Tigela de arroz com abobrinha refogada, ovo cozido e uma lata de sardinha
Achei que era muita cara de pau postar esse prato, já tinha desistido. Ela é quase um marmitão com restos de geladeira, algum improviso e uma lata de sardinha.
Achei que era muita cara de pau postar esse prato, já tinha desistido. Ela é quase um marmitão com restos de geladeira, algum improviso e uma lata de sardinha. Mas a cara ficou tão boa, e tudo tão delicioso, que pensei melhor e achei que valeria a pena incentivar esse tipo de cozinha: rápida, prática e, ainda assim, caseira e saborosa.
A combinação pode variar com o que você tem na geladeira, assim como o tempero fica a critério do que você gosta. Não sei você, mas eu tenho diferentes tipos de fomes, em diferentes épocas. Tenho fases mais carnívoras e outras que pedem arroz com legumes, com muito limão e pimenta do reino. Tenho épocas que posso passar 3 dias seguidos comendo atum ou sardinha em lata. E, outras, em que não dispenso um ovo com gema mole.
Essa tigela de arroz, tem de tudo um pouco. Legumes, caballa em lata (uma espécie de sardinha), tomatinhos adocicados, muita salsinha e, é claro, o ovo. Para mim, a definição do que hoje tanto se fala, o confort food, é isso: preencher o estômago com os sabores que o paladar tem fome, com uma complexidade simples e que, ao mesmo tempo, de alguma forma, acalora do coração. Divagações sobre uma tigela de arroz que virou banquete? Talvez, seja apenas fome.
Tigela de arroz com abobrinha refogada e uma lata de sardinha
serve 02 tigelas
- 01 copo de arroz cozido
- 02 ovos caipira
- 01 abobrinha (ou qualquer outro legume que esteja sobrando em sua geladeira)
- ½ cebola
- 01 dente de alho
- 03 tomates cereja
- 01 lata de sardinha (no meu caso eu utilizei caballa, que trouxe da Argentina)
- ½ limão siciliano
- folhas de salsinha
- sal, pimenta do reino e azeite
- 01 colher de sopa de manteiga
- queijo parmesão ralado
Eu utilizei o arroz que havia sobrado do dia anterior, mas você pode fazer na hora também. Requentei e coloquei a manteiga e salpiquei bastante queijo ralado por cima.
Refogue a cebola e o alho bem picados em azeite, em fogo médio. Junte a abobrinha picada em cubinhos e refogue-a, até cozinhar, mas sem deixá-la muito murcha (por uns 5 minutos). Tempere com sal e pimenta do reino.
Ferva o ovo em água por uns 4 minutos (após a água começar a ferver), para que cozinhe, mas a gema permaneça mole. Descasque.
Monte sua tigela com o arroz até a metade, coloque as abobrinhas refogadas, o ovo e uns tomatinhos cortados. Salpique a salsinha, pimenta do reino, azeite, limão e mais um pouco de queijo ralado.
Abra uma lata de sardinhas, caballa ou atum se preferir, para acompanhar. Regue com limão e pimenta do reino.
Avgolemono, canja grega
Fim de junho, cantoria de São João nas noites frias, ruas enfeitadas com bandeirolas, cachecóis, luvas e toucas de lã fora das gavetas.
Fim de junho, cantoria de São João nas noites frias, ruas enfeitadas com bandeirolas, cachecóis, luvas e toucas de lã fora das gavetas. O inverno começou e eu acabei adoecendo com um resfriado e dor de garganta. Foram dois dias de repouso, sob as cobertas. Muito chá de limão com mel. Canja de galinha quentinha. E um bom livro para me fazer companhia. Além da minha fiel cachorrinha, que não saiu do meu lado esse tempo todo. Penny, minha shitzu, já está com 02 anos e está mais carinhosa do que nunca.
A gripe, e no caso a febre, me deixam extremamente sensível e carente. E, ainda assim, dá para se surpreender com ela.
“Sob condições normais, olhar para o céu por qualquer intervalo de tempo é algo impossível. Os passantes teriam sua marcha obstruída e ficariam desconcertados com a visão de alguém fitando o céu publicamente. (…) Agora, recostados em repouso, olhando diretamente para o alto, feito folha ou margarida, descobrimos que o céu difere tanto dessa descrição que é, na verdade, um pouco chocante dar-se conta disso. Então, essas coisas aconteciam o tempo todo sem que o soubéssemos!”
{ Virgínia Woolf, Sobre estar doente, do livro O sol e o peixe. }Aprendi essa receita com uma grega que morou na minha casa por algum tempo. Ela era uma ótima cozinheira, e essa sopa é tudo o que você precisa num dia frio. É uma canja com ovos e muito limão, o que a torna cremosa, com aspecto aveludado e bem azedinha; na verdade uma espécie de levanta defunto para quem precisa.
Nunca gostei de canja na minha vida, do seu gosto ou seu aspecto pálido. Mas este caldo é bem diferente, sua cremosidade e acidez me fazem salivar só de pensar. Utilizei um caldo de galinha feito com uma carcaça de frango assado (por sugestão da Carol, do A Mesa da Carolina) e ficou espetacular: obrigada pela dica Carol! O frango nem tinha muita carne, mas nem me importei, pois o que mais gosto mesmo da canja é do caldo e do arroz.
A febre já baixou e as dores no corpo também já passaram. Mas ainda sobrou um restinho de canja na panela, e eu estou indo agora esquentar.
Avgolemono (canja grega)
para o caldo de galinha
- carcaça de um frango assado caipira com a parte do peito (se não tiver quase carne, você pode colocar mais 200g de peito de frango)
- 02 cenouras;
- 01 pimentão vermelho;
- 01 talo de aipo;
- 01 cebola;
- 05 dentes de alho;
- 01 tomate;
- qualquer outro legume ou verdura que estejam sobrando na geladeira;
- ½ copo de vinho branco;
- 03 folhas de louro;
- 01 colher de sopa de orégano; e
- 01 litro de água.
para a sopa
- 02 ovos caipiras;
- 02 limões;
- 01 copo de arroz branco;
- sal e pimenta do reino; e
- salsinha picada.
Coloque todos os ingredientes do frango em uma panela e leve para ferver por pelo menos 01 hora em fogo médio-baixo, ou até que os legumes murchem bem e percam a cor. Se reduzir muito o caldo, você pode repor um pouco da água. Coe o líquido e reserve. Separe a parte do frango e retire a carne que sobrou e desfie.
