de arame com papel verde escuro, bolas de vidro vermelhas, e luzes pisca-pisca. Era pela relação afetiva com a comida farta na mesa, num momento íntimo de celebração com minha família. As músicas, o jingle bell, o papai noel, e todo clichê distribuído pela overdose de luzes, me traziam uma sensação de felicidade instantânea, numa euforia de ver o ano terminar para começar um novo.

Hoje, se eu pensar bem, eu continuo a adorar essa data justamente pela reconexão dessas memórias sensoriais que me trazem o conforto familiar da lembrança. Até hoje eu tenho uma mania estranha de colocar músicas natalinas para me animar em qualquer época do ano (pessoa estranha sim, prazer!).

Mesmo quando passo essa data longe da família, sem presentes ou grandes celebrações, essa período me convida a entrar numa espiral de acolhimento dessas recordações; a desacelerar para realmente me recolher do mundo. Busco estórias que me reconectem com camadas mais profundas.

Fim de ano também não deixa de ser uma transição e um fim de ciclo: parar para medir os feitos e não-feitos do ano que já se vai, e se preencher de satisfação por ter tentado seu melhor.

Receita de Cheesecake
Receita de Cheesecake

Esse ano trago essa receita, além de verdades: foi uma tentativa de uma “Burnt Basque Cheesecake” que, apesar de não ter ficado tão queimado como deveria (por conta do forno que não está regulando bem a temperatura), ficou uma delícia. Incrementei com chantilly e calda de amoras. Montei uma mesa com uma decoração improvisada para uma celebração singela do Natal.

Uma receita que tem leveza e densidade traduzidas numa cremosidade única. Ainda assim, uma receita simples para brindar uma noite de Natal de conforto e nostalgia.


Acabo de estrear um canal no Youtube, e devo compartilhar por lá vídeos de receitas e de cenas cotidianas por aqui. O cheesecake foi a estrela do vídeo. Espero que você me acompanhe por lá também.



Cheesecake "Queimado" com calda de amora e chantilly

Tentativa de um Burnt Basque Cheesecake que ficou delicioso.

  • Rendimento: 8-10 porções

  • Tempo de Preparo:

  • Tipo de Prato: sobremesa

Ingredientes

para o cheesecake

  • 450g de cream cheese
  • 2/3 de xícara de açúcar cristal
  • 1 colher de sopa de extrato de baunilha
  • 4 ovos
  • 3/4 de xícara de creme de leite fresco
  • 1/4 de xícara de farinha de trigo

para a calda

  • 200g de amoras
  • 1/3 de xícara de açúcar cristal
  • suco de 1 limão

para o chantilly

  • 200ml de creme de leite fresco
  • 4 colheres de sopa de açúcar refinado

Modo de Preparo

para o cheesecake

  1. Na batedeira, junte o cream cheese, açúcar e baunilha e bata bem por uns 3 minutos até virar um creme homogêneo e fofo.
  2. Adicione os ovos e bata apenas até incorporar.
  3. Junte o creme de leite e misture rapidamente.
  4. Por último, junte a farinha e bata apenas até incorporar.
  5. Numa fôrma redonda de aro removível (a minha tem 18 cm) passe manteiga e forre com papel manteiga (círculo no fundo e uma tira nas laterais).
  6. Despeje a massa líquida na fôrma e leve para assar em forno pré-aquecido a 250C graus.
  7. Asse por uns 20 minutos vá observando que a massa esteja escurecida, e diminua a temperatura para 180C graus e asse por mais uns 20 minutos.
  8. Quando perceber que a massa está firme por dentro (não fure!) pode retirar do forno.
  9. Deixe esfriar e leve à geladeira por umas 5 horas. Sirva com a calda e o chantilly.

para a calda

  1. Coloque os ingredientes numa panelinha e leve ao fogo médio.
  2. Deixe ferver, misturando de vez enquando, até espessar.
  3. Retire do fogo e deixe esfriar.

para o chantilly

  1. Bata o creme com o açúcar até virar chantilly. Cuidado para não bater demais e ele virar manteiga!
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Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce

De onde vem a inspiração.

