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Pastel folhado de pessêgos com manjericão e rosas

Encontrar esta receita e fazer essas mini tortinhas, ou pasteisinhos assados me fez lembrar o bolo de limão siciliano. Não sou fã de doces muito doces, gosto mesmo quando há mistura de sabores; neste caso a erva com fruta foram presenteados com o cheiro de rosas. Confesso que sempre tive minhas restrições com utilizar água de rosas, por vezes achei que estava colocando minha loção hidratante na comida. Mas neste caso, como vai bem pouquinho, a doçura do perfume fica bem sutil.

Uma riqueza de sabores que é complementado pela crocância da massa folhada, que eu adoro. Há tempos eu havia salvado esta receita, quando li na Local Milk, mas apenas hoje decidi experimentar. Além de fácil, colhi elogios, do tipo, não acredito que foi você quem fez!

Pastel de pêssegos com manjericão e rosas | receita original da Local Milk

06 porções

  • 300g de massa folhada congelada laminada
  • 3 pêssegos ou nectarinas
  • 2 colheres de sopa de mel (pode colocar mais se não estiver tão doce)
  • manjericão (folhas de um ramo)
  • 1 colher de chá de água de rosas
  • 01 colher de sopa de maisena
  • açúcar granulado para polvilhar
  • farinha para abrir a massa e não grudar
  • ovo batido para pincelar

Descasque e corte os pêssegos em cubos. Junte o manjericão picado, o mel e a água de rosas. Misture bem.

A esta altura, você pode decidir comer de colher, jogar um creme batido e ser feliz!

Pegue um pouco do líquido da mistura e dissolva a maisena para juntá-la ao restante.

Abra a massa, conforme as instruções do fabricante. Corte com uma base redonda de aproximadamente 10cm de diâmetro.

Para montar o pastel, coloque a mistura dos pêssegos com 1 colher de sobremesa sobre o disco cortado. Passe um pouco de água gelada na borda do disco. Coloque delicadamente outro disco por cima e grude as bordas, fechando o pastel. Prense com um garfo a borda para fechar bem. Pode polvilhar um pouco de farinha para não grudar no garfo e desmanchar a massa.

Coloque numa forma com papel manteiga. Pincele com ovo e polvilhe açúcar. Faça furinhos sobre o pastel. Leve para assar no forno pré-aquecido à 225 graus por 5 minutos. Abaixe o fogo para 180 graus e deixe por mais ou menos 10 minutos ou até que doure a massa.

Tire do forno e deixe esfriar. Para ser consumido em 24 horas!

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Salada de espinafre, pêras e nozes

Lanche rápido. Fast food saudável. Nem meia hora. Tá pronto. Tem dias que tem que ser assim. Nem por isso tem que deixar de ser gostoso e saudável.

Salada des espinafre, pêras e nozes

01 porção

  • folhas de espinafre
  • 01 pêra madura mas que não esteja muito mole
  • nozes
  • limão, sal, pimenta do reino e azeite

Lave o espinafre, e utilize apenas as folhas. Corte a pêra em lâminas finas. Pique as nozes. Tempere com limão, sal, pimenta e azeite. Sirva logo a seguir.

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Ovos recheados

Se tem algo que dificilmente dispenso são ovos. Fritos, cozidos, gema mole, gema dura. Desde criança adorava e até hoje a paixão não mudou. Meu parceiro costuma dizer, “lá vem ela com os ovos…” e eu há tempos não me encabulo mais com o comentário. Amo mesmo.

Essa receita vem do Stupidly Simple Snacks, da fofa Amy Cao. Deliciosamente fácil e divertido, como entrada, petisco, tapa buraco na hora da fome…

Ovos Recheados | receita adaptada por Stupidly Simple Snacks

08 porções

  • 04 ovos
  • 02 colheres de sopa de maionese
  • 01 colher de sopa de mostarda dijon
  • 01 colher de sopa de mostarda em grãos
  • pimenta tabasco
  • molho inglês
  • pimenta do reino
  • sal
  • salsinha

Cozinhe os ovos. Para eles não quebrarem, retire-os da geladeira antes de cozinhá-los (pelo menos 15 minutos), coloque delicadamente na panela e encha de água até dois dedos acima dos ovos. Coloque um pouco de vinagre branco, que ajuda os ovos a não racharem. Leve para ferver em fogo médio alto. Quando começar a ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhando entre 10 e 15 minutos.

Deixe esfriar e descasque-os. Corte cada ovo na metade e retire as gemas cozidas em um pote. Junte os ingredientes à gosto e misture bem. Recheie os ovos com a mistura. Jogue salsinha picada por cima. Leve à geladeira por uns 20 minutos pelo menos. Sirva!

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Mousse de Chocolate com uísque e café

Receita tradicional com uísque e café.

O mousse de chocolate é um coringa, um pretinho básico para tantas e diferente ocasiões; na dúvida, ele agrada sempre. Tantas e diferentes formas de fazê-lo, com ovos, ou creme de leite - já vi até com gelatina - ou com os dois. Mas a verdade é que, como tudo, o mais próximo ao tradicional, neste caso do original de Henri de Toulouse-Lautrec, mais gostoso. Se o pretinho básico for Chanel, não tem erro.

A receita do mousse de chocolate da Katie do What Katie Ate é assim. Além de ser complementado com uísque e café que deixam o aroma e sabor indescritíveis. Para receber duas amigas queridas em casa, a Dani da Danny Bunny e a Elke da Cozinha Single, nada mais justo uma receita assim tão perfeita, num domingo de preguiça.

