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Frango Tandoori & Palak Panneer

Você gosta de comida indiana? Se me perguntasse a 8 anos atrás, eu não saberia te responder.

Você gosta de comida indiana? Se você me perguntasse há 8 anos atrás, eu não saberia te responder. O Gabriel costuma perguntar em seus grupos “você gosta de barata frita? E de grilo?”. A gente geralmente torce o nariz para aquilo que não conhece, tem dificuldade para aceitar aquilo que nunca viu, e resistência a gostar daquilo que não faz parte da nossa cultura.

Fica tranquilo, esse prato não tem barata, nem grilos e nem qualquer outro bicho estranho. É um frango bem apimentado, extremamente saboroso, mas um saboroso diferente do que estamos acostumados. Tem açafrão, semente de coentro, cardamomo, e muitas outras especiarias. Você só vai saber se gosta depois de experimentar, arrisco a dizer, não na primeira, nem na segunda, mas depois da terceira vez. Depois disso, não tem volta, aí você está fisgado. 

São mais de 7 temperos diferentes e minha dica é que você não deixe nenhum de fora. O máximo é usar menos pimenta vermelha, caso não esteja acostumado a pratos muito picantes.

Tandoori, é uma espécie de forno de barro, tradicional na Índia. Por motivos óbvios, assei meu frango no forno de casa mesmo, então a receita é um frango tandoori, sem tandoori. :D

A receita é do fantástico blog A brown table, e fica ótimo acompanhado de um palak paneer, naam e uma salada de pepino que já publiquei aqui.

O palak paneer é um creme super saboroso de espinafre, com queijo, às vezes faço só ele quando quero um prato vegetariano. O naam você encontra em alguns lugares para comprar.

Se você quiser, pode aprender a fazer um naam, com a fofa da Carol. Olha a receita aqui :D. (11.11.2015)

Frango Tandoori & Palak Panneer
Frango Tandoori & Palak Panneer
Frango Tandoori & Palak Panneer
Frango Tandoori & Palak Panneer
Frango Tandoori & Palak Panneer
Frango Tandoori & Palak Panneer
Frango Tandoori & Palak Panneer
Frango Tandoori & Palak Panneer

Frango Tandoori

Prato indiano cheio de sabor e muito tempero - uma receita adaptada de A Brown Table.

  • Rendimento: 2-4 porções

  • Tempo de Preparo:

  • Tipo de Prato: prato principal

Ingredientes

  • 2 coxas e sobrecoxas
  • 1 xícara de iogurte natural
  • Suco de 1 limão
  • 1 cebolas roxas pequenas picada grosseiramente
  • 1/2 beterraba média, descascadas e picadas
  • 2 dentes de alho, descascados
  • 1 dedo de raiz de gengibre, descascadas e cortadas
  • 1/2 colher de chá de sementes de cardamomo
  • 1 colher de chá de sementes de cominho
  • 1 colher de sopa de açafrão-da-terra em pó
  • 1 colheres de sopa de sementes de coentro
  • 5 grãos de pimenta preta
  • 1 colher de sopa páprica
  • 3 cravos
  • 2 colheres de chá de sal
  • coentro para salpicar ao final

Modo de Preparo

  1. Bata todos os ingredientes, exceto o frango e o coentro, num liquidificador.
  2. Num recipiente, coloque o frango e jogue todo molho por cima. Deixe marinando por pelo menos 8 horas.
  3. Num forno, pré-aquecido a 205 graus, disponha o frango sobre uma assadeira e leve para assar por uns 30-40 minutos. Reserve o molho que sobrar.
  4. Nos primeiros 20 minutos, eu virei as coxas, para dourarem por igual e joguei mais um pouco do molho que sobrou por cima.
  5. Nos últimos 3 minutos, aumentar a chama para uns 250 graus e deixar dar uma tostada.
  6. Jogue limão na hora de servir e bastante coentro picado.
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Palak Panner

Prato indicano vegetariano, ótimo para acompanhar o frango tandoori ou ser apreciado sozinho.

  • Rendimento: 2-4 porções

  • Tempo de Preparo:

  • Tipo de Prato: acompanhamento ou prato principal

Ingredientes

  • 2 maços de espinafre - folhas e talos macios
  • 300g Ricota firme (ou qualquer outro queijo branco fresco mais firme)
  • ¼ xícara de tomate picado
  • ½ xícara de cebola roxa picada
  • 1 dente de alho picado
  • 1 colher de chá de açafrão em pó (cúrcuma em pó)
  • 1 colher de chá de sementes de cominho
  • 1 colher de chá de garam masala (tempero indiano)
  • 1 colher de chá de pimenta caiena
  • 5 colheres de sopa de azeite
  • sal a gosto

Modo de Preparo

  1. Ferva água numa panela suficiente para ferver o espinafre. Deixe preparado um recipiente com água gelada.
  2. Quando ferver, coloque o espinafre apenas até que murchem - alguns segundos. Não deixe por muito tempo.
  3. Escorra e coloque na água gelada para interromper o cozimento. Esse processo irá preservar a cor vibrante do espinafre.
  4. No liquidificador, triture as folhas de espinafre até obter um purê fino.
  5. Numa frigideira para refogar, aqueça o azeite e adicione sementes de cominho.
  6. Adicione a cebola, alho e o sal refogue até dourar.
  7. Em seguida, adicione açafrão em pó, tomate, garam masala e frite em fogo alto por 2-3 minutos.
  8. Adicione o espinafre e ferva em fogo alto por 3-4 minutos.
  9. Adicione a ricota cortada em cubos ao molho e mexa bem.
  10. Sirva na hora.
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Fotos abaixo da postagem original, publicada em outubro de 2015.

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Rosca de Chocolate com Amêndoas

Receita doce para dias frios.

Ficamos sem luz ontem a noite e quando acordamos, ainda não tinha voltado. E eu levantei querendo fazer uma rosca de chocolate que estava na minha cabeça desde sei lá quando dessa quarentena. Fiz a receita de cabeça, com o que eu suspeitava que deveria ir num pão recheado com chocolate. Sovei na mão, coisa que a batedeira fazia por mim nos últimos anos; foi bom sujar as mãos de massa e sentir aquela esponja macia amortecendo meu embalo sobre a bancada fria.