Apesar de ter me mudado para o mato, a gente ainda tem muitos compromisso durante o ano longe daqui. Meu marido ministra retiros de meditação e de terapias corporais, estamos sempre viajando e nos deslocando entre pousadas, por São Paulo, muitas vezes na estrada, indo ou vindo. Confesso que, para uma pessoa que adora rotina e ficar em casa, esse sempre foi o meu desafio dentro da relação: viver com essa sensação de mudança constante. No começo, eu realmente sofria em ter que empacotar e desfazer malas a cada 3 semanas. Hoje, já me acostumei. Ainda sofro em ter que conviver com a bagunça que é ter mochilas cheias encostadas por preguiça de desfazê-las. Mas um dia ainda aprendo um método fácil de organização da minha vida, me aguarda Marie Kondo.

Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce

Quando a gente retorna para casa é sempre um alívio. Não brinco quando digo que adoro ter tempo livre para fazer faxina em casa, organizar, varrer, limpar cantos. Eu amo a rotina de ter que cozinhar aqui todos os dias, porque, como já mencionei em postagens anteriores, o restaurante mais próximo está a 20km daqui, delivery nem sonhando. Adoro estar em casa e ter que cuidar dela; dar de comer para as galinhas, cuidar da horta, semear as flores da estação em copinhos.

Então dá um aperto pensar que, já nesse final de semana, a gente volta para a cidade grande, porque as pendências estão por lá. E que a gente vai ficar fora daqui quase um mês, porque tem viagem marcada no meio desse período. Eu não reclamo (tanto), adoro viajar e aproveito quando estou fora também. Mas almejo pelo dia, quem sabe quando, a gente vai poder descansar de verdade aqui, sem compromisso ou prazo para ir embora. Quando esse dia chegar, serei a pessoa mais feliz do mundo.


Dia desses, recebi uma mensagem de uma leitora perguntando se tem jeito da gente ter inspiração, mesmo com contas a pagar e problemas a resolver. Achei curiosa a mensagem, tal qual a projeção que talvez ela tenha sobre minha vida. Eu digo: gente, minha vida não é perfeita e eu nem sempre vivi aqui no meio desse mato lindo. Além de ter pastado bastante nessa vida, eu continuo tendo problemas e boletos vencendo no final, começo e meio do mês. Se parece que eu não trabalho, vamos corrigir essa percepção: eu trabalho muito, com muitas coisas que nem sempre curto, e ainda arranjo tempo para trabalhar com coisas que não me remuneram, como é o caso desse blog.

Então, vixe, é uma idéia equivocada e idealizada de que a vida precisa ser incólume a problemas para poder se inspirar no dia-a-dia. As percepções são pessoais, é claro, mas creio que há uma escolha implícita no olhar. Se existe algo que eu fiz, que definiram os meus passos até onde estou hoje, foi abrir mão de um monte de idéias de o que é felicidade para sociedade, que geralmente estão atreladas a coisas, bens materiais e status. Abri mão, inclusive, da idéia de ser mãe. Uma decisão que me doeu por muito tempo, mas que foi essencial para eu estar, da forma como estou estou hoje. Se você pensa que essa vida aqui é feita só de flores, é porque não costumo fotografar e postar minha cara de c%, quando estou preocupada com os problemas mundanos da vida. Mas além de flores, tem também sacrifício, suor em nome do amor. Tem trabalho, tem estudo e muita dedicação. E graças a deus, tem tempos de bobeira, descanso de pausa e meditação também.


O outono definitivamente chegou aqui na Serra com seu ar mais gelado mesmo sob o sol. As cosmeas começando a florir, cor-de-rosa e magenta pelo mato verde. A velocidade do tempo parece se reduzir, e o silêncio pode ser ouvido como o canto dos pássaros. É como se segundos de felicidade fossem dissolvidos pelos minutos, como gotas de mel num chá de camomila e lavanda: a calmaria do outono vai entrando a cada gole e correndo pelas veias. O coração em batidas cada vez mais lentas; não há nada a fazer a não ser observar o tempo passar, com uma xícara quente nas mãos.


Quando vi essa receita no site da Joyce, sabia que iria fazer seus biscoitos, assim que o frio chegasse por aqui. Adoro suas receitas, e mais ainda suas idéias e pensamentos, que ela gentilmente compartilha em suas redes. Há uma adoração/dedicação tão bonita à confeitaria: sua precisão, técnica e conhecimentos infindáveis. Mas o que me toca é que ela também consegue transformar a confeitaria num lugar de sensibilidade, de leveza e muito humano. Dá até vontade de virar confeiteira, mas no meu caso, só daqui algumas vidas.