Mousse de chocolate com uísque e café | receita adaptada do What Katie Ate

de 06 a 08 porções pequenas (ou 03 gigantes :P)

  • 04 ovos;

  • 150g de chocolate meio amargo;

  • 150g de manteiga sem sal;

  • ½ xícara de chá de açúcar;

  • 02 colheres de sopa de uísque (irlandês ou escocês);

  • 04 colheres de café solúvel;

  • pitada de sal; e

  • creme de leite batido para servir.

Derreta o chocolate e a manteiga em banho maria. Retire o recipiente do chocolate da água (cuidado para não deixar espirrar água!) e deixe a água fervendo e reserve.

Em outro recipiente junte as gemas, metade do açúcar, o uísque e o café. Bata a mistura e leve também em banho maria, batendo bem por uns 03 minutos, até que fique bem espumoso e esbranquiçado. Numa vasilha com gelo e água, coloque a mistura das gemas e continue batendo até engrossar, por mais 03 minutos. Junte o chocolate derretido.

Bata as claras em neve com o sal e o açúcar, até formar picos firmes e brilhantes. Adicione e misture delicadamente com a mistura do chocolate com gemas. Sirva em copos ou taças e complemente com chantilly no topo. Deixe na geladeira por pelo menos 4 horas antes de servir.

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Salada de pepino, iogurte e hortelã

Refrescante para o calor senegalês.

O Senegal é aqui. São Paulo tem enfrentado temperaturas acima de 30 graus, às 21h. Você fica parada e sua. Começa a andar e quase derrete. Tá, é gostoso a chegada do verão para quem curte o sol. Levanta o ânimo olhar para o céu azul limpo ensolarado ao acordar. Mas convenhamos que o excesso de calor, irrita os humores, estressa os ânimos e fadiga o corpo.

Não dá nem para entrar na sua feed da rede social e não começar a pirar com a quantidade de posts referentes às eleições. Fugir do debate não é uma solução inteligente, mas perder a civilidade (e amizades por conta desse momento) menos ainda. Bom, para completar a secura na cidade tem data certa para o fim da água potável nas torneiras. E eu não quero nem imaginar o que vai ser de São Paulo, capital do caos, sem água.

Alimentação leve e hidratar-se é essencial. Uma digestão mais tranquila e corpo hidratado ajudam a melhorar nossa disposição nesses tempos tão áridos. O pepino é ideal para essa época; seu poder refrescante é um bálsamo digestivo. Você pode fazer tantos pratos, saladas e sucos quanto quiser que ele não engorda, não é calórico.

Essa receita além do pepino, leva iogurte e hortelã… Fresh mode on! Um prato publicado pela Panelinha e tenho certeza que vai deixar seu dia mais gostoso e saudável.

Salada de pepino, iogurte e hortelã | versão original Panelinha

2 porções

  • 02 pepinos japoneses
  • 01 copo de iogurte natural
  • 01 colher de sopa de azeite
  • folhas de hortelã
  • sal e pimenta do reino

Corte os pepinos em rodelas bem finas. É importante usar o pepino tipo japonês se não quiser tornar o prato indigesto. Misture bem o iogurte, com o azeite, sal e pimenta. Junte as rodelas de pepino e a hortelã bem picadinha. Sirva-se e refresque-se.

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Sorvete de Camomila com Mel

É oficial: virei a maníaca dos sorvetes. Desde a aquisição da máquina, litros e potes, entram e saem do congelador todos os dias. Uma vontade de experimentar fazer todos os sabores do mundo, dos tradicionais aos mais heterodoxos. Acho que a graça da cozinha é justamente essa: quando ela te permite traduzir sua criatividade em pratos e receitas. É como se seu dia ficasse mais alegre por alguma inspiração gastronômica que você tem só de pensar em cozinhar.

Se eu soubesse que isso ia acontecer por conta da sorveteira, eu teria comprado antes… Nossa casa virou um júri de cada litro que sai da máquina, um pretexto para a gente se reunir na mesa (ou de pé ao lado da geladeira), discutindo a cremosidade e a textura, intercalando colheradas e risadas. E aí está outra “fabulosidade” (baixou o Guimarães Rosa, gente!) da cozinha, a capacidade de criar encontros e juntar pessoas em torno da comida.

Neologismos à parte, com a primavera chegando, e os dias de sol na janela, escolhi um sabor floral e doce para testar: camomila com mel… A inspiração veio da magnífica revista Kinfolk, com algumas adaptações no preparo. Dessa vez, eu aumentei a proporção de ovos na receita, já que usei leite semi-desnatado - quis me jogar quando vi que comprei uma caixa inteira do leite errado! - e olha só, o sorvete ficou mais cremoso que nunca!

Se você gosta de chá de camomila, vai amar. Se não, vai adorar também: a mistura do mel com a erva deixa o sorvete extremamente aromático, leve e inusitado. Vale experimentar!

Sorvete de Camomila & Mel | versão adaptada da Kinfolk

  • 01 litro de leite integral;

  • 04 ovos;

  • 01 xícara de mel;

  • 02 colheres de açúcar mascavo;

  • 02 colheres de sopa de camomila desidratada; e

  • 250g de creme de leite

Coloque a camomila e o mel em uma panela e leve ao fogo alto. Quando começar a ferver, abaixe o fogo, e deixe por 03 minutos. Junte o leite e o creme de leite e esquente até quase ferver.

Bata bem os ovos com o açúcar mascavo. Junte a mistura do leite quente. Coloque tudo de volta na panela e leve para cozinhar em fogo baixo até engrossar. É importante não deixar a mistura ferver para não talhar.

Coe o creme e leve à geladeira ou congelador para esfriar. Coloque a mistura na máquina de sorvete, e siga as instruções do fabricante.