Rosca de Chocolate

Derreti o chocolate no creme e decidi que o recheio ia ser uma ganache grossa mesmo - confesso que com um pouco de receio de ela desandar a massa e virar tudo uma bola melequenta, mas a internet não estava ali para me salvar e a mim só restava torcer que mercúrio retrógrado não se lembrasse do meu pão. Enquanto a massa descansava sob a coberta, a tigela posta na cadeira, num cantinho com sol, fui preparar a produção para as fotos, e aproveitar para filmar os últimos pedaços do Curso de Food Styling que estavam faltando.

Abri a massa e espalhei o recheio. Decidi colocar umas amêndoas salgadas trituradas também. Joguei um pouco no processador, quando me atentei que não tinha eletricidade. "Somos bichos de costume", e me lembrei de ter falado essa frase na conversa matinal na cama com meu companheiro, num contexto totalmente diferente. Dispus as amêndoas numa toalhinha, cobri e bati com o martelo. Ficaram lindas, com pedacinhos todos desiguais, e fiquei satisfeita, me gabando pois tinham ficado melhores que moídas no processador. Espalhei sobre a massa e enrolei-a bem devagar. Fiz cortes como vi a Nadiya dia desses na tevê e montei uma trança.

Enquanto a rosca assava, subia o cheiro doce do chocolate queimado chiando na assadeira. O pão cresceu e ficou com uma cor linda, perfumado e macio. Quando tirei minha última foto, ouvi um apito da geladeira. Era a luz que tinha acabado de voltar.

Rosca de Chocolate
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Pão Estrela com Doce de Leite e Nozes

Pão recheado em formato de estrela para dias melhores.

  • Rendimento: 10 a 12 porções

  • Tempo de Preparo:

  • Tipo de Prato: pão, chá da tarde

Ingredientes

para a massa

  • 1/4 xícara de leite morno
  • 2 colheres de chá de fermento biológico seco
  • 2 e 1/2 xícaras de farinha de trigo
  • de 1/2 a 3/4 xícara água morna
  • 60g de manteiga sem sal em temperatura ambiente
  • 2 colheres de chá de açúcar
  • 1 colher de chá de extrato de baunilha
  • 1 de colher chá de sal
  • 1 ovo batido com 1 de colher chá de leite para pincelar

para o recheio

  • 150g de doce de leite
  • 1/2 xícara de nozes (usei pecã) picadas

Modo de Preparo

para a massa

  1. Misture o fermento no leite numa vasilha e espere por uns 5 minutos.
  2. Num recipiente junte a farinha, açúcar, sal, extrato de baunilha, a manteiga cortada em pedaços, e a mistura do fermento.
  3. Bata na batedeira com o gancho e adicione a água aos poucos até dar liga. Você pode misturar na mão também se preferir.
  4. Sove a massa por uns 8 minutos (tempo de batedeira, até ficar lisinha), faça uma bola e coloque num recipiente untado com óleo e cubra com um pano limpo.
  5. Deixe a massa descansando por 1 hora ou até que dobre de tamanho.
  6. montagem

    1. Divida a massa em 4 partes iguais. Com ajuda de um rolo, abra em formato quadrado, uma a uma numa bancada enfarinhada e deixe descansar por mais 30 minutos.
    2. Coloque uma das massas abertas sobre um papel manteiga e espalhe 1/3 do doce de leite, deixando 1cm de borda sem o doce, e polvilhe 1/3 das nozes.
    3. Cubra com outra parte da massa e repita o processo. Depois mais uma vez, finalizando com a massa sem cobertura.
    4. Marque, com ajuda de um copinho, o centro da estrela.
    5. Faça cortes, a partir do centro, mas deixando o centro sem cortar, e divida a massa em 16 partes (assista o vídeo para entender melhor).
    6. A cada dois pedaços, enrole os para fora e una a ponta (assista o vídeo para entender melhor). Ficarão 8 pontas.
    7. Pincele a massa com o ovo batido. Coloque num assadeira redonda, e deixe descansar e crescer por mais 30 minutos.
    8. Leve para assar em forno pré-aquecido a 205C graus, por uns 25-30 minutos, ou até que esteja assada e dourada.
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Lentilha Apimentada com Farofa de Cebola Caramelizada e Legumes Tostados
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Lentilha Apimentada com Farofa de Cebola Caramelizada e Legumes Tostados

Receita Vegetariana por Suzan Zacchi.

Receita de banquete vegetariano em tempos de quarentena? Temos. Esse conteúdo foi criado 3 semanas atrás, quando a Suzan passou por aqui. Esse foi um dos pratos que ela fez para a gente: forte, apimentado e, gente, que lindo - ainda que ela tenha desdenhado da apresentação na hora da foto e chamado de mexidão, hahaha. Saudades daquele clima leve e ingênuo, que vivemos naquele fim de semana.


Sobre o veganismo: a Su recebeu um monte de questionamentos pelo fato desse blog não ser vegetariano ou vegano.

Bom, então, não sou. Não porque eu não respeite ou desacredite no movimento, pelo contrário. Mas minha opção pessoal, hoje, é a redução do consumo de carne. Diminui meu consumo (principalmente de carne vermelha) porque senti que meu organismo respondeu absurdamente bem com essa mudança. Mas continuo consumindo esporadicamente - algo como 3x ao mês -, e seus derivados estão na maioria das minhas receitas (manteiga principalmente).

Aderi ao movimento de transição, de negociação consigo mesma, pois não consigo seguir dietas de restrição. É óbvio que essa é uma ótica/ética particular, e não pretendo entrar nessa discussão. Enxergo no ativismo vegano uma força necessária, importante - admiro demais as pessoas que estão nessa luta - mas acredito também que movimentos agregadores, simpatizantes e menos duros, geram um caminho mais possível.

Até porque as discussões são complexas. Da família que cria galinhas para consumo próprio versus o vegano que compra leite de amêndoas com embalagens que dificilmente serão recicladas. Impacto ambiental versus ética de consumo sobre a vida de outro animal. Coloco aqui não com a intenção de menosprezar o movimento, nem para justificar meus atos. Os movimentos são paralelos, de culturas e visões sociais distintas, mas não podem e nem deveriam ser excludentes. Minha intenção é fomentar a reflexão que já existe dentro de mim.