Junte o caldo, os pedaços de frango e o arroz e leve para o fogo. Ferva por uns 20 minutos ou até cozinhar o arroz. Num recipiente bata os ovos com o suco dos limões e adicione umas duas conchas do caldo quente e mescle bem. Jogue a mistura na panela, apague o fogo e misture bem até ficar homogêneo. Os ovos dão o aspecto cremoso e aveludado da sopa, mas não deixe cozinhar muito e talhar.
Sirva na hora com salsinha picada e mais limão, se desejar.
Risoto de beterraba com queijo de cabra
Passada a turbulência das últimas semanas, finalmente pude desfrutar do ínicio do outono, com seu fim de tarde fresco e seu ar gelado mais árido.
Passada a turbulência das últimas semanas, finalmente pude desfrutar do ínicio do outono, com seu fim de tarde fresco e seu ar gelado mais árido. Manta no sofá, vinho na taça, e os últimos capítulos de Better Call Saul na tevê. Não consigo explicar direito meu amor pelo outono, mas se pudesse tentar, minha resposta seria a sensação de término e rompimento que essa estação traz na minha vida. Um fim de ciclo que é apenas uma faceta de um novo alvorecer. Dessa vez não foi diferente, inquietações internas, mas muita conexão com uma vontade maior, de algo acima.
A movimentação gerada sacudiu a poeira do que estava escondido lá no cantinho escuro. A faxina foi pesada, mas trouxe luz e frescor ao que estava há muito tempo parado. E agora é hora de começar a vislumbrar quanta coisa boa pode brotar daqui para frente. Esta semana foi assim. Uma celebração interna do dia-a-dia. Testei pratos diferentes, numa inspiração cheia de confiança. Na falta de um ingrediente, as substituições foram certeiras. E, pensando bem, o improviso foi a pitada essencial que deixou tudo mais gostoso.
Essa receita vem do livro da Rita Lobo, o Pitadas da Rita, e foi uma das primeiras que bati o olho e disse: esse eu quero provar. Demorou, mas aqui está. Acompanhado de bom um malbec Catena, trazido da Argentina, um brinde à vida.
Risoto de Beterraba com Queijo de Cabra | receita adaptada do livro Pitadas da Rita
02 porções
para o caldo
- 04 beterrabas
- 01 cebola roxa
- 01 cenoura
- 01 talo de salsão
- 01 tomate
- 01 pimentão vermelho
- folhas de louro, cravos-da-índia, orégano
- 1 llitro de água
para o risoto
- 01 xícara de chá de arroz arbóreo
- 02 colheres de sopa de manteiga
- 01 cebola roxa
- ½ xícara de chá de vinho tinto
- 100g de queijo parmesão ralado
- 100g de queijo de cabra em cubos
- folhas de erva doce
- sal e pimenta-do-reino
Coloque os legumes descascados (cenoura, cebola e beterrabas) e cortados grosseiramente em grandes pedaços numa panela grande. Cubra com água e adicione os temperos. Leve para ferver por uns 30 minutos em fogo médio. Reserve.
Numa frigideira alta, frite a cebola picadinha na manteiga, até que fique bem murcha. Junte o arroz, mexa bem, por pelo menos 1 minuto. Adicione o vinho tinto e continue misturando até evaporar. Tempere com sal e pimenta do reino.
Utilize sempre um vinho de qualidade que você possa tomar, nunca um vinho passado. Eu costumo abrir um vinho, tomar enquanto cozinho, e depois acompanhar o prato.
Vá adicionando uma concha ou duas do caldo de beterraba ao arroz, e continue misturando bem. Sempre que começar a secar, adicione o caldo, até que o arroz cozinhe e fique al dente. Na última concha, não deixe secar por completo, ele tem que ficar úmido. Apague o fogo e coloque o queijo parmesão ralado e continue mexendo. Sirva com uns pedaços da beterraba do caldo picadas, o queijo de cabra picadinho e as folhas de erva doce. A receita original leva endro e queijo branco. Como não encontrei, utilizei a erva doce mesmo, que ficou perfeita.
Hamburger caseiro
Os vegetarianos que me perdoem, se tem algo que eu não resisto é um bom “burgão”. Em São Paulo, temos a sorte de ter hamburguerias de primeira qualidade, dos mais variados preços e dos mais variados cardápios. Todos se destacam pela excelente qualidade da carne, sem miséria, e com muito sabor.
Mas tem dias em que preparar um bom sanduíche em casa é tudo o que você quer; sem ter que enfrentar filas, ou ter que se render ao fast food da esquina. Fazer seu próprio hamburger caseiro, depende muito de você. Quem gosta e faz, tem suas particularidades; tem quem não misture nada, tem quem coloque cebola, alho, farinha de rosca, azeite, água e até ovo. Tem quem use carne de primeira, tem quem use mescla de carnes. Tem quem use carne moída, tem quem pique a carne na ponta da faca. Vai de gosto, vai de crença, vai de quem faz.
Eu, assim, como os outros, encontrei minha receita perfeita. Ela ficou suculenta no ponto, bem temperada e na altura que eu gosto para cada mordida. Nem acredito que eu passei tanto tempo comprando ela pronta em supermercado. A qualidade de um bom hamburger feito por você, não se compara a estas que você compra em caixinha. Uma boa mostarda e um catchup de qualidade, complementaram o que já era bom. Picles, cebola e queijo a gosto. A diversão está só começando.
Hamburger Caseiro
cerca de 06 porções
- 1 kg de carne moída | patinho ou fraldinha
- 03 dentes de alho
- 01 maço de salsinha
- 01 colheres de sopa de cominho
- pimenta do reino
- sal marinho
Pique bem o alho e a salsinha. Junte à carne moída e amasse bem, com as mãos limpas. Tempere com cominho e a pimenta e continue amassando bem, até a carne ficar bem temperada. Não coloque o sal para que a carne não solte água.
Faça bolas do tamanho desejado e amasse-as achatando até ficar da grossura que você deseja os hamburgueres. Guarde numa vasilha, separando-os com papel manteiga. Deixe na geladeira até o momento de utilizá-los.