Não tem máquina de sorvete? Aprenda com a Nigella: Ou seja, se não tiver a máquina, coloque num pote e leve ao congelador. A cada hora, bata a mistura num processador para mantê-la cremosa. Você vai ter que repetir este processo por pelo menos umas 3 vezes. Dá mais trabalho, e não vai ficar a mesma coisa, mas minha sogra fazia assim há 50 anos atrás - inclusive, ela fazia no garfo!.

Absolutamente fabuloso!

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Bolinhos de cenoura da Katie

Durante minha estadia na Nova Zelândia, descobri a alegria de se viver em pequenos cafés, inclusive de pequenas cidades à beira da estrada. E, numa dessas visitas, realizei minha melhor descoberta: o bolo de cenoura de lá.

Durante minha estadia na Nova Zelândia, descobri a alegria de se viver em pequenos cafés, inclusive de pequenas cidades à beira da estrada. E, numa dessas visitas, realizei minha melhor descoberta: o bolo de cenoura de lá. Na verdade, o bolo de cenoura fora do Brasil é totalmente diferente, principalmente pelo fato de não levar cobertura de chocolate como o nosso. Não que eu não adore o bolo de cenoura com jeitinho brasileiro, mas esse aqui…

Fato é que fiquei totalmente apaixonada por essa versão. Uma vez, a Beth do Local Milk disse que ela era do tipo que mantinha relações monogâmicas com determinados tipos bolos… Arrisco a dizer que esse bolo de cenoura, roubou totalmente a cena “bolística” do meu coração (rsrsr…)

Voltando para o Brasil, determinada a conseguir reproduzir essa façanha, encontrei uma receita no livro da What Katie Ate, para a minha alegria… Katie conta que desde a primeira vez que mordeu esse bolo, ela ficou totalmente obsessionada em conseguir fazer algo semelhante. Para a minha sorte, ela conseguiu transcrever a receita perfeita, e a minha lembrança culinária pôde ser fielmente preservada e apreciada!

Bolinhos de cenoura da Katie | receita original do livro What Katie Ate

  • ½ xícara de passas brancas;
  • 01 laranja;
  • 01 colher de sopa de Cointreau;
  • 1/3 xícara de açúcar mascavo;
  • ½ xícara de óleo de canola;
  • ½ xícara de mel;
  • 03 ovos caipiras;
  • 01 fava de baunilhas;
  • ½ colher de chá de gengibre em pó;
  • 1 e ½ xícara de farinha de trigo com fermento;
  • 01 colher de chá de bicarbonato de sódio;
  • 03 cenouras raladas;
  • punhado de nozes; e
  • pitada de sal

para o creme

  • 01 xícara de açúcar confeiteiro;
  • 85g de manteiga amolecida;
  • 80g de cream cheese;
  • 01 colher de sopa de creme de leite fresco; e
  • 01 colher de chá de extrato de baunilha

Deixe as passas de molho no suco de laranja e Cointreau de um dia para outro, na geladeira.

Bata o açúcar mascavo, óleo, mel, ovos e as sementes de baunilha, e vá juntando os demais ingredientes secos peneirados - a farinha, gengibre em pó e o bicarbonato. Misture as cenouras no final.

Numa fôrminha untada para 12 unidades de muffins, preencha os com a mistura até ¾ de cada orifício. Leve ao forno pré-aquecido à 180 graus para assar por cerca de 45 minutos, ou até que você fure os bolinhos com um palito e ele saia limpo.

Para a cobertura, bater todos os ingredientes por cerca de 10 minutos. Cubra os bolinhos frios, polvilhe as nozes grosseiramente picadas e regue com um pouco de mel.

Dê sua primeira mordida e seja totalmente conquistado!

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Melhor Arroz Doce do mundo

Há quatro anos atrás, eu adorava ir de quintas-feiras no Viena da frente de casa, só para comer a sobremesa do dia: o arroz doce. Eu nunca morri de amores pela sobremesa, apesar de ser algo que comi muito na minha infância, principalmente no inverno e nas épocas de festa junina, só que com bastante canela…

Mas no restaurante em questão, o sabor experimentado era totalmente diferente… Elevava o simples arroz doce à categoria gourmet de luxo, arrancando suspiros, gemidos e elogios. Tinha toques de laranja e a doçura e cremosidade perfeitas…

Só que há alguns anos eles decidiram tirar este manjar do cardápio, sabe se lá o por quê… (na verdade desconfio - desconfiar é um eufemismo da minha parte - que tenha sido depois da aquisição da rede por um grupo de investidores americanos). Mas deixando a teoria da conspiração capitalista de lado, enfim, achei que nunca mais ia poder saborear aquele doce dos deuses novamente…

Foi então que descobri a publicação da receita no Dicas do Chef no site da rede, para meu entusiamo!… Mas, então vendo os ingredientes necessários e a forma de preparo, acabei me desanimando de me locomover atrás deles… Como a vontade pela sobremesa continuou, minha alternativa foi seguir a receita do rice pudding, porDorian cuisine.

E, para ser bem sincera, o resultado não deixou nada a desejar, além da versão ser beeeem mais simples. O aroma da laranja combinado com a baunilha fizeram de cada colherada uma passagem para o céu. É, claro que não vou deixar de testar a receita do restaurante algum dia, mas esta daqui, satisfez minha tara pela sobremesa, além de ter ficado uma graça de apresentação por causa do gratinado!

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Arroz doce com aroma de laranja

  • 01 xícara de arroz branco
  • 750 ml de leite
  • 75 g de açúcar
  • 01 xícara de creme de leite fresco
  • 01 colher de sopa de manteiga
  • raspas de uma laranja
  • tiras da casca de 01 limão
  • 01 fava de baunilha

Corte a baunilha ao meio, raspe as sementes e misture-as com a fava aberta no leite, as raspas de laranja, casca de limão e o açúcar. Leve ao fogo baixo até ferver.