É preciso questionar os formatos de produção (fazendas de monoculturas, uso de agrotóxicos, produção em massa, confinamento, antibióticos) e de consumo atuais. Optar por pequenos produtores, locais, sazonais - entender a cadeia de produção e evitar o desperdício. Não dá para negar que o que estamos vivendo hoje é resultado de um sistema agressivo e não-sustentável, e que se não mudarmos a rota, o colapso do planeta e iminente.


Covid-19: Difícil manter o otimismo diante de cenários tão devastadores. Difícil não ser pessimista com um governo tão negligente e irresponsável. Difícil manter a fé, com gente encarando quarentena como férias, lotando praias, bares e discotecas. Difícil falar em compaixão, quando funcionários ainda não foram liberados de grandes empresas, porque o lucro vale mais que vidas. Difícil meditar e fazer yoga quando a gente sabe que a desigualdade desse país vai condenar pessoas à morte.

Quero com todas minhas forças ser otimista, estar errada e enxergar coisas boas nesse momento. A rotina segue, porém: acendemos fogão a lenha para cozinhar, brincamos com os cachorros, lavando e colocando as roupas para secar no varal. Sento para meditar e praticar yoga. Tenho Norah Jones tocando o dia inteiro para cobrir os espaços. Festejamos um aniversário online. Mas há no fundo, um silêncio contínuo, de uma espera aguda. Da incerteza que inunda e transborda pelos pensamentos. Seguimos aguardando. Fiquem bem. Me contem como estão.


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Lentilha com Farofa e Legumes
Lentilha com Farofa e Legumes
Receita de Lentilha Apimentada com Farofa de Cebola
Lentilha com Farofa e Legumes
Lentilha com Farofa e Legumes
Receita de Lentilha Apimentada com Farofa de Cebola
Lentilha Apimentada com Farofa de Cebola
Receita de Lentilha Apimentada
Receita de Lentilha Apimentada
Receita de Lentilha Apimentada com Farofa de Cebola
Receita de Lentilha Apimentada com Farofa de Cebola
Receita de Lentilha Apimentada
Receita de Lentilha Apimentada
Receita de Lentilha Apimentada

Lentilha Apimentada com Farofa de Cebola Caramelizada e Legumes Tostados

Receita perfeita da Suzan Zacchi.

  • Rendimento: 6 porções

  • Tempo de Preparo:

  • Tipo de Prato: prato principal

Ingredientes

para a lentilha

  • 500g de lentilha vermelha - dal
  • 300g de tahini
  • 4 folhas de Louro
  • 1/4 colher de chá de pimenta caiena
  • 1/2 colher de chá de páprica picante
  • 1/2 colher de sopa Massala (se não tiver faça uma mistura com cominho, cravo em pó, canela em pó, pimenta do reino, cardamomo em pó)
  • Sal a gosto
  • Cebolinha para servir

para a farofa

  • 1 cebola roxa
  • 2 xícaras de farinha mandioca
  • 2 colheres de sopa de Azeite
  • Sal e pimenta do reino

para os legumes

  • 2 pimentões vermelhos
  • 2 pimentões amarelos
  • 4 fatias de abóbora
  • Azeite, sal e pimenta do reino

Modo de Preparo

para a lentilha

  1. Deixe as lentilhas de molho por 24 horas, trocando água umas 3 vezes durante esse período.
  2. Escorra bem e coloque numa panela com água e os temperos.
  3. Cozinhe em fogo médio.
  4. Quando começa a ferver, agregue o tahini.
  5. Cozinhe por uns 20 minutos.

para a farofa

  1. Fatie a cebola e refogue numa frigideira com azeite, até caramelizar bem.
  2. Junte a farofa, o sal e a pimenta do reino.
  3. Deixe tostar.

para os legumes

  1. Fatie os pimentões em tirinhas e as abóboras bem picadinhas.
  2. Coloque tudo numa assadeira para assar com bastante azeite e sal.
  3. Leve ao forno a 200C graus por uns 20-30 minutos, até que estejam bem tostados. Na hora de servir, coloque numa tigela a lentilha, a farofa por cima, os legumes e a cebolinha picada.
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Crumble de Amoras com Sorvete de Leite
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Crumble de Amoras com Sorvete de Leite

Sirva com uma bola de sorvete! ;)

Faz 20 anos, começava o ano 2000. Vinte anos é quase metade da minha vida. Dez anos atrás, eu tinha acabado de largar a carreira de economista. Eu me assombro com as quantias, com os anos, com a relatividade da percepção do tempo - não há matemática que me faça reconhecer todos esses números sem alarde.

Me sinto um livro de memórias que se acumulam, vivendo em busca constante por significados: dos momentos e dos acontecimentos. Escrevi recentemente o quanto eu já quis ser tantas coisas; perdi a conta das vezes que precisei mudar de plano, e de quantas vezes tive que dar passos para trás. Nada disso, porém, invalida minhas experiências, nada disso me faz menos do que sou. Eu acredito que vivi e criei tantas coisas nesses 10 anos perambulando pela vida, na ânsia por ressignificar e entender minhas escolhas.

Para esse ano, não quero tantas coisas de fora, mas quero ir ainda mais fundo pelo caminho inverso. Quero poder me reconectar ainda mais com o que sou: buscar minhas raízes, resgatar minha história, entender minha família, integrar minha cultura, acolher meu feminino. Quero voltar a pintar, quero ler mais, quero plantar mais, quero meditar, quero viver e celebrar minha casa, quero me nutrir dos meus afetos.

Quero poder viver uma vida tranquila, de bem comigo mesma, e absorver a abundância que me cerca. Quero orar todos os dias, agradecendo pela vida que construí até aqui, honrando as oportunidades (e sim, os privilégios) que recebi.


Cada dia mais entusiasmada com a idéia de ter um canal no Youtube, filmei mais um episódio de receita cotidiana. Dessa vez um crumble de amoras acompanhado por um sorvete de leite. A sobremesa ficou deliciosa e eu adorei as cenas desse vídeo.

Poder compartilhar mais essa faceta do meu trabalho é muito gratificante para mim. Não é fácil, dá uma trabalheira em triplo, ainda estou pegando o jeito, mas estou feliz com os resultados. Se você ainda não me segue por lá, aproveita para me seguir, curtir e me apoiar ok?