Frite os hamburgueres numa chapa ou frigideira bem quente, com um pouco de óleo. Tempere com sal marinho na hora de fritar. Sele bem a carne de um lado e só vire uma vez, para que ela não perca o suco.
Sirva num pão quentinho redondo, com ou sem gergelim, picles, pimentão assado em conserva, cebola, alface, tomate, catchup e mostarda. Acompanhe com batatas assadas (de preferência com bastante alecrim) e seja feliz.
Berinjelas em Conserva da D. Stella
Esta é mais uma daquelas receitas que aprendi com minha sogra. A cozinha da D. Stella é certeira em sua seleção de pratos.
Esta é mais uma daquelas receitas que aprendi com minha sogra. Já falei diversas vezes dela por aqui, até publiquei na véspera de natal, sua receita imbatível do Budín Inglés. A cozinha da D. Stella é certeira em sua seleção de pratos. Acho que por ter sido sempre servida aos jurados mais exigentes que conheço (a família do meu marido é assim), ela conseguiu se aperfeiçoar nos sabores e combinações.
Berinjelas nunca foram meu forte, mas estas aqui eu não consigo recusar. Não conheço ninguém também que tenha experimentado e não se surpreendido com o sabor. Geralmente, após gemidos e suspiros, segue-se um “me passa a receita?”. Tenho sempre um pote delas na geladeira, perfeitas para acompanhar qualquer coisa.
Como acompanhamento de carnes são perfeitas. Você pode servi-las também como entrada, com torradas ou pão. Eu costumava, com a Lucy (neta da Stella) abrir o pote de berinjelas no meio da tarde e fazer sanduíches com elas. Essas berinjelas são perfeitas para vegetarianos e, diria, mais ainda para para aqueles que não são. Mais uma preciosidade do caderninho mágico de receitas de D. Stella.
Berinjelas em Conserva da D. Stella
Fácil, perfeita e para acompanhar pratos.
Rendimento: cerca de 2 litros
-
Tempo de Preparo:
Tipo de Prato: acompanhamento
- 3 berinjelas médias
- 1 frasco de vinagre branco - 750ml
- azeite para cobrir
- sal, orégano, loura, pimenta, alecrim, alho
- Fatie a berinjela em fatias compridas.
- Coloque numa panela com o vinagre (sim, vai tudo) e leve ao fogo alto.
- Quando levantar fervura, dê uma misturada para todas ficarem imersas e murcharem. É bem rápido.
- Apague o fogo e escorra. Deixe esfriar.
- Num recipiente que fique bem fechado (ideal que seja de vidro, coloque as berinjelas frias, e tempere com as especiarias. Capricha no orégano e louro tá? Pode colocar os dentes de alho inteiros mesmo.
- Cubra com azeite - as berinjelas têm que ficar imersas no óleo. Leve à geladeira e deixe por pelo menos 1 semana antes de começar a consumir.

Em casa, já tenho um recipiente próprio só para essas berinjelas. Quando estão terminando, eu faço outra leva e reutilizo o mesmo azeite e temperos que sobraram, que ficaram mais saborosos e intensos com o tempo.
Essas fotos foram feitas originalmente em março de 2015.
Filé de Tilápia com creme de cebola
Escrevi outro dia o quanto estou apaixonada pelo livro da Mimi Thorisson, o A Kitchen in France | A year of cooking in my farmhouse, pelas suas histórias, até mais que pelas suas receitas. Seu jeito envolvente de contar sua rotina simples e cheia de vida, me fazem querer ser uma pessoa melhor, só pelo fato de me inspirar em sua mesa de jantar. Incrivelmente, esse processo tem acontecido comigo, amadurecer a vida observando a vida dos outros. Entender meus próprios sonhos e limitações, através do compartilhar de histórias de outras pessoas.
Minha vida tem se preenchido desses pequenos agrados diários. De ler uma postagem nova de um blog que adoro e me emocionar com o autor. De reservar algumas horas do dia para comprar flores e montar um arranjo. De selecionar uma receita dentre minha pilha de livros e começar a separar os ingredientes. De assistir um capítulo do meu seriado predileto dessa semana, me envolver com a história e me apaixonar pelos personagens. São pequenas pausas entre uma correria e outra.
Essa receita foi extraída do livro da Mimi, graciosamente chamada de Parisian Sole. Fiz algumas adaptações, principalmente, pelo fato de não ter challots no Brasil, ou pelo menos, nunca ter encontrado. Usei também filé de tilápia, pois estavam lindos no mercado. Batatas para acompanhar. Foi um belo presente, no meio do dia, poder desfrutar desse prato em ótima companhia: eu mesma.
Filé de Tilápia com Creme de Cebolas | receita adaptada do livro A Kitchen in France
para 02 porções
- 02 filés de tilápia (ou outro peixe branco como pescada ou st. peter);
- 01 cebola grande;
- 01 dente de alho;
- 06 colheres de sopa de manteiga;
- 02 colheres de sopa de azeite;
- 1/3 de copo de creme de leite;
- 1/3 taça de vinho branco;
- ½ limão;
- sal, pimenta do reino e salsinha
- farinha de trigo para empanar
Tempere os filés com sal e pimenta. Cubra os com farinha para empaná-los. Numa frigideira esquente o azeite em fogo médio-alto e coloque 2 colheres da manteiga. Frite os filés até que estejem dourados. Seque-os em papel toalha para tirar o excesso de óleo.
Na mesma frigideira, coloque o restante da manteiga e frite a cebola e o alho picados. Doure por uns 5 minutos e junte o vinho branco e o limão. Refogue por mais uns 2 minutos e junte o creme de leite. Abaixe o fogo, mexa rápido e apague. Sirva o molho sobre o peixe e complemente com salsinha fresca picada. Acompanhe com batatas.
Torrada com cogumelos, queijo de cabra e nozes
Gostar de cozinhar, na minha opinião, não significa transfomar-se numa Amélia, passar o dia na cozinha, ou estar disposta a cozinhar todos os dias. Gostar de cozinhar pode ser caprichar na apresentação, escolher ingredientes especiais ou experimentar temperos diferentes numa mesma comida. Seja num café da manhã incrementado, num docinho com chá no meio da tarde, ou num banquete de domingo. O amor que você coloca quando seleciona uma receita, para mim, é a medida do quanto se gosta de cozinhar.