Cozinhe o arroz em água e quando começar a ferver, abaixe o fogo e deixe por 5 minutos.

Num recipiente que vá ao forno, junte o arroz, o restante do leite, o creme de leite e as tiras das casquinhas da lima. Tampe com um papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido à 150 graus, por 1 hora e 15 minutos aproximadamente. Retire o alumínio e deixe dourar por mais uns 15 minutos.

Deixe esfriar e na hora de servir, se preferir, coloque creme batido gelado.  Taste like heaven!

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Galinha caipira com quiabo e jiló

Das coisas boas de se viver em cidade pequena (e rural), é poder fazer as compras na quitanda do centrinho, onde o vendedor já te conhece, te chama pelo nome, te sugere a fruta que chegou hoje, a verdura fresquinha, a truta ou galinha caipira. Os comerciantes locais parecem estar sempre de bom humor, e adoram compartilhar um pouco de suas vidas, seja contando de um neto que acabou de nascer, seja do casamento da filha.

Eu que sempre detestei fazer compras em São Paulo, por causa das filas nos supermercados, e por ter pavor a hipermercados, descobri o prazer de se fazer compras domésticas aqui em Itamonte.

Confesso que eu nunca tinha cozinhado antes uma galinha caipira, e fiquei bastante entusiasmada a preparar um bom ensopado. Sua carne é mais dura e escura, mas definitivamente bem mais saborosa (e saudável!).

Para aproveitar meu espírito “amineirado”, minha idéia foi preparar o clássico frango com quiabo, acompanhado de um jiló da horta refogado… Há os que torçam o nariz para a combinação, eu sou daquelas que salivam no prato, só de pensar. Se você é do meu time, confere como é fácil.

Frango caipira ensopado com quiabo e jiló

  • 01 frango caipira
  • 01 tomate
  • 02 cebolas
  • 02 cenouras
  • 400g de quiabo
  • 05 jilós
  • 02 limões
  • sal, pimenta do reino, orégano e folhas de louro
  • azeite
  • salsinha

Corte o frango em pedaços (se você tiver um bom marido como o meu, peça para ele fazer isso para você :D… senão, pode pedir ao açougueiro abrir e limpá-lo para você…). Deixe com a pele, mas retire os miúdos, as patas e o pescoço. Você pode utilizá-los para um caldo ou uma canja.

Tempere com sal, pimenta do reino, e limão. Deixe marinando por pelo menos 30 minutos.

Numa panela de pressão coloque uma cebola, o tomate e as cenouras cortadas grosseiramente, junte as partes do frango, o orégano, louro e umas duas colheres de sopa de azeite. Coloque em fogo alto, quando começar a ferver e apitar, abaixe o fogo e deixe cozinhando por uns 20 minutos.

Tire toda a pressão da panela, abra e coloque o quiabo cortado em pedaços. Volte ao fogo, e deixe apitando por mais uns 5 minutos e está pronto.

Numa frigideira, refogue a cebola picada no azeite, deixe dourar bem, junte o jiló picado em cubos. Tempere com sal e pimenta. Quando começar a queimar, coloque um copo de água fervente, tampe e deixe secar a água. Se estiver macia, está pronta.

Sirva tudo com um arroz e jogue a salsinha picada por cima de tudo!

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Sorvete de Morango

De volta da Nova Zelândia, trouxemos na mala algo que nos rendeu boas risadas dos nossos amigos de lá: uma sorveteira elétrica.

De volta da Nova Zelândia, trouxemos na mala algo que nos rendeu boas risadas dos nossos amigos de lá: uma sorveteira elétrica… Digamos que não é bem algo que se traz de viagem, mas neste caso, fazendo as contas do quanto gastamos anualmente em sorvete no Brasil, a gente achou que valia a pena o investimento… E se existe um grande defeito nosso, é ser um casal meio sacoleiro (haja bugiganga!), especialmente, nas viagens…

Meu sorvete predileto é o de morango, mais especificamente o da Häagen-Dazs. O sorvete deles não tem aquele corante rosa horrível que a gente vê por aí, ou espessantes de origem duvidosa… Tem pedaços da fruta mesmo e o sorvete tem gosto de… adivinha… morangos! Mas o preço é bem pouco acessível.

Bom, o primeiro teste foi o clássico sorvete de baunilha, que mais parecia um crème brûlée de tão delicioso. Para o sorvete de morango, então, usamos ele como base e só acrescentamos a fruta no final. O resultado ficou totalmente empatado com a marca americana.

Confesso que desde que adquirimos a máquina de sorvete, temos nos tornado máquinas de comer sorvetes, mesmo assim, desconfio que devemos fazer uma boa economia no balanço final das contas.

Ah, e sobre tomar sorvete no inverno? Adoro.

Sorvete de Morango

1 litro e meio de sorvete

  • 500 ml de leite integral

  • 500 ml de creme de leite fresco

  • 400g de morangos (duas caixinhas - orgânico, por favor!)

  • 01 limão

  • 02 colheres de sopa de vinagre balsâmico

  • 01 copo de açúcar demerara

  • 01 vagem de baunilha (ou 01 colher de chá do extrato se não tiver)

  • 04 ovos

Coloque para ferver o leite e o creme de leite com a baunilha (cortada ao meio e junto com as sementes raspadas). Quando levantar fervura, apague o fogo e deixe por uns 20 minutos tampado.

Bata os ovos com o açúcar até ficar um creme claro. Jogue o leite quente nessa mistura e continue batendo. Volte tudo ao fogo, misturando sempre, em fogo brando até engrossar. Deixe esfriar e leve à geladeira.