Receita de crumble é facil demais, você pode trocar por tantas outras frutas congeladas, ou até mesmo por maçãs verdes. É uma ótima idéia para improvisar quando você precisa de uma sobremesa rápida. Fica uma delícia - o melhor é comer tudo na hora, por causa do crocante. Com um sorvete fica perfeito. Fiz um de flor de leite, que ficou espetacular, e a receita do sorvete fica para outro dia.


Ninguém perguntou, nem pediu, mas vou voltar a dar indicações de filmes e seriados por aqui.

Filme: Bacurau, não dá para deixar de ver.

E Anne with an E, um seriado Netflix que tem me feito chorar todas as noites.

Me sentindo a própria doida desvairada da Janaína Paschoal dando essas duas dicas, mas vai lá.

Receita de Crumble de Amora com sorvete
Receita de Crumble de Amora com sorvete
Receita de Crumble de Amora com sorvete
Receita de Crumble de Amora com sorvete
Receita de Crumble de Amora com sorvete
Receita de Crumble de Amora com sorvete
Receita de Crumble de Amora com sorvete
Receita de Crumble de Amora com sorvete
Receita Crumble Amoras com sorvete
Receita Crumble Amoras com sorvete
Receita Crumble Amoras com sorvete
Receita de Crumble de Amoras com sorvete

Crumble de Amoras

Sirva com uma bola de sorvete para atingir a perfeição.

  • Rendimento: 10-12 porções

  • Tempo de Preparo:

  • Tipo de Prato: sobremesa

Ingredientes

  • 1 xícara de aveia em flocos
  • 1 xícara de farinha de trigo
  • 1 xícara de açúcar cristal
  • 125g de manteiga com sal cortada em cubinhos
  • 500g de amoras - usei congeladas
  • suco de 1 limão
  • 1 colher de sopa de licor de laranja - opcional

Modo de Preparo

  1. Num recipiente coloque a aveia, a farinha, o açúcar e a manteiga cortada em cubinhos.
  2. Amasse com as mãos até virar uma farofa.
  3. Numa assadeira, espalhe metade da mistura, numa primeira camada.
  4. Misture o suco do limão e o licor nas amoras.
  5. Disponha as amoras sobre a camada de farofa.
  6. Cubra com o restante da mistura.
  7. Asse por uns 35 minutos - ou até que o crumble esteja dourado.
  8. Retire do forno e espere esfriar um pouco, mas pode servir quente ou morno, acompanhado de uma bola de sorvete.
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Cheesecake "Queimado" com calda de amora e chantilly
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Cheesecake "Queimado" com calda de amora e chantilly

Uma tentativa de um Burnt Basque Cheesecake natalino.

Quando criança, eu amava o final do ano, e a época do Natal. Era por causa das férias escolares, dos presentes aninhados sob a árvore enfeitada. Era também por montar a árvore de Natal - minha mãe tinha uma feita de suporte de arame com papel verde escuro, bolas de vidro vermelhas, e luzes pisca-pisca. Era pela relação afetiva com a comida farta na mesa, num momento íntimo de celebração com minha família. As músicas, o jingle bell, o papai noel, e todo clichê distribuído pela overdose de luzes, me traziam uma sensação de felicidade instantânea, numa euforia de ver o ano terminar para começar um novo.

Hoje, se eu pensar bem, eu continuo a adorar essa data justamente pela reconexão dessas memórias sensoriais que me trazem o conforto familiar da lembrança. Até hoje eu tenho uma mania estranha de colocar músicas natalinas para me animar em qualquer época do ano (pessoa estranha sim, prazer!).

Mesmo quando passo essa data longe da família, sem presentes ou grandes celebrações, essa período me convida a entrar numa espiral de acolhimento dessas recordações; a desacelerar para realmente me recolher do mundo. Busco estórias que me reconectem com camadas mais profundas.

Fim de ano também não deixa de ser uma transição e um fim de ciclo: parar para medir os feitos e não-feitos do ano que já se vai, e se preencher de satisfação por ter tentado seu melhor.

Receita de Cheesecake
Receita de Cheesecake

Esse ano trago essa receita, além de verdades: foi uma tentativa de uma “Burnt Basque Cheesecake” que, apesar de não ter ficado tão queimado como deveria (por conta do forno que não está regulando bem a temperatura), ficou uma delícia. Incrementei com chantilly e calda de amoras. Montei uma mesa com uma decoração improvisada para uma celebração singela do Natal.

Uma receita que tem leveza e densidade traduzidas numa cremosidade única. Ainda assim, uma receita simples para brindar uma noite de Natal de conforto e nostalgia.


Acabo de estrear um canal no Youtube, e devo compartilhar por lá vídeos de receitas e de cenas cotidianas por aqui. O cheesecake foi a estrela do vídeo. Espero que você me acompanhe por lá também.



Cheesecake "Queimado" com calda de amora e chantilly

Tentativa de um Burnt Basque Cheesecake que ficou delicioso.

  • Rendimento: 8-10 porções

  • Tempo de Preparo:

  • Tipo de Prato: sobremesa

Ingredientes

para o cheesecake

  • 450g de cream cheese
  • 2/3 de xícara de açúcar cristal
  • 1 colher de sopa de extrato de baunilha
  • 4 ovos
  • 3/4 de xícara de creme de leite fresco
  • 1/4 de xícara de farinha de trigo

para a calda

  • 200g de amoras
  • 1/3 de xícara de açúcar cristal
  • suco de 1 limão

para o chantilly

  • 200ml de creme de leite fresco
  • 4 colheres de sopa de açúcar refinado

Modo de Preparo

para o cheesecake

  1. Na batedeira, junte o cream cheese, açúcar e baunilha e bata bem por uns 3 minutos até virar um creme homogêneo e fofo.
  2. Adicione os ovos e bata apenas até incorporar.
  3. Junte o creme de leite e misture rapidamente.
  4. Por último, junte a farinha e bata apenas até incorporar.
  5. Numa fôrma redonda de aro removível (a minha tem 18 cm) passe manteiga e forre com papel manteiga (círculo no fundo e uma tira nas laterais).
  6. Despeje a massa líquida na fôrma e leve para assar em forno pré-aquecido a 250C graus.
  7. Asse por uns 20 minutos vá observando que a massa esteja escurecida, e diminua a temperatura para 180C graus e asse por mais uns 20 minutos.
  8. Quando perceber que a massa está firme por dentro (não fure!) pode retirar do forno.
  9. Deixe esfriar e leve à geladeira por umas 5 horas. Sirva com a calda e o chantilly.

para a calda

  1. Coloque os ingredientes numa panelinha e leve ao fogo médio.
  2. Deixe ferver, misturando de vez enquando, até espessar.
  3. Retire do fogo e deixe esfriar.

para o chantilly

  1. Bata o creme com o açúcar até virar chantilly. Cuidado para não bater demais e ele virar manteiga!
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Torta de Alho Poró da D. Stella versão para Filippo Berio
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Torta de Alho Poró da D. Stella versão para Filippo Berio

Receita com memória, história e vida.