Torradas, por exemplo, podem tornar seu café da manhã, num brunch em Veneza, dependendo da forma em que são preparadas. Um almoço rápido, pode se transformar quando você mistura queijo de cabra, cogumelos paris, nozes e tomilho, mesmo que em cima de um pão torrado. Uma torrada caprichada é tudo o que você precisa para levantar seu ânimo em qualquer refeição do dia.
Torradas com cogumelos, queijo de cabra e nozes | receita original do livro What Katie Ate
02 porções
- 02 fatias de pão torradas
- 06 cogumelos paris (ou dois punhados)
- punhado de nozes picadas
- 75g queijo de cabra em pedaços
- salsinha e tomilho
- 01 dente de alho
- 01 colher de sopa de azeite
- 01 colher de sopa de manteiga
- sal e pimenta do reino
Numa frigideira, coloque o azeite e aqueça. Refogue os cogumelos e tempere com sal, por uns 5 minutos aproximadamente. Junte a manteiga, nozes e o tomilho e mexa, até que os cogumelos estejam dourados.
Esfregue o alho cortado ao meio num dos lados das torradas. Espalhe o queijo por cima. Complemente com a mistura dos cogumelos e jogue salsinha picada e pimenta do reino por cima de tudo.
Frango assado com batatas
Uma receita selecionada pelo Feed.feed
Meu primeiro frango assado. Ok, isso não soou muito bem… Brincadeiras à parte, esse é aquele prato típico do almoço do final de semana paulista. Minha mãe costumava comprar na padaria da frente de casa, quase todos os sábados. Acompanhada de uma boa farofa e um molho vinagrete. Havia uma rotisserie que fazia um espetacular. A vinagrete feita de cebola roxa, até hoje me faz salivar só de lembrar.
Pela praticidade em comprar ele pronto, acho que nunca passou pela minha cabeça em assar um frango inteiro em casa. Foi então que, essa semana no supermercado, ao ver um deles inteiro, meu companheiro olhou para mim e disse: humm! O resultado ficou de lamber os beiços e os dedos… Afinal, tem coisa melhor que comer um frango assado com as mãos?
No dia 07 de dezembro, esta receita foi selecionada pelo The Feed Feed para ser publicada na seleção Vive la France!
Frango Assado com batatas
- 01 frango inteiro caipira sem os miúdos;
- 02 colheres de sopa de mostarda;
- 02 limões;
- 01 copo de cerveja;
- orégano, louro, alecrim, sal e pimenta;
- azeite;
- 04 batatas;
- 02 cebolas; e
- 02 cenouras.
Misture a mostarda, orégano, louro, alecrim, sal e pimenta num recipiente. Regue o frango com o suco do limão. Passe a mistura sobre todo o frango, inclusive por dentro. Jogue azeite por cima. Numa assadeira coloque o frango, as batatas picadas com casca, a cebola cortada em pedaços grandes e as cenouras em rodelas. Tempere com sal, azeite, e alecrim. Leve ao forno pré-aquecido a 200 graus. Vá regando com a cerveja enquanto assa para que não fique seco. Asse por aproximadamente 1 hora e meia, até que esteja bem dourado.
Sirva com uma farofa temperada e uma vinagrete.
Salada de espinafre, pêras e nozes
Lanche rápido. Fast food saudável. Nem meia hora. Tá pronto. Tem dias que tem que ser assim. Nem por isso tem que deixar de ser gostoso e saudável.
Salada des espinafre, pêras e nozes
01 porção
- folhas de espinafre
- 01 pêra madura mas que não esteja muito mole
- nozes
- limão, sal, pimenta do reino e azeite
Lave o espinafre, e utilize apenas as folhas. Corte a pêra em lâminas finas. Pique as nozes. Tempere com limão, sal, pimenta e azeite. Sirva logo a seguir.
Ovos recheados
Se tem algo que dificilmente dispenso são ovos. Fritos, cozidos, gema mole, gema dura. Desde criança adorava e até hoje a paixão não mudou. Meu parceiro costuma dizer, “lá vem ela com os ovos…” e eu há tempos não me encabulo mais com o comentário. Amo mesmo.
Essa receita vem do Stupidly Simple Snacks, da fofa Amy Cao. Deliciosamente fácil e divertido, como entrada, petisco, tapa buraco na hora da fome…
Ovos Recheados | receita adaptada por Stupidly Simple Snacks
08 porções
- 04 ovos
- 02 colheres de sopa de maionese
- 01 colher de sopa de mostarda dijon
- 01 colher de sopa de mostarda em grãos
- pimenta tabasco
- molho inglês
- pimenta do reino
- sal
- salsinha
Cozinhe os ovos. Para eles não quebrarem, retire-os da geladeira antes de cozinhá-los (pelo menos 15 minutos), coloque delicadamente na panela e encha de água até dois dedos acima dos ovos. Coloque um pouco de vinagre branco, que ajuda os ovos a não racharem. Leve para ferver em fogo médio alto. Quando começar a ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhando entre 10 e 15 minutos.
Deixe esfriar e descasque-os. Corte cada ovo na metade e retire as gemas cozidas em um pote. Junte os ingredientes à gosto e misture bem. Recheie os ovos com a mistura. Jogue salsinha picada por cima. Leve à geladeira por uns 20 minutos pelo menos. Sirva!
Salada de pepino, iogurte e hortelã
Refrescante para o calor senegalês.
O Senegal é aqui. São Paulo tem enfrentado temperaturas acima de 30 graus, às 21h. Você fica parada e sua. Começa a andar e quase derrete. Tá, é gostoso a chegada do verão para quem curte o sol. Levanta o ânimo olhar para o céu azul limpo ensolarado ao acordar. Mas convenhamos que o excesso de calor, irrita os humores, estressa os ânimos e fadiga o corpo.
Não dá nem para entrar na sua feed da rede social e não começar a pirar com a quantidade de posts referentes às eleições. Fugir do debate não é uma solução inteligente, mas perder a civilidade (e amizades por conta desse momento) menos ainda. Bom, para completar a secura na cidade tem data certa para o fim da água potável nas torneiras. E eu não quero nem imaginar o que vai ser de São Paulo, capital do caos, sem água.