Numa vasilha, pique os morangos, acrescente 02 colheres de açúcar, o suco do limão e o vinagre. Deixe marinando enquanto o creme esfria. Amasse os morangos ou bata-os no liquidificador.

Quando o creme estiver frio, misture com o purê de morangos. Aí, é só levar a mistura para a máquina de sorvete por aproximadamente 15 minutos. Guarde no congelador e espere pelo menos 1 hora antes de servir. - Como minha sorveteira suporta apenas 1 litro por vez, repeti o processo na máquina 2 vezes (sim, somos exagerados…).

Não tem máquina de sorvete? Aprenda com a Nigella!

Ou seja, se não tiver a máquina, coloque num pote e leve ao congelador. A cada hora, bata a mistura num processador para mantê-la cremosa. Você vai ter que repetir este processo por pelo menos umas 3 vezes.

Para descrever como ficou, faço das palavras da musa Nigella, as minhas:

“Tem sabor de céu azul, do sol batendo nos ombros;
uma memória ideal do verão num formato gastronômico perfeito.”

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Torta de maçã verde do Gabriel

Obviamente que esta receita não foi inventada por ele. Mas foi meu companheiro quem me ensinou, por isso, batizei ela como sendo dele… Enfim, é a torta mais fácil do mundo, isso eu te garanto.

Além disso, para curtir esse inverno gelado, nada mais gostoso do que a casa cheirando a torta assada, perfumando os cômodos com o doce aroma da canela… você vai se permitir a um prazer fácil sem culpa!

Torta de maçã verde com canela do Gabriel

  • 02 maçãs verdes (ou 1 e ½ se forem grandes)
  • 2/3 xícara de açúcar demerara
  • 01 xícara de farinha de trigo (com fermento)
  • 150g de manteiga
  • canela em pó

Corte as maçãs em fatias finas e distribua sobre a fôrma untada com manteiga. A fôrma que eu usei é de 20 cm de diâmetro, você pode utilizar aquelas tipo de vidro que podem ir ao forno.

Misture a farinha com o açúcar e a canela e jogue sobre as maçãs cobrindo tudo (dê uma batidinha na fôrma para ela cair por dentro). Corte a manteiga em pedaços e coloque sobre a superfície da torta. Asse num forno pré-aquecido à 180 graus, por aproximadamente 45 minutos.

A mesma versão pode ser feita com bananas bem maduras, daquelas quase passando. Servida quente ou fria, com uma bola de sorvete, creme batido ou sem nada mesmo.

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Croque-madame com tomates

Um misto que se transforma num brunch.

Certas combinações de tão simples e deliciosas, proporcionam uma sensação de conforto e alegria quando às experimentamos. Um bom sanduíche de croque-madame é assim. Uma espécie de misto quente que, quando incrementado com molho béchamel e um belo ovo frito por cima, transformam seu lanche num café em Paris…

Se preferir a versão sem o ovo frito, ele vira um croque-monsieur e não deixa nada a desejar. Eu que sou maníaca por ovos (caipira, sempre!), prefiro a versão feminina :D, e gosto de adicionar tomates também (croque-madame-provençal?)…

Croque-Madame Provençal

  • 02 fatias de pão de forma
  • 02 fatias de presunto
  • 02 fatias de queijo (tipo gruyère)
  • 08 tomates cereja
  • 01 ovo caipira
  • orégano, pimenta do reino e sal.

para o molho béchamel (versão com mostarda)

  • ½ xícara de leite
  • 25g de manteiga
  • 01 colher de sopa de mostarda dijon
  • ½ colher de sopa de farinha de trigo
  • noz moscada

Para preparar o molho béchamel, derreta a manteiga numa panela pequena e adicione aos poucos a farinha e cozinhe-a em fogo baixo, misturando sempre. Junte o leite e misture vigorosamente, por uns 2 ou 3 minutos até que o molho fique cremoso e engrosse. Apague o fogo e junte a mostarda (pode ser a dijon ou em sementes) e uma pitada de noz moscada.

A noz moscada, para mim, entra naquela categoria dos temperos super especiais que inserem magia no prato… São assim, a noz moscada, a pimenta rosa e a sálvia.

Numa frigideira, torre as duas fatias de pão. Quando estiver torrado de um lado, vire, e coloque uma fatia de presunto e queijo (se não quiser usar o gruyère, pode usar um gouda) em cada uma das torradas. Coloque o molho béchamel por cima e os tomates cortados. Tempere com orégano e um pouco de noz moscada. Tampe a frigideira até que derreta o queijo. Monte o sanduíche.

Frite um ovo na manteiga, e tempere com sal, pimenta do reino e orégano. Pronto!…

Coloque seu ovo por cima de tudo e… bon appétit!

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Bolinhos de Chuva com bananas

Adoro ganhar presente atrasado. Você não espera nada e é surpreendida. Essa semana foi assim. A Dani Coelho, da Danny Bunny, me deu um livro da Rita Lobo, o Pitadas da Rita, de aniversário… Mas espere, não ligue agora, rsrs, um livro com dedicatória e autografado!… Explico: a Dani foi convidada pela Rita para o coquetel de lançamento do livro (chique!), e foi então que além de ter tido o prazer de conhecê-la, ela se lembrou de adquirir meu presente na ocasião! Que fofa!

O livro realmente está uma graça; as fotos estão lindas, uma separação por cromia muito simpática, temperada com ótimas dicas e receitas muito bem selecionadas. Nada mais justo, então, estrear o livro para comemorar um presente tão singelo, de uma amiga tão especial!