A receita é fácil, só adaptei o chocolate (só tinha 80% cacau aqui em casa) e fiz na batedeira, pois não tenho processador. Casou perfeitamente com o doce de leite caseiro que recém tinha preparado essa semana. A receita do doce de leite fica para outro dia.


Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce
Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce
Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce
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Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce

Receita original da Joyce Galvão. Estava aguardando os ventos gelados do outono chegar para experimentar esses biscoitos. Café, chocolate e doce de leite. Mimosos para acompanhar uma xícara de chá, e passar o dia olhando a janela.

  • Rendimento: 20-25 unidades

  • Tempo de Preparo:

  • Tipo de Prato: docinhos, chá da tarde

Ingredientes
  • 110g manteiga amolecida em temperatura ambiente
  • 90g de açúcar mascavo
  • 1 gema
  • 70g chocolate 80% cacau
  • 1 xícara de chá de farinha de trigo
  • ¼ xícara de chá de 40g cacau
  • 1 colher sopa de café moído bem fino
  • doce de leite para comer com os biscoitos o quanto baste

Modo de Preparo
  1. Derreta o chocolate em banho maria e reserve.
  2. Numa batederia, bata a manteiga e o açúcar até misturar.
  3. Adicione a gema e o chocolate derretido.
  4. Junte a farinha, o cacau em pó e o café e misture até formar uma massa homogênea.
  5. Envolva a massa em filme plástico e leve à geladeira por 30 minutos.
  6. Retire a massa da geladeira e faça bolinhas utilizando a medida de uma colher de chá disponde as bolinhas em uma assadeira (não é necessário untar) e pressione com o dedão, fazendo um buraquinho (onde você colocará depois o doce de leite)
  7. Leve ao forno preaquecido a 180° C por 12 minutos, retire e deixe os biscoitos esfriarem em uma grade.
  8. Adicione 1 colherada de doce de leite sobre os biscoitos
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Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce





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Abobrinhas Redondas refogadas com Ovos estalados

Vidinha de rotina.

Eu sempre soube minha alma é de gente velha. Que eu me lembre, só vivi uma época da minha vida em que tinha gosto pelo agito. Assim como um rojão que estoura, faz barulho para apagar em seguida, meus surtos de "vivendo la vida loca" também tiveram curta duração, feito um sonho em dias de febre, daqueles que você sua frio, não sabe bem se está ou não acordada, e se recorda de pouca coisa no dia seguinte. 

abobrinha

Quando em algum compromisso social, me dá alegria em pensar na hora de retornar para casa, saludar e me despedir, para então chegar em casa e tirar os sapatos dos pés. Agora no sítio, gosto de ir para cama cedo. Ainda que não durma cedo, o dia para mim já acabou. Termino as tarefas e de responder emails e mensagens na cama, e finalizo lendo um livro. Detesto multidões e tenho pavor de lugares barulhentos. Minha lista de manias e chatisses aumentou e tem crescido consideravelmente nos últimos anos.

É uma onda difícil de ser contida e resistir é inútil. Se eu fui sempre assim, e se a tendência é de que eu seja assim para sempre, que assim seja. Aceitar minha própria natureza é algo que me liberta de eventuais culpas por não ser de determinada maneira, ou cumprir com determinadas expectativas. De certa forma, me empodera. Me faz buscar por coisas que enfatizam minha essência. Como aprender a mexer na terra e cuidar dos bichos. Fazer faxina em casa o dia todo, ouvindo playlist dos Beatles. Trabalhar com o computador na cadeira sentada no chão da varanda. Transformar receitas difíceis em práticas. Preparar banquetes no dia-a-dia. Transformar um refogado de abobrinhas com ovos estalados em banquete.

"O que vamos almoçar hoje?", "Pensei no zapallito com ovinho...", "o meu com gema mole". É vidinha de cotidiano, essa que eu vivo. Sem grandes acontecimentos, feita de coisas banais, e da rotina desordenada de alguém que não gosta de pensar muito no futuro. E prefere o ovo com gema mole sempre.


abobrinha
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Abobrinhas Redondas refogadas com Ovos estalados

"O que vamos almoçar hoje?", "Pensei no zapallito com ovinho...", "o meu com gema mole". É vidinha de cotidiano, essa que eu vivo. Sem grandes acontecimentos, feita de coisas banais, e da rotina desordenada de alguém que não gosta de pensar muito no futuro. E prefere o ovo com gema mole sempre.