Alimentação leve e hidratar-se é essencial. Uma digestão mais tranquila e corpo hidratado ajudam a melhorar nossa disposição nesses tempos tão áridos. O pepino é ideal para essa época; seu poder refrescante é um bálsamo digestivo. Você pode fazer tantos pratos, saladas e sucos quanto quiser que ele não engorda, não é calórico.
Essa receita além do pepino, leva iogurte e hortelã… Fresh mode on! Um prato publicado pela Panelinha e tenho certeza que vai deixar seu dia mais gostoso e saudável.
Salada de pepino, iogurte e hortelã | versão original Panelinha
2 porções
- 02 pepinos japoneses
- 01 copo de iogurte natural
- 01 colher de sopa de azeite
- folhas de hortelã
- sal e pimenta do reino
Corte os pepinos em rodelas bem finas. É importante usar o pepino tipo japonês se não quiser tornar o prato indigesto. Misture bem o iogurte, com o azeite, sal e pimenta. Junte as rodelas de pepino e a hortelã bem picadinha. Sirva-se e refresque-se.
Linguine com camarão e abobrinha do Ritz
Receita muito especial.
Esta receita, para mim, é daquelas que me fazem salivar só de pensar. Daquelas prediletas, quando você vai ao restaurante, vasculha todo cardápio, dá uma disfarçada, mas sempre pede o mesmo prato. No entanto, foi só há algumas semanas, que procurando pela receita na internet, encontrei ela publicada pelo Estadão, receita original da chef Maria Helena Guimarães, do Ritz.
Tenho a alegria de, em São Paulo, morar bem em frente de um, e poder atravessar a rua para comer lá. Mas adorei poder fazer eu mesma um prato requintado, que na verdade é simples e fácil de se preparar. Para receber amigos e curtir em casa, é uma ótima sugestão. O único trabalho é cortar os legumes em julianne, bem fininhos, conforme o prato original.
Linguine com camarão e abobrinha | receita original do Ritz
serve 2 porções
- 200g de linguine;
- 02 colher de sopa de manteiga;
- 02 cebolas pequenas em tiras finas;
- 01 abobrinha pequena em tiras finas;
- 01 cenoura pequena em tiras finas;
- 300g de camarões médios marinados em sal e azeite;
- ½ limão (suco);
- ½ xícara de creme de leite;
- 4 colheres de sopa de parmesão ralado; e
- pitada de sal, pimenta caiena e salsinha.
Deixe os camarões marinando em sal e azeite por pelo menos 1 hora. Cozinhe a massa na água fervente com sal e azeite por 10 minutos e escorra.
Corte os legumes em à julianne, bem fininhos. Numa frigideira, derreta a manteiga, junte a cebola e a cenoura e cozinhe em fogo baixo por 2 minutos. Coloque a abobrinha e siga cozinhando por mais uns 3 minutos. Aumente o fogo para médio e adicione os camarões, o suco de limão, sal, pimenta e mexa bem. Quando o camarão mudar de cor, coloque o creme e o parmesão. Mexa rápido e junte a massa al dente, misture e sirva.
*Na receita original, vai o dobro de creme de leite, então depois de colocá-lo, reduza um pouco no fogo… Eu prefiro ele com menos creme e mais sequinho.
Coloque salsinha picada por cima.
Couscous Marroquino do Almanara
Receita tradicional do Almanara
Na época em que eu trabalhava no mercado financeiro, era praxe almoçar na mesa. Pedir comida delivery, e emendar o trabalho, almoço e trabalho. Não era sempre, claro, mas pelo menos umas duas vezes na semana, você escolhia não “perder” tempo almoçando da forma convencional; escolher um local, sentar confortavelmente, percorrer o menu e por fim fazer o pedido… aí, esperar chegar a comida, bater um papo com os amigos de trabalho, pedir uma sobremesa, e então levantar e voltar para o escritório. Esse ritual era trocado por telefonar, fazer o pedido esperar (trabalhando) e pagar o motoqueiro. Comer sentada na frente do monitor, pensando no relatório a ser redigido.
Não, não era bacana, mas sim, fez parte de boa parte de minha vida e não estou me queixando. Algumas escolhas você faz em determinados momentos da vida, e não tem nada de errado com isso. Claro, desde que sejam genuinamente escolhas.
Um dos lugares que eu adorava pedir, era no Almanara: o couscous marroquino. Foi apresentado por uma amiga querida do banco, a Pri, que era vegetariana, costumava me acompanhar na mesa, e acabou me apresentando essa deliciosa salada. Esse prato tem frescor, mistura de sabores e é muito, mas muito leve. Pode ser servida como acompanhamento, mas para mim, vale como refeição completa. A mistura das ervas, com a doçura das passas, o crocante das amêndoas e a textura do couscous.
Por ser extremamente fácil, sem muito segredo, hoje eu adoro fazer quando quero algo saboroso e leve ao mesmo tempo. Para o jantar, é perfeito. Mas é importante usar todos os ingredientes descritos para que ela permaneça leve. Já vi algumas receitas na internet, mudando a cebolinha pela cebola, e por aí vai. Você pode até fazer a substituição, mas o sabor sutil já era. A receita original não encontrei, mas aí vai a minha tentativa de reproduzir esse delicioso prato, com os ingredientes da forma mais fiel possível. (Tá, nem tanto!)
Couscous Marroquino do Almanara
Leve, saborosa e muito fácil de fazer.
Rendimento: 02 porções
-
Tempo de Preparo:
Tipo de Prato: acompanhamento, salada
- 1/2 xícara de chá de couscous marroquino
- 2/3 xícara de chá de água fervente
- 100g de tomate cereja
- 150g de rabanetes
- 1 pepinho japonês
- 1/4 xícara de uvas passas sem sementes
- 1/4 xícara de uvas passas brancas sem sementes
- 1/4 xícara de amêndoas picadas
- 3 palmitos - opcional
- 1 talo de cebolinha
- 2 ramos de salsinha
- 2 ramos de hortelã
- 1 limão
- 2 colheres de sopa de mostarde dijon
- sal, pimenta do reino e azeite
- Coloque o couscous na água fervente e vá mexendo com um garfo para que não grude.
- Quando a água secar, coloque um fio de azeite e continue misturando. Deixe esfriar. Se quiser, deixe um pouco na geladeira para esfriar bem, mas não deixe gelado.
- Pique o tomate, pepino, rabanetes e o palmito em quadradinhos, para que fiquem mais ou menos do mesmo tamanho.