Bolinhos de chuva foram minha escolha, para uma tarde com clima de saudade. Quem não comeu bolinhos de chuva quando criança, não sabe o que é ser criança feliz em dia frio. Na versão do livro, a Rita usa doce de leite para o recheio. Como a minha mãe usava bananas, eu optei pela opção memória completa de infância, e fui feliz de novo!

Enquanto eu preparava os bolinhos, a Dani aproveitou para fazer um belo suco de maracujá, da trepadeira de casa.

Bolinhos de Chuva com bananas | versão adaptada do Pitadas da Rita

  • 01 ovo
  • ½ xícara de açúcar
  • 01 colher de sopa de manteiga em temperatura ambiente
  • 01 de colher de chá de sal
  • ½ colher de sopa de fermento em pó
  • ½ xícara de leite
  • 01 xícara de farinha de trigo (bem cheia)
  • Óleo de canola para fritar
  • Açúcar confeiteiro e canela em pó para polvilhar
  • de 04 a 05 bananas nanicas

Misture bem o ovo, açúcar, manteiga e o sal. Junte aos poucos a farinha e o leite, alternando e misturando sempre. O ponto da massa não pode ficar nem muito escorrido e nem muito embatumado (corrija com a farinha ou leite, se necessário). Coloque o fermento apenas na hora de fritar.

Esquente bem o óleo numa panela de fritura, em fogo alto. Quando estiver bem quente, abaixe o fogo. Corte a banana em pedaços pequenos com a mão mesmo, e passe pela massa, com uma colher.

Coloque com cuidado cada bolinha de banana com a massa para fritar, e com vá virando o bolinho para ele dourar por igual. Retire e seque num papel toalha. Sirva quente, polvilhado com açúcar e canela.

A banana fica meio derretida por dentro e fica simplesmente uma delícia.

O suco da Dani ficou divino, e se você quiser saber como ela fez (não, não é batido no liquidificador), confere aqui!

Dani, só você mesmo, para acertar tão em cheio meu coração!

Fotos: Dona da Casa! & Danny Bunny

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Sopa de Abóbora com sálvia e jamón

Quando conheci o livro da Katie, o Quando Katie Cozinha, automaticamente me apaixonei pela sua história. Ela se tornou minha ídola (sim, meus ídolos são estranhos!) e seu livro tornou-se minha bíblia. Recheado de fotos maravilhosas, inigualáveis a qualquer outro food stylist, seu livro é um ótimo presente para quem curte cozinhar ou está aprendendo (e um abre apetite para quem só gosta de comer).

Bom, isso tudo é só para falar que esta semana está pedindo sopa. O frio convida a gente à preparar um caldinho quente antes de dormir. Uma das minhas preferidas é de abóbora. Katie tem uma versão muito legal, e com algumas poucas modificações (a batata pelo inhame, por exemplo), a sopa continuou um arraso. A sálvia, tomilho e cominho no tempero, combinam maravilhosamente bem com a abóbora.

Novamente, fácil de fazer, para não perder o costume do qualquer um pode fazer essa receita. Vamos lá?

Sopa de abóbora com sávia e jamón | versão adaptada da Katie Quinn

para 2 pessoas

  • 01 cebola pequena
  • 250g de abóbora descascada e picada
  • 01 inhame descascado e cortado em pedaços grandes
  • 300ml de água fervente
  • ½ colher de chá de cominho em pó
  • algumas folhas de sávia, tomilho fresco e gengibre picado
  • 04 fatias de presunto de parma cru
  • sal, pimenta do reino e azeite

Refogue a cebola até ficar bem dourada. Junte a abóbora e o inhame. Se precisar, coloque um pouco de água para cozinhar os legumes, abaixe o fogo e cozinhe até que fiquem macios. Tempere com sal e pimenta do reino.

Quando der para espetá-los com um garfo, apague o fogo e passe os num liquidificador (que aguente altas temperaturas), ou passe o mixer (que também possa ser colocado em líquido quente!) até que vire um creme. Bata junto com a sálvia, tomilho e cominho.

Junte o restante da água e volte para a panela e deixe cozinhando por mais uns 15 minutos. Sirva com algumas fatias de presunto cru (não é necessário se quiser mantê-la veggie), pãozinho e, se quiser turbinar a sopa, um pouco de requeijão ou creme de leite. Deliciosamente quente!

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Ragu de calabresa com ovos escalfados e vinho tinto

Receitas tradicionais, beirando a baixa gastronomia, também conhecidas como comida de boteco, são sempre extremamente saborosas. Generosas em suas porções e de alto teor calórico são ideais para os dias frios… Este ragu de calabresa com ovos escalfados, ou shakshuka com calabresa, se encaixa perfeitamente nesta categoria.

Quando vi esta receita publicada pela Panelinha, da Rita Lobo (em tempo, para mim, hoje, ela é nossa versão femina do Jamie Oliver, no melhor sentido; trazendo dicas para uma cozinha mais prática, e provando que não há desculpa para se comer mal por não saber cozinhar), me deu uma alegriazinha no coração, por me recordar desse prato que há anos não comia, e ser justamente o que eu queria comer!…

Em resumo, a shakshuka é um molho de tomates bem apimentado que você quebra um ovo por cima e deixa cozinhando. Nessa versão, o picante vem pela calabresa, mas se você preferir a versão veggie original, pode utilizar uma pimenta jalapeña no lugar dela (ui!) e alguma verdura como espinafre.

A facilidade e simplicidade desse prato deixa ele ainda mais perfeito. Servido com pãozinho, minha sugestão é que você acompanhe o prato de um belo vinho tinto.