Para minhas segundas sem carne, gosto de escolher a Torta de Alho Poró da D. Stella. Quem me acompanha a algum tempo aqui, sabe que eu não posso falar de cozinha e afeto, sem citar minha falecida sogra e suas receitas. A velha praticamente me ensinou a cozinhar, atravessou algumas gerações deixando seus conflitos de lado, e abriu seu caderninho de receitas para mim.

Revisitei a receita da inigualável torta, a convite da Filippo Berio, usando seu azeite na massa. O resultado foi uma massa mais uniforme, com umidade e textura crocante na medida perfeita.

Essa receita me lembra minha primeira visita à casa da D. Stella, no interior da Argentina. É um prato com memória, com vida e história. Qual é a sua receita especial que te conecta a cozinha com o seu coração?

#publi #ad

Receita de Torta de Alho Poró
Torta de Alho Poró
Receita de Torta de Alho Poró
Torta de Alho Poró

Torta de Alho Poró da D. Stella versão para Filippo Berio

Revisitei a receita da inigualável torta, a convite da Filippo Berio, usando seu azeite na massa. O resultado foi uma massa mais uniforme, com umidade e textura crocante na medida perfeita.

  • Rendimento: 8-12 porções

  • Tempo de Preparo:

  • Tipo de Prato: entrada, prato principal

Ingredientes

para a massa

  • 1 e 1/2 xícara de farinha de trigo
  • 4 colheres de sopa de azeite de oliva
  • pitada de sal
  • 70 ml de água gelada
  • 1 colher de sopa de mel + 1 colher de sopa de azeite para pincelar
  • manteiga e farinha para untar

para o recheio

  • 4 talos de alho poró
  • 300g de queijo parmesão de qualidade ralado

Modo de Preparo

  1. Pique em rodelas o alho poró e leve numa panela com água fervente para cozinhar. Cozinhe por uns 4 minutos e escorra bem. Reserve até esfriar e secar.
  2. Numa bancada, misture a farinha, o sal e o azeite até virar uma farofa.
  3. Adicione a água gelada aos poucos até dar liga e a massa ficar consistente, mas não grudenta. Amasse bem até ficar uniforme.
  4. Divida a massa em duas partes e abra com um rolo na bancada. Eu deixo ela numa espessura bem fina.
  5. Unte uma assadeira com manteiga e farinha. Forre com uma parte da massa aberta.
  6. Jogue uma camada de queijo parmesão e intercale com alho poró, terminando com o queijo.
  7. Tampe a torta da maneiro que desejar, se quiser decorar como fiz, corte em tiras a segunda parte da massa aberta.
  8. Misture a colher de azeite com o mel até ficar uma pasta uniforme. Pincele sobre a torta.
  9. Leve ao forno pré-aquecido a 200g e asse por uns 35 minutos, até que a massa esteja dourada. Sirva morna ou fria.
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Chocotorta ou Torta Chocolina
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Chocotorta ou Torta Chocolina

Receita tradicional argentina.

Fazia um tempão que eu não sonhava, ou não me lembrava de ter sonhado ao acordar. Mas nas últimas semanas parece que algo aconteceu e eu sonhei um tanto de coisas sem parar, todos os dias, às vezes mais de um sonho num sono só. Deixei até um caderninho do lado da cama, para anotar quando acordava. Só que todos os dias, quando abro um olho, vejo o Gabriel mexendo no celular recostado na cabeceira. Ele sorri para mim, a gente fica de gracinha, um tirando sarro do outro quando acorda - não sei bem porque a gente faz isso - só sei que a gente sempre termina dando um tanto de risadas, se abraça e se beija, e eu logo me esqueço do que sonhei.


Torta Chocolina ou Chocotorta
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As fotos abaixo fiz há mais de um ano, mas acabei não publicando a receita na época.

Torta Chocolina ou Chocotorta
vivaciadoser1387
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Tortinha Clássica de Morango
sugar in my bowl Lilian Fujiy sugar in my bowl Lilian Fujiy

Tortinha Clássica de Morango

Fim de um ciclo e dias especiais.

Depois de uma semana corrida, estou de volta ao sítio. Quem me acompanha no Instagram viu que aconteceu, no último sábado, o Workshop Bolo, Câmera, Ação, organizado pela Camila Dutra do Feitocom.Amor. Quando ela anunciou o encontro mês passado, as vagas se esgotaram em 2 dias e, desde então, começou meu desvario em preparar o material. Ela me convidou a falar sobre fotografia e processo criativo, foram quase 20 pessoas me escutando por 2 horas. Esse passo foi tão importante para mim - e o retorno tem sido tão bacana de quem participou - que voltei cheia de idéias e projetos na cabeça. Tenho sentado todos os dias na frente do computador e criado novamente. Fazia tanto tempo que não me sentia tão inspirada. Aguardem mais cursos pela frente - Assina a newsletter na HOME se quiser estar entre os primeiros a saber das próximas novidades.

E durante essa ida por SP, encerramos também a casa que tínhamos lá. Terminamos de trazer as últimas caixas, entregamos as chaves e a casa vazia. Deu aquele aperto no coração: ver um ciclo se fechar. Fui muito feliz naquela casa, tanta coisa aconteceu em 13 anos, muita festa, muitos encontros. Tanta gente passou e morou por lá - a casa funcionava como uma espécie de comunidade, com quase 10 pessoas morando juntas. Mas gosto de pensar que isso também faz parte do estilo de vida que adotamos: reduzir e simplificar.