- Junte todos ingredientes ao couscous, com a cebolinha, hortelã e salsinha bem picados.
- Num recipiente a parte misture o limão, mostarda, sal, pimenta e azeite. Misture vigorosamente com um garfo até que fique homogêneo. Jogue sobre a salada. Se precisar, jogue mais azeite por cima. Sirva na hora

As fotos originais deste post estão abaixo. Eu refiz as fotos (12.set.19) e quis substituir por aqui.
Macarrão com ervilhas, hortelã e wasabi
Receita do What Katie Ate.
Tem uma francesa que mora comigo, a Marianne, que janta diariamente macarrão. Ela chega em casa, enche a panela de água, coloca no fogo e vai tomar banho. Todo santo dia!
Segundo ela, macarrão é sua comida conforto, além de, é claro, ser muito prático de se fazer. No final ela só joga um pedaço de manteiga, rala um queijo francês por cima e pronto. De vez em quando ela varia e faz um molho mais especial, dependendo do seu grau de ânimo.
Bom, não tenho a menor intenção de fazer como a Marie, acho na verdade uma loucura toda essa história, não me canso de falar para ela. Mas sim, de vez em quando você não quer nada além de uma boa pasta no seu prato, e feito de um jeito bem simples.
Esse final de semana foi assim. Um pacote de ervilhas lá da quitanda do Edson, manteiga, hortelã e… wasabi! A receita vem da Katie de seu livro Quando Katie Cozinha e, garanto que, esse prato vai confortar o seu dia.
Fotos: Luiza Melo
Macarrão com Ervilhas, hortelã e wasabi | receita original do livro Quando Katie Cozinha
- 300g de macarrão talharim;
- 02 xícaras de ervilha fresca;
- 100g de manteiga;
- um punhado de hortelã;
- ½ colher de chá de wasabi (raiz forte); e
- sal, pimenta do reino e azeite.
Coloque a água para ferver numa panela (quantidade que cubra a pasta) e jogue um pouco de sal. Quando começar a ferver, coloque o macarrão, abaixe o fogo e deixe fervendo pelo tempo indicado no pacote (geralmente no caso do talharim, 9 minutos).
Numa panela pequena, também coloque água para esquentar. Quando começar a ferver, abaixe o fogo, coloque as ervilhas, e deixe-as fervendo por 1 minuto e meio (se as ervilhas estiverem congeladas, deixe por 3 minutos).
Num recipiente, junte a manteiga, o wasabi, sal, pimenta, e o hortelã picado. Depois de escorrer as ervilhas, jogue-as no recipiente, misture bem e por final, jogue tudo sobre o macarrão escorrido com um pouco de azeite. Complemente com queijo parmesão ralado se preferir. Voilà!
Galinha caipira com quiabo e jiló
Das coisas boas de se viver em cidade pequena (e rural), é poder fazer as compras na quitanda do centrinho, onde o vendedor já te conhece, te chama pelo nome, te sugere a fruta que chegou hoje, a verdura fresquinha, a truta ou galinha caipira. Os comerciantes locais parecem estar sempre de bom humor, e adoram compartilhar um pouco de suas vidas, seja contando de um neto que acabou de nascer, seja do casamento da filha.
Eu que sempre detestei fazer compras em São Paulo, por causa das filas nos supermercados, e por ter pavor a hipermercados, descobri o prazer de se fazer compras domésticas aqui em Itamonte.
Confesso que eu nunca tinha cozinhado antes uma galinha caipira, e fiquei bastante entusiasmada a preparar um bom ensopado. Sua carne é mais dura e escura, mas definitivamente bem mais saborosa (e saudável!).
Para aproveitar meu espírito “amineirado”, minha idéia foi preparar o clássico frango com quiabo, acompanhado de um jiló da horta refogado… Há os que torçam o nariz para a combinação, eu sou daquelas que salivam no prato, só de pensar. Se você é do meu time, confere como é fácil.
Frango caipira ensopado com quiabo e jiló
- 01 frango caipira
- 01 tomate
- 02 cebolas
- 02 cenouras
- 400g de quiabo
- 05 jilós
- 02 limões
- sal, pimenta do reino, orégano e folhas de louro
- azeite
- salsinha
Corte o frango em pedaços (se você tiver um bom marido como o meu, peça para ele fazer isso para você :D… senão, pode pedir ao açougueiro abrir e limpá-lo para você…). Deixe com a pele, mas retire os miúdos, as patas e o pescoço. Você pode utilizá-los para um caldo ou uma canja.
Tempere com sal, pimenta do reino, e limão. Deixe marinando por pelo menos 30 minutos.
Numa panela de pressão coloque uma cebola, o tomate e as cenouras cortadas grosseiramente, junte as partes do frango, o orégano, louro e umas duas colheres de sopa de azeite. Coloque em fogo alto, quando começar a ferver e apitar, abaixe o fogo e deixe cozinhando por uns 20 minutos.
Tire toda a pressão da panela, abra e coloque o quiabo cortado em pedaços. Volte ao fogo, e deixe apitando por mais uns 5 minutos e está pronto.
Numa frigideira, refogue a cebola picada no azeite, deixe dourar bem, junte o jiló picado em cubos. Tempere com sal e pimenta. Quando começar a queimar, coloque um copo de água fervente, tampe e deixe secar a água. Se estiver macia, está pronta.
Sirva tudo com um arroz e jogue a salsinha picada por cima de tudo!
Croque-madame com tomates
Um misto que se transforma num brunch.
Certas combinações de tão simples e deliciosas, proporcionam uma sensação de conforto e alegria quando às experimentamos. Um bom sanduíche de croque-madame é assim. Uma espécie de misto quente que, quando incrementado com molho béchamel e um belo ovo frito por cima, transformam seu lanche num café em Paris…
Se preferir a versão sem o ovo frito, ele vira um croque-monsieur e não deixa nada a desejar. Eu que sou maníaca por ovos (caipira, sempre!), prefiro a versão feminina :D, e gosto de adicionar tomates também (croque-madame-provençal?)…
Croque-Madame Provençal
- 02 fatias de pão de forma
- 02 fatias de presunto
- 02 fatias de queijo (tipo gruyère)
- 08 tomates cereja
- 01 ovo caipira
- orégano, pimenta do reino e sal.
para o molho béchamel (versão com mostarda)
- ½ xícara de leite
- 25g de manteiga
- 01 colher de sopa de mostarda dijon
- ½ colher de sopa de farinha de trigo
- noz moscada
Para preparar o molho béchamel, derreta a manteiga numa panela pequena e adicione aos poucos a farinha e cozinhe-a em fogo baixo, misturando sempre. Junte o leite e misture vigorosamente, por uns 2 ou 3 minutos até que o molho fique cremoso e engrosse. Apague o fogo e junte a mostarda (pode ser a dijon ou em sementes) e uma pitada de noz moscada.