  • Rendimento: 03 porções

  • Tempo de Preparo:

  • Tipo de Prato: prato principal

Ingredientes
  • 1 abobrinha redonda grande
  • 1 cebola média
  • 3 ovos
  • azeite
  • 1 colher de sopa de açúcar
  • sal, pimenta do reino, orégano e pimenta calabresa
  • salsinha picada
  • parmesão ralado

Modo de Preparo
  1. Fatie a cebola bem picadinha.
  2. Corte a abobrinha em fatias finas. Dica da D. Stella: deixe num coador com um pouco de sal, por uns 20 minutos, Ela vai soltar bastante água e facilitar na hora de cozinhar.
  3. Numa frigideira, em fogo médio-alto, refogue a cebola no azeite.
  4. Jogue o açúcar para caramelizar a cebola.
  5. Adicione a abobrinha, abaixe o fogo para médio.
  6. Tempere com sal, pimentas e orégano.
  7. Refogue bem, por uns 10 minutos, até cozinhar bem e secar um pouco a água.
  8. Coloque os ovos e tampe a panela para cozinhar, até que a gema esteja no ponto em que desejar.
  9. Apague o fogo, tempere com sal e pimenta do reino os ovos.
  10. Sirva com arroz branco e um parmesão ralado por cima.
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Tigela de arroz com abobrinha refogada, ovo cozido e uma lata de sardinha

Achei que era muita cara de pau postar esse prato, já tinha desistido. Ela é quase um marmitão com restos de geladeira, algum improviso e uma lata de sardinha.

Achei que era muita cara de pau postar esse prato, já tinha desistido. Ela é quase um marmitão com restos de geladeira, algum improviso e uma lata de sardinha. Mas a cara ficou tão boa, e tudo tão delicioso, que pensei melhor e achei que valeria a pena incentivar esse tipo de cozinha: rápida, prática e, ainda assim, caseira e saborosa.

A combinação pode variar com o que você tem na geladeira, assim como o tempero fica a critério do que você gosta. Não sei você, mas eu tenho diferentes tipos de fomes, em diferentes épocas. Tenho fases mais carnívoras e outras que pedem arroz com legumes, com muito limão e pimenta do reino. Tenho épocas que posso passar 3 dias seguidos comendo atum ou sardinha em lata. E, outras, em que não dispenso um ovo com gema mole.

Essa tigela de arroz, tem de tudo um pouco. Legumes, caballa em lata (uma espécie de sardinha), tomatinhos adocicados, muita salsinha e, é claro, o ovo. Para mim, a definição do que hoje tanto se fala, o confort food, é isso: preencher o estômago com os sabores que o paladar tem fome, com uma complexidade simples e que, ao mesmo tempo, de alguma forma, acalora do coração. Divagações sobre uma tigela de arroz que virou banquete? Talvez, seja apenas fome.

Tigela de arroz com abobrinha refogada e uma lata de sardinha

serve 02 tigelas

  • 01 copo de arroz cozido
  • 02 ovos caipira
  • 01 abobrinha (ou qualquer outro legume que esteja sobrando em sua geladeira)
  • ½ cebola
  • 01 dente de alho
  • 03 tomates cereja
  • 01 lata de sardinha (no meu caso eu utilizei caballa, que trouxe da Argentina)
  • ½ limão siciliano
  • folhas de salsinha
  • sal, pimenta do reino e azeite
  • 01 colher de sopa de manteiga
  • queijo parmesão ralado

Eu utilizei o arroz que havia sobrado do dia anterior, mas você pode fazer na hora também. Requentei e coloquei a manteiga e salpiquei bastante queijo ralado por cima.

Refogue a cebola e o alho bem picados em azeite, em fogo médio. Junte a abobrinha picada em cubinhos e refogue-a, até cozinhar, mas sem deixá-la muito murcha (por uns 5 minutos). Tempere com sal e pimenta do reino.

Ferva o ovo em água por uns 4 minutos (após a água começar a ferver), para que cozinhe, mas a gema permaneça mole. Descasque.

Monte sua tigela com o arroz até a metade, coloque as abobrinhas refogadas, o ovo e uns tomatinhos cortados. Salpique a salsinha, pimenta do reino, azeite, limão e mais um pouco de queijo ralado.

Abra uma lata de sardinhas, caballa ou atum se preferir, para acompanhar. Regue com limão e pimenta do reino.

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