Tortinha Clássica de Morango

Ao voltar para minha cozinha, também quis fazer algo especial para o blog, afinal tudo começou 6 anos atrás aqui. Quis fazer uma receita que sempre tive vontade: Tortinha Clássica de Morango. Reluzentes nas vitrines de padarias, sempre tão convidativas, apesar de nem sempre tão gostosas. Essa aqui ficou perfeita. Massa crocante, creme de baunilha, morangos orgânicos pequenos, e calda brilhosa perfumada. Fazer esse tipo de receita sempre tem um significado dentro de mim. Botar o avental, separar os ingredientes, amassar a farinha e a manteiga com os dedos, chegar na textura perfeita e aveludada do creme pâtissière, detalhe, com extrato de baunilha feito por mim.

Se eu volto alguns anos atrás, tudo isso parecia tão distante da minha vida. E hoje, tão simples e rotineiro. Esse é o tipo de conquista que gosto de comemorar: a de comer uma tortinha de morango feita com amor e por mim.


Tortinha Clássica de Morango
Tortinha Classica de Morango
Tortinha Clássica de Morango
Tortinha Classica de Morango
Tortinha Clássica de Morango
Tortinha Classica de Morango
Tortinha Clássica de Morango
Tortinha Clássica de Morango
Tortinha Clássica de Morango
Tortinha Clássica de Morango
Tortinha Clássica de Morango
Tortinha Classica de Morango
Tortinha Clássica de Morango
Tortinha Clássica de Morango

Tortinha Clássica de Morango

Massa crocante, creme de baunilha, morangos orgânicos e calda brilhosa e perfumada. Item sempre reluzente em padarias, mas nem sempre tão gostosas. Essa você pode fazer sem medo na sua casa que vai ficar uma delícia. Receita adaptada da Rainha da Cocada, Raiza Costa.

  • Rendimento: 6-8 porções

  • Tempo de Preparo:

  • Tipo de Prato: chá da tarde, sobremesa

Ingredientes

para a massa

  • 200g de farinha de trigo
  • 30g de açúcar refinado
  • 100g de manteiga gelada sem sal
  • 1 ovo
  • pitada de sal

para o creme

  • 120ml de leite
  • 120ml de creme de leite fresco
  • 20g de maisena
  • 2 gemas
  • 45g de açúcar
  • 2 colheres de sopa de extrato de baunilha

para a cobertura

  • 120g de morangos (orgânicos de preferência)
  • 70ml de água + 2 colheres de sopa
  • 100g de açúcar
  • raspa de 1 limão
  • raspa de 1 laranja
  • 12g de gelatina incolor em pó (!/2 pacote)

Modo de Preparo

para a massa

  1. Num recipiente, junte os ingredientes secos e misture: farinha, açúcar e o sal.
  2. Com um ralador grosso, rale a manteiga - ela deve estar firme, recém tirada da geladeira - sobre a mistura de farinha, aos poucos. Ou seja, parando para amassar.
  3. Amasse com os dedos como se estivesse esfarelando, a idéia é que não fiquem grumos de manteiga inteiros.
  4. Quando estiver bem esfarelado, junte o ovo batido e aperte a massa, só até juntar tudo numa bola uniforme.
  5. Enrole em papel filme e leve à geladeira por 1 hora.
  6. Abra a massa numa fôrma redonda de torta, apertando com os dedos mesmo. Itilizei uma de 18cm de diâmetro e outra pequena de 10cm. A idéia é que ela não fique muito grossa, para assar por igual e ficar crocante.
  7. Perfure todo o fundo da massa com um garfo e leve ao congelador por uns 10 minutos.
  8. Asse em forno pré-aquecido a 200C graus, por uns 40 minutos ou até que as bordas estejam douradas.
  9. Retire do forno e deixe esfriar.

para o creme

  1. Leve o leite e o creme de leite numa panelinha em fogo médio até levantar fervura e desligue o fogo.
  2. Numa tigela, junte os ovos e o açúcar e bata até virar um creme esbranquiçado. Adicione a maisena e bata bem.
  3. Verta uma concha do leite quente sobre a mistura de gemas e misture vigorosamente.
  4. Junte a mistura no restante do leite e leve ao fogo médio, misturando bem sempre, até engrossar (uns 3-5 minutos).
  5. Adicione o extrato de baunilha e misture. Reserve até esfriar. - Dica: misture de vez em quando, enquanto esfria, o creme com um fouet para não formar aquela película por cima.
  6. Despeje o creme frio sobre a massa também fria.

para a cobertura

  1. Hidrate a gelatina em 2 colheres de sopa de água fria.
  2. Numa panela, junte o restante da água, o açúcar, as raspas de limão e laranja. Leve ao fogo médio até ferver.
  3. Desligue o fogo e deixe esfriar um pouco. Junte a gelatina hidratada, misture bem e reserve até estar fria.
  4. Corte os morangos e disponha sobre a torta.
  5. Pincele a calda brilhosa sobre os morangos e leve a torta à geladeira, por 1 hora antes de servir.
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Tortinha Clássica de Morango
Tortinha Clássica de Morango
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Torta de Noz Pecã e Maçã Verde
sugar in my bowl Lilian Fujiy sugar in my bowl Lilian Fujiy

Torta de Noz Pecã e Maçã Verde

Não há nada que descreva tão bem o inverno como o perfume de canela saindo do forno.

Lembrei de um dia, quando uma amiga (a Elke) veio me visitar aqui no sítio. Na ocasião, quem cozinhara a maior parte dos pratos tinha sido o Gabriel, inclusive, a sobremesa, uma torta de maçã. Ela tirou sarro da minha cara: "quem tem blog de receitas é você, mas quem cozinha é o seu marido?!” A gente riu pacas e o Gabriel aproveitou para me desdenhar, e eu tive que explicar que a receita da torta de maçã (um crumble na verdade), era receita vinda da Argentina, coisa de família.

Eu até cheguei a publicar essa receita por aqui, mas parece que ela se perdeu, acabei de olhar na listagem e o link está quebrado e não encontro mais o conteúdo. :(

A verdade é que eu nem sempre cozinho por aqui, a gente divide bem as tarefas. Quando estamos sem tempo, geralmente ele faz um grelhado, legumes e carne no fogo. Tem dias que estou com muita preguiça, ou muito cansada, e ele carinhosamente cozinha para a gente. Tudo isso para dizer que a gente prepara nossa comida por aqui todos os dias sim, mas nem sempre sou eu que faço tudo, amém. Agora lavar a louça, eu lavo todos os dias, mas isso é porque sou chata e sou neurótica com minhas louças - e para falar a verdade eu gosto de lavar.