A noz moscada, para mim, entra naquela categoria dos temperos super especiais que inserem magia no prato… São assim, a noz moscada, a pimenta rosa e a sálvia.
Numa frigideira, torre as duas fatias de pão. Quando estiver torrado de um lado, vire, e coloque uma fatia de presunto e queijo (se não quiser usar o gruyère, pode usar um gouda) em cada uma das torradas. Coloque o molho béchamel por cima e os tomates cortados. Tempere com orégano e um pouco de noz moscada. Tampe a frigideira até que derreta o queijo. Monte o sanduíche.
Frite um ovo na manteiga, e tempere com sal, pimenta do reino e orégano. Pronto!…
Coloque seu ovo por cima de tudo e… bon appétit!
Sopa de Abóbora com sálvia e jamón
Quando conheci o livro da Katie, o Quando Katie Cozinha, automaticamente me apaixonei pela sua história. Ela se tornou minha ídola (sim, meus ídolos são estranhos!) e seu livro tornou-se minha bíblia. Recheado de fotos maravilhosas, inigualáveis a qualquer outro food stylist, seu livro é um ótimo presente para quem curte cozinhar ou está aprendendo (e um abre apetite para quem só gosta de comer).
Bom, isso tudo é só para falar que esta semana está pedindo sopa. O frio convida a gente à preparar um caldinho quente antes de dormir. Uma das minhas preferidas é de abóbora. Katie tem uma versão muito legal, e com algumas poucas modificações (a batata pelo inhame, por exemplo), a sopa continuou um arraso. A sálvia, tomilho e cominho no tempero, combinam maravilhosamente bem com a abóbora.
Novamente, fácil de fazer, para não perder o costume do qualquer um pode fazer essa receita. Vamos lá?
Sopa de abóbora com sávia e jamón | versão adaptada da Katie Quinn
para 2 pessoas
- 01 cebola pequena
- 250g de abóbora descascada e picada
- 01 inhame descascado e cortado em pedaços grandes
- 300ml de água fervente
- ½ colher de chá de cominho em pó
- algumas folhas de sávia, tomilho fresco e gengibre picado
- 04 fatias de presunto de parma cru
- sal, pimenta do reino e azeite
Refogue a cebola até ficar bem dourada. Junte a abóbora e o inhame. Se precisar, coloque um pouco de água para cozinhar os legumes, abaixe o fogo e cozinhe até que fiquem macios. Tempere com sal e pimenta do reino.
Quando der para espetá-los com um garfo, apague o fogo e passe os num liquidificador (que aguente altas temperaturas), ou passe o mixer (que também possa ser colocado em líquido quente!) até que vire um creme. Bata junto com a sálvia, tomilho e cominho.
Junte o restante da água e volte para a panela e deixe cozinhando por mais uns 15 minutos. Sirva com algumas fatias de presunto cru (não é necessário se quiser mantê-la veggie), pãozinho e, se quiser turbinar a sopa, um pouco de requeijão ou creme de leite. Deliciosamente quente!
Ragu de calabresa com ovos escalfados e vinho tinto
Receitas tradicionais, beirando a baixa gastronomia, também conhecidas como comida de boteco, são sempre extremamente saborosas. Generosas em suas porções e de alto teor calórico são ideais para os dias frios… Este ragu de calabresa com ovos escalfados, ou shakshuka com calabresa, se encaixa perfeitamente nesta categoria.
Quando vi esta receita publicada pela Panelinha, da Rita Lobo (em tempo, para mim, hoje, ela é nossa versão femina do Jamie Oliver, no melhor sentido; trazendo dicas para uma cozinha mais prática, e provando que não há desculpa para se comer mal por não saber cozinhar), me deu uma alegriazinha no coração, por me recordar desse prato que há anos não comia, e ser justamente o que eu queria comer!…
Em resumo, a shakshuka é um molho de tomates bem apimentado que você quebra um ovo por cima e deixa cozinhando. Nessa versão, o picante vem pela calabresa, mas se você preferir a versão veggie original, pode utilizar uma pimenta jalapeña no lugar dela (ui!) e alguma verdura como espinafre.
A facilidade e simplicidade desse prato deixa ele ainda mais perfeito. Servido com pãozinho, minha sugestão é que você acompanhe o prato de um belo vinho tinto.
Shakshuka | Ragu de calabresa com ovos escalfados (versão adaptada do Panelinha)
- 01 cebola média
- 01 linguiça calabresa (cerca de 200g)
- 01 lata de tomate pelado
- 01 copo de vinho tinto
- sal, azeite e pimenta do reino
- 01 colher de sopa de açúcar
- tempero (sugestão): orégano, erva doce, pimenta rosa, louro e alecrim
- 02 ovos
Doure no fogo médio/alto a cebola no azeite (até que fique meio caramelizada) e junte a linguiça bem picadinha. Quando estiver bem dourada, junte o copo de vinho tinto. Dica: eu adoro abrir uma bebida enquanto cozinho. E se a receita pedir, eu aproveito para utilizá-la durante o cozimento. Neste caso, um vinho espanhol encorpado e picante (tempranillo) casou perfeitamente bem.
Acrescente os tomates e abaixe o fogo. Tempere com sal e pimenta a gosto. O açúcar é totalmente opcional, mas para mim, extremamente necessário. Ele quebra a acidez do tomate; eu gosto, inclusive, que o molho fique meio adocicado.
Para aromatizar, eu utilizei um pouco de orégano e de erva doce (que fica super bem com a linguiça), algumas folhas de louro, um raminho de alecrim e pimenta rosa… Uma amiga me dizia que existem alguns aromas e perfumes que parecem ter estrelas em sua composição, de tão especiais parecem até mágicos… a pimenta rosa é assim, extremamente aromática (não arde) e abre o paladar para os sabores! Que saudades, Bia!