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Shakshuka | Ragu de calabresa com ovos escalfados (versão adaptada do Panelinha)

  • 01 cebola média
  • 01 linguiça calabresa (cerca de 200g)
  • 01 lata de tomate pelado
  • 01 copo de vinho tinto
  • sal, azeite e pimenta do reino
  • 01 colher de sopa de açúcar
  • tempero (sugestão): orégano, erva doce, pimenta rosa, louro e alecrim
  • 02 ovos

Doure no fogo médio/alto a cebola no azeite (até que fique meio caramelizada) e junte a linguiça bem picadinha. Quando estiver bem dourada, junte o copo de vinho tinto. Dica: eu adoro abrir uma bebida enquanto cozinho. E se a receita pedir, eu aproveito para utilizá-la durante o cozimento. Neste caso, um vinho espanhol encorpado e picante (tempranillo) casou perfeitamente bem.

Acrescente os tomates e abaixe o fogo. Tempere com sal e pimenta a gosto. O açúcar é totalmente opcional, mas para mim, extremamente necessário. Ele quebra a acidez do tomate; eu gosto, inclusive, que o molho fique meio adocicado.

Para aromatizar, eu utilizei um pouco de orégano e de erva doce (que fica super bem com a linguiça), algumas folhas de louro, um raminho de alecrim e pimenta rosa… Uma amiga me dizia que existem alguns aromas e perfumes que parecem ter estrelas em sua composição, de tão especiais parecem até mágicos… a pimenta rosa é assim, extremamente aromática (não arde) e abre o paladar para os sabores! Que saudades, Bia!

Cozinhe de 15 a 20 minutos. Coloque os ovos (de preferência caipiras) bem devagarzinho sobre o molho e deixe cozinhando por mais uns 10 minutos, ou até que fiquem escalfados (com a gema mole de preferência!). Salpique sal, pimenta do reino e orégano sobre os ovos. Sirva acompanhado de uma baguete quentinha.

Sem palavras! Bon Appètit!

Produção e Edição: Dona da Casa! Fotos: Luiza Melo

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Copos de Pavlova com amoras

Nem toda sobremesa bonita e gostosa precisa de horas no fogão ou de destrezas de patisserie… Com alguns ingredientes chave na despensa ou guardados no congelador, requere-se apenas que você capriche na apresentação ou use de sua criatividade na hora montá-la.

Essa sobremesa é assim. Na verdade, se você quiser se dedicar a fundo, pode sim fazer melhor e assar seu próprio disco de merengue, até ele virar um suspiro perfeito. Eu confesso que já me aventurei algumas vezes e o resultado foi sempre uma decepção, depois de horas gastadas no forno. Isso não quer dizer que não vou continuar tentando, mas também é possível optar pela alternativa mais simples: a de comprar o suspiro pronto.

Na argentina, a pavlova, é bem comum. As confeitarias costumam vender discos grandes e médios de suspiro para você montar em casa a sua sobremesa. Minha sogra mesmo, me ensinou a receita com morangos ou pêssegos em lata. Aqui, é mais fácil você encontrar os suspiros em pacote, então, o jeito é fazer dessa forma aqui.

Pavlova de amoras cups

para 2 taças grandes

  • ½ pacote de suspiros

  • 2 colheres de sopa de geléia de frutas vermelhas

  • 1 xícara de amoras (pode ser das congeladas)

  • 1 copo de creme de leite batido (com pouco açúcar!)

Quebre os suspiros para a base, na taça a ser servida. coloque um pouco de amoras, depois geléia e por fim o creme batido. Vá fazendo camadas alternadas dos ingredientes, até finalizar com as amoras. Na verdade, você pode montar na ordem que quiser, se for servir dessa forma em copos.

O importante é você preparar na hora de servir, para que o suspiro não umedeça e perca a crocância. Voilà!

Produção e Edição: Dona da Casa!  Fotos: Luiza Melo

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Torta de espinafre com queijo feta

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Tenho fases de seriados, em que acompanho assistindo capítulos seguidos, de forma a acabar a temporada em poucos dias. É um jeito de me desligar do mundo completamente e conseguir me desconectar dos problemas rotineiros cansativos.

Ultimamente no entanto, meu ópio nas horas vagas tem sido uma fissura por programas culinários da GNTJamie OliverTempero de Família e Nigellasão meus preferidos, nesta ordem. Adoro vários outros, mas estes daí, eu boto para gravar no receptor de sinal, e assisto direto 4, 5 ou 6 programas seguidos. Muitos episódios são antigos, mas igualmente confortantes.

O que mais me fascina, além da própria cozinha, é o carisma dos apresentadores e cozinheiros. A simpatia, e a forma de confidenciar temperos com bobagens (no bom sentido) diante das câmeras entre uma cebola picada e um alho refogado, são para mim, o ingrediente infalível para o sucesso desses programas.

No Jamie’s 30 Minute Meals, aprendi uma receita fácil e bem gostosa. Mesmo com a substituição de alguns ingredientes, a torta de espinafre com queijo feta ficou deliciosa. Não precisa ser popeye para repetir o prato, e o queijo feta dá a sofisticação necessária para essa refeição com cara de preguiça. Quer aprender?

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Torta de espinafre com queijo feta | versão adaptada da receita de Jamie Oliver

  • 5 ovos
  • 300g de queijo feta
  • 150g de queijo parmesão ralado
  • 2 pacotes de espinafre
  • 30g de amêndoas picadas
  • 1 pacote de massa folhada
  • 2 colheres de sopa de manteiga
  • pedaço de papel manteiga (para cubrir uma fôrma)
  • temperos: sal, azeite, orégano, pimenta do reino, noz moscada, raspas de limão e alecrim

Junte num recipiente, os ovos, o queijo feta despedaçado, o parmesão ralado, as amêndoas, sal, pimenta e o orégano. Não precisa misturar muito, para não desmanchar demais os ovos.