Essa receita é incrivelmente deliciosa e invernal. Para mim, não há nada que descreva tão bem o inverno, como o perfume de canela saindo do forno. A receita foi inspirada na Torta de Pêras e Pecãs de Eva Kosmas Flores. - que faz as melhores fotos dessa internet, deus. Substituí a pêra pela maçã verde e fiz alguns ajustes por conta da acidez da fruta. Ela deveria se chamar então “Torta de Maçã Verde com Nozes Pecãs”, mas quando a gente comeu, apesar do gosto acentuado da fruta, as nozes se destacam por conta da quantidade colocada. Por isso re-batizamos a torta!


Por aqui, a temperatura tem chegado a zero. Geada e folhas que começam a secar e cair. Dias de fogão aceso, de lenha queimando o dia todo. Panelas grandes, caldos, carne de panela. Gosto de ter sempre uma xícara nas mãos, ver o vapor subir, e esquentar as mãos em volta dela. Fazer muitas receitas no forno, para manter a cozinha quente, e sentir o cheiro de torta assando pela casa.

Gosto de me cobrir com uma manta, e sair a andar assim, com ela nas costas. Sempre com meias de lã nos pés. Gosto de sentar no chão de pedras, enquanto o sol bate forte, mas com seus raios ralos, desses que demoram a esquentar. O inverno é assim, cheio de coisas para a gente fazer, para se manter aquecido. Coisas demoradas, coisas que dão mais trabalho. O quentinho é algo que a gente sente no coração, do frio que faz fora.


Receita de Torta de Noz Pecã com Maçã Verde

Receita de Torta de Noz Pecã com Maçã Verde
Receita de Torta de Noz Pecã com Maçã Verde
Receita de Torta de Noz Pecã com Maçã Verde
Receita de Torta de Noz Pecã com Maçã Verde
Receita de Torta de Noz Pecã com Maçã Verde
Receita de Torta de Noz Pecã com Maçã Verde
Receita de Torta de Noz Pecã com Maçã Verde
Receita de Torta de Noz Pecã com Maçã Verde
Receita de Torta de Noz Pecã com Maçã Verde
Receita de Torta de Noz Pecã com Maçã Verde

Torta de Noz Pecã e Maçã Verde

Receita perfeita para o inverno. Perfumada e deliciosa. Inspirada na Receita de Eva Kosmas Flores.

  • Rendimento: 02 tortas médias (fiz uma de 18cm de diâmetro e outra de 25cm)

  • Tempo de Preparo:

  • Tipo de Prato: torta, chá da tarde

Ingredientes

para a base

  • 1 e 3/4 xícaras de farinha de trigo
  • 1/4 xícara de açúcar cristal
  • 1 colher de chá de canela em pó
  • 1/2 colher de chá de sal
  • 170g de manteiga sem sal
  • 4-6 colheres de sopa de água gelada
  • 1/2 ovo batido para pincelar

para o recheio

  • 330g de maçãs verdes descascadas e picadas
  • 1/2 colher de sopa de manteiga sem sal
  • 1 maçã inteira para decorar
  • 1 e 1/2 ovo batido
  • 1/2 xícara de açúcar cristal
  • 1/4 xícara de iogurte
  • 1/4 xícara de mel
  • 1 colher de sopa de extrato de baunilha
  • 3/4 colher de chá de sal
  • 3/4 xícara de nozes pecãs

Modo de Preparo

para a base

  1. Num recipiente, junte os ingredientes secos e misture: farinha, açúcar, canela em pó e o sal.
  2. Com um ralador grosso, rale a manteiga - ela deve estar firme, recém tirada da geladeira - sobre a mistura de farinha, aos poucos. Ou seja, parando para amassar.
  3. Amasse com os dedos como se estivesse esfarelando, a idéia é que não fiquem grumos de manteiga inteiros.
  4. Quando estiver bem esfarelado, junte 4 colheres de sopa de água gelada e aperte bem a massa. Se necessário, adicione as 2 colheres restantes.
  5. A idéia é que a massa fique bem concisa e talvez um pouco pegajosa.
  6. Amasse bem por uns 30 segundos e forme uma bola.
  7. Enrole em papel filme e leve à geladeira por uns 30 minutos.

para o recheio

  1. Numa frigideira, derreta a manteiga em fogo alto e adicione as maçãs picadas.
  2. Refogue as maçãs, até que elas estejam douradas e macias, por uns 7 minutos. Deixe esfriar e reserve.
  3. Num recipiente, misture os ovos, açúcar, iogurte, mel, baunilha e o sal.
  4. Junte as nozes pecás - pode quebrar algumas com as mãos antes de adicionar - e as maçãs frias. Misture bem.
  5. Para decoração, descasque a maçá e corte no sentido longitudinal em 4 partes. Retire as sementes. Vá cortando fatias finas, mantendo a parte superior sem cortar. Depois abra como um leque, com cuidado.
  6. Disponha numa assadeira untada com manteiga e leve para assar num forno pré-aquecido a 180C graus, por uns 15 minutos, até que se sequem um pouco. Deixe esfriar e reserve.

para a montagem

  1. Abra a massa com um rolo, numa superfície levemente enfarinhada, até ficar com uns 3mm de espessura.
  2. Disponha sobre as fôrmas.
  3. Recheie com a mistura de nozes e maçà.
  4. Coloque os "leques" de maçã por cima de tudo.
  5. Enrole as bordas da torta e pincele-as com o ovo batido.
  6. Leve para assar em fôrno pré-aquecido a 180C graus, por uns 45 minutos, até que esteja dourada.
  7. Deixe esfriar antes de servir.
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Pão Australiano do Outback
sugar in my bowl Lilian Fujiy sugar in my bowl Lilian Fujiy

Pão Australiano do Outback

Fofinho e docinho.

Fazer pão foi uma das coisas que aprendi aqui no sítio. Tanto pela falta de qualquer vizinhança num raio de quilômetros, quanto pelo amor por pães do Gabriel. Nada de fermentação natural, nem horas de sova. O mais simples: sovando um pouco na mão e o restante na batedeira mesmo, deixando a massa descansar do lado da lareira acesa.