Cozinhe de 15 a 20 minutos. Coloque os ovos (de preferência caipiras) bem devagarzinho sobre o molho e deixe cozinhando por mais uns 10 minutos, ou até que fiquem escalfados (com a gema mole de preferência!). Salpique sal, pimenta do reino e orégano sobre os ovos. Sirva acompanhado de uma baguete quentinha.
Sem palavras! Bon Appètit!
Produção e Edição: Dona da Casa! Fotos: Luiza Melo
Torta de espinafre com queijo feta
Tenho fases de seriados, em que acompanho assistindo capítulos seguidos, de forma a acabar a temporada em poucos dias. É um jeito de me desligar do mundo completamente e conseguir me desconectar dos problemas rotineiros cansativos.
Ultimamente no entanto, meu ópio nas horas vagas tem sido uma fissura por programas culinários da GNT. Jamie Oliver, Tempero de Família e Nigellasão meus preferidos, nesta ordem. Adoro vários outros, mas estes daí, eu boto para gravar no receptor de sinal, e assisto direto 4, 5 ou 6 programas seguidos. Muitos episódios são antigos, mas igualmente confortantes.
O que mais me fascina, além da própria cozinha, é o carisma dos apresentadores e cozinheiros. A simpatia, e a forma de confidenciar temperos com bobagens (no bom sentido) diante das câmeras entre uma cebola picada e um alho refogado, são para mim, o ingrediente infalível para o sucesso desses programas.
No Jamie’s 30 Minute Meals, aprendi uma receita fácil e bem gostosa. Mesmo com a substituição de alguns ingredientes, a torta de espinafre com queijo feta ficou deliciosa. Não precisa ser popeye para repetir o prato, e o queijo feta dá a sofisticação necessária para essa refeição com cara de preguiça. Quer aprender?
Torta de espinafre com queijo feta | versão adaptada da receita de Jamie Oliver
- 5 ovos
- 300g de queijo feta
- 150g de queijo parmesão ralado
- 2 pacotes de espinafre
- 30g de amêndoas picadas
- 1 pacote de massa folhada
- 2 colheres de sopa de manteiga
- pedaço de papel manteiga (para cubrir uma fôrma)
- temperos: sal, azeite, orégano, pimenta do reino, noz moscada, raspas de limão e alecrim
Junte num recipiente, os ovos, o queijo feta despedaçado, o parmesão ralado, as amêndoas, sal, pimenta e o orégano. Não precisa misturar muito, para não desmanchar demais os ovos.
Numa frigideira, refogue o espinafre em azeite e fogo alto, uns 2 minutos até que esteje murcho. Tempere com noz moscada, sal, pimenta, raspas de limão e coloque a manteiga.
Amasse o papel manteiga e molhe-o, abra sobre uma superfície. Coloque azeite e sal e espalhe sobre o papel. Abra a massa sobre o papel untado e cubra sobre uma fôrma.
Junte o espinafre à mistura de queijos e ovos e jogue sobre a massa. Polvilhe queijo ralado (eu coloquei uns pedaços de queijo mussarela fatiados que tinha na geladeira), feche a torta com a massa, e coloque alecrim sobre a torta.
Pode esquentar no fogo alto por uns 2 minutos antes de levar ao forno pré-aquecido, 200 graus. Asse por uns 20 minutos ou até que a massa esteja dourada!
Ridiculously good!
Festinha de Carnaval no Quintal | por Dona da Casa! & Danny Bunny
A Dona da Casa! e a Danny Bunny se encontraram novamente para repetir a parceria de sucesso do Natal. Afinal, parceria boa é aquela que, além de fazer bonito, se faz dando risadas e se divertindo… O propósito desta vez foi de montar uma Festa de Carnaval no Quintal de casa, com algumas idéias de decoração, comes & bebes para você se inspirar na hora de receber seus convidados, amigos e crianças.
Para a decoração, o colorido e alegre está nos detalhes; seja num barquinho de papel, seja num guardanapo bordado. Para as comidinhas, finger food ou espetinho, fácil de se servir e gostoso de comer. Para as bebidas, drinks coloridos, sucos para as crianças e muita água. Para a sobremesa, doçura geladinha e de fácil preparo!…
Tudo simples de fazer para você não perder o rebolado. Tudo bonito de ver, sem cair na mesmice. Deixamos algumas receitinhas selecionadas com muito carinho para você experimentar na sua casa!…
A gente se divertiu tanto, que não acreditou como uma coisa tão simples pode ficar tão legal e tão bonita… Confira todos os detalhes, para você colorir sua casa de amor e alegria também!
Com muito carinho e confete,
Dona da Casa! e Danny Bunny
Produção: Dona da Casa! e Danny Bunny | Fotos: Luiza Melo
{ para os comes & bebes } Algumas receitinhas que selecionamos pra você!
Abobrinha recheada com ricota | por Real Mom Kitchen
de 15 a 20 rolinhos
- 2 abobrinhas
- ½ xícara de ricota
- azeite
- cream cheese
- salsinha
Corte a abobrinha em tiras finas, cada abobrinha deve dar de 8 a 10 tiras. Frite numa chapa ou frigideira com pouco azeite (1 colher de sopa) até que dourem. Tempere com sal e azeite e deixe esfriar. Coloque uma colher de chá da ricota em uma das pontas e enrole. Coloque um palito para segurar rolinho. Enfeite com um pouco de ricota ou cream cheese no topo e jogue salsinha.
Picolés de Piña Colada | por Stupid Simple Snacks
de 8 a 10 picolés
- 200ml de leite de coco
- 200ml de creme de leite
- 8 colheres de sopa de açúcar
- 3 fatias de abacaxi
- 1 copo de água
- hortelã
- copinhos de plástico
- palitos de sorvete
Bata o leite de coco com o creme de leite e 4 colheres de sopa de açúcar. Coloque até a metade dos copinhos e coloque no congelador, por cerca de 1 hora ou até que estivejam firmes para enfiar os palitos. Bata o abacaxi (pode utilizar em conserva, mas aí não precisa de açúcar) com a água, 4 colheres de sopa de açúcar e um ramo de hortelã. Preencha o restante do copinho e coloque de volta ao congelador. Na hora de “desenformar”, se estiver muito difícil, molhe os copinhos na água.