Numa frigideira, refogue o espinafre em azeite e fogo alto, uns 2 minutos até que esteje murcho. Tempere com noz moscada, sal, pimenta, raspas de limão e coloque a manteiga.

Amasse o papel manteiga e molhe-o, abra sobre uma superfície. Coloque azeite e sal e espalhe sobre o papel. Abra a massa sobre o papel untado e cubra sobre uma fôrma.

Junte o espinafre à mistura de queijos e ovos e jogue sobre a massa. Polvilhe queijo ralado (eu coloquei uns pedaços de queijo mussarela fatiados que tinha na geladeira), feche a torta com a massa, e coloque alecrim sobre a torta.

Pode esquentar no fogo alto por uns 2 minutos antes de levar ao forno pré-aquecido, 200 graus. Asse por uns 20 minutos ou até que a massa esteja dourada!

Ridiculously good!

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01 ano de Danny Bunny | com festinha no Dona da Casa! blog

Já dá para notar, que a gente não precisa de muito motivo para se reunir e criar coisas novas… Mas dessa vez, além da nossa vontade de inventar, tivemos razões do coração bem especiais… A Danny Bunny,  está fazendo 1 aninho de vida nessa Páscoa! Foi nessa época, ano passado, que a coelhada da Dani Coelho invadiu lares e sonhos infantis (inclusive de gente grande) para substituir ou complementar a chocolatria desta data…

Assim como nos outros encontros especiais, que nos renderam ótimas risadas e belos posts, sugeri para a Dani da gente comemorar aqui em casa, afinal o espaço aqui é bem gostoso e eu adoro festa com cara de festinha de criança… :D

A princípio a gente ia fazer um picnic, mas como o tempo não ajudou, fizemos na sala de casa mesmo, com ares de chá da tarde.

Para nossa alegria, a comemoração foi adoçada com as gulodices da Douceur, doces finos feitos pela talentosíssima Lud Nogueira, que nos torturou com os brigadeiros, macarons recheados, bolo mousse, cupcakes de chocolate com groselha, charlotte com frutas vermelhas, popcakes… Além de deliciosos (só de lembrar a boca enche d'água), ficaram lindos de se ver!… E não é que a festa ficou uma graça?!

Aqui, você pode conferir alguns detalhes da produção, tanto da decoração, quanto dos quitutes açucarados… São idéias bacanas que você pode aproveitar para uma festinha infantil, ou uma tarde incrementada com as amigas dentro de casa.

Muitas flores, louça colorida, paninhos, fitas, docinhos, ovinhos pintados, balões com confetes… E, é claro, muitos coelhinhos e bichinhos de pano… E se você ainda não conhece a lojinha e as fofurices que a Dani faz, clica lá… Mas eu já aviso… dá vontade de ter um de cada!

Loja Danny Bunny

Parabéns Dani!, Querida amiga e parceira!
muitos anos de vida e sucesso para a Danny Bunny!
mais uma vez, me diverti à beça!

beijos, Dona da Casa!

Produção: Dona da Casa! & Danny Bunny | Fotos: Luiza Melo | Confeitaria: Douceur

P.S.: Ah, no finalzinho, uma convidada bem especial, nos presenteou com sua querida presença, a Liana, da Academia Craft, que a gente só conhecia virtualmente… eu prometo contar em detalhes num próximo post

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Pêras em calda com creme gelado

Apesar do calendário, parece que o verão já se instalou em São Paulo (junto com as muriçocas). Não me entendam mal, eu amo o calor, mas em determinados lugares e ocasiões! E definitivamente, São Paulo, trabalho e segunda-feira, não combinam com a suadeira do verão!

Apesar disso, não posso me queixar, fizemos uma pausa no meio do dia, demos um mergulho na piscina gelada e, para esfriar a cabeça e os humores, decidi fazer um doce gelado para animar a tarde…

Eu adoro doces em calda, geralmente compro os enlatados no supermercado e deixo na geladeira para estas ocasiões. É só abrir e servir com um creme de leite batido bem geladinho… Pêssegos e pêras são meus preferidos, mas abacaxis e ameixas também são deliciosos.

Hoje, não tinha nenhuma dessas reservas em meu refrigerador, mas havia algumas pêras maduras bem firmes, um restinho de vinho moscatel (que é bastante doce), cravo e canela em pau… o suficiente para essa sobremesa caseira fácil e deliciosa.

Pêras em calda com creme batido gelado

  • 3 pêras maduras bem firmes
  • ½ xícara de vinho moscatel ou conhaque (ou qualquer vinho doce)
  • ½ xícara de água
  • 1 pau de canela
  • 2 cravos
  • creme de leite gelado
  • 2 colheres de açúcar

Descasque as pêras, corte-as ao meio e retire as sementes. Coloque na panela com o vinho, a água e as especiarias. Cozinhe em fogo baixo por uns 20 minutos, ou até as pêras ficarem macias. Coloque para gelar.

Sirva com creme gelado batido com o açúcar. Aprecie sem moderação à sombra. ;)

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Smoothie de morango para refrescar a tarde

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Para começar bem a tarde, um preparado rápido para refrescar e adocicar a vida… Não curto muito frutas congeladas, mas outro dia, na falta dos morangos frescos, resolvi comprar um pacote deles congelados…

Tenho sempre iogurte fresco caseiro em casa, então, essa, sem dúvida, foi a melhor idéia do dia…

Smoothie de morangos

  • 200g de morangos congelados
  • 2 copos de iogurte gelado
  • ½ copo de açúcar demerara (que é menos doce)

Bater tudo no liquidificador e servir na hora. Rende 5 copos.

Ótima tarde!

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