Parênteses. O primeiro pão que aprendi aqui foi o Challah, receita da querida Gória. Depois disso, fui testando outras receitas, tive até uma pequena janela de experiência com o levain, - que durou pouco, não vou mentir - infelizmente. Essa bola eu deixo para minha amiga Elke modelar. E, temos uma máquina de pão também que é uma belezinha para o dia-a-dia. Dá inclusive para programar para que horas quer que o pão esteja pronto. Mas quem usa mais é o Gabriel.

Ainda não é inverno, mas aqui parece que já é faz algumas semanas. Pelo vento que corta frio nosso rosto à noite, quando a gente vai espiar o céu. A cúpula estrelada que cai sobre a gente é quase como um beijo gelado de boa noite. Enquanto o pão assava no forno, e o aroma quente se espalhava pela casa misturado com o cheiro da lenha queimando, fui dar a última volta lá fora. Agasalhada e encolhida, fechei os olhos e fiz um pedido.

As coisas simples também são as mais valiosas. Como pão caseiro que tem seu valor justamente por ser feito em casa, e tudo que isso representa. É o cenário desenhado todos os dias, pelo olhar de quem quer viver pelos detalhes. São pequenos feitos que somados fazem a gente se sentir rico, de uma riqueza que dinheiro nenhum compra.

Pão Australiano do Outback

Há mil anos atrás, eu adorava o Outback, na verdade, aquela cebola empanada que levava você a tomar alguns litros de chope para acompanhá-la. Nunca mais voltei, por anos, e a cebola ficou na minha lembrança. Recentemente, passando em frente, com fome, decidi resgatar o prato das recordações. Infelizmente, a memória boa continuou no passado: a cebola não era mais a mesma, não veio tão grande como eu me recordava, na verdade, veio pequena mesmo. Também não estava tão crocante, nem tão gostosa, o que foi bem decepcionante.

Mas para que não digam que sou só crítica, antes de servirem a cebola, trouxeram o couvert. Nele, serve-se um pão australiano, escuro com gosto acentuado de mel, acompanhado de uma manteiga cremosa. O pão salvou a noite, antes que ela ficasse ruim, e eu fiquei obcecada em encontrar a receita dessa delícia de pão.

A que elegi foi da Eline Prado do blog Mel e Pimenta. Que aliás, descobri que tem dicas e pratos ótimos - que comunidade maravilhosa é essa de blogueirxs de gastronomia na internet. A receita dela é uma adaptação publicada pela Bia Freitag do Desafios Gastronômicos. Obrigada, meninas! Adoramos o resultado.

Aqui, fiz algumas alterações, por conta do que eu tinha na minha despensa, ficou ótimo, e devo continuar minhas experiências sobre o pão, pois quero que ele fique bem escuro, bem fofinho e com bastante gosto de mel.

Quem tiver dúvidas em moldar o pão, assiste a este vídeo do Luiz Américo.


Faz tempo que não deixo sugestões de filmes ou seriados, até porque a Netflix tem me cansado demais, tenho achado as produções originais bem pouco originais; bem ruins, para ser sincera: vê-se que se gastou muito dinheiro com produção, mas pouco em roteiro ou em criar qualquer coisa que valha. Umas histórias fracas, sem pé nem sentido. A sensação que eu tenho é que eles tentam tornar tudo um capítulo de Black Mirror. Saturada, decidi voltar aos básicos, neste caso, à HBO.

Assisti Chernobyl, que me chocou à beça. É um chute no estômago, como a falta de um tiro de misericórdia pela humanidade. É também uma obra-prima de fotografia, com atuações excelentes. Impossível não pensar nas realidades controladas de Orwell em tantas cenas ali. Assisti em dois dias, e fiquei mal. Piorei quando descobri no mapa que Angra II está a 30 km de distância de casa.

O retrato da burocracia arrogante do governo soviético me deixou a pensar sobre o quanto realmente estamos seguros sob a proteção do Estado que deveria zelar pela vida. Os desastres de Mariana e Brumadinho estão aí para escancarar a falta de capacidade das instituições (públicas ou privadas), com lama derramada sobre sangue. Pensar que ainda tem gente que defende o uso de energia nuclear, sendo que nem barragens hidroelétricas foram capazes de manter sob segurança. E isso, nada tem a ver com comunismo ou capitalismo, pelamor, tem a ver com a incapacidade e estupidez humana mesmo.


No momento, estou assistindo a Big Little Lies, que tem atrizes ótimas, história bem narrada, e dá para levar bem, com humor. Estava com saudades das produções do David E. Kelly, e por enquanto (estou a 2 capítulos para terminar a primeira temporada) não tenho nada a reclamar da série, ao contrário, estou adorando. E Meryl Streep está na segunda temporada, então as expectativas são boas.


Pão Australiano do Outback
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Pão Australiano do Outback
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Pão Australiano do Outback

Receita original do blog Mel e Pimenta e Desafios Gastronômicos, com adaptações.

  • Rendimento: 02 pães médios

  • Tempo de Preparo:

  • Tipo de Prato: pão, entrada, chá da tarde

Ingredientes
  • 360g de farinha de trigo
  • 70g de farelo de trigo
  • 3 colheres de sopa de cacau em pó
  • 1/4 de xícara de mel
  • 4 colheres de sopa de açúcar mascavo
  • 1 colher de sopa de fermento biológico seco
  • 30g de manteiga derretida
  • 300ml de água morna
  • 1 pitada de sal
  • fubá para polvilhar

Modo de Preparo
  1. Dissolva o açúcar mascavo e o fermento em metade da água morna, num recipiente pequeno e reserve.
  2. Junte todos os ingredientes secos numa tigela, e deixe um buraco no meio.
  3. Adicione à mistura do fermento, o mel e a manteiga.
  4. Vá incorporando os ingredientes com a ponta dos dedos, juntando o restante da água se necessário.
  5. Sove bem a massa por uns 5 minutos. Eu coloquei na batedeira com o batedor gancho e sovei por lá.
  6. Deixe a massa descansando num bowl por 1 hora, tampado com filme plástico ou um pano. Se possível deixe num local aquecido, protegido da luz e de qualquer corrente de ar.
  7. Quando a massa estiver crescida, molde os pães como preferir. Eu dividi a massa em duas partes e fiz dois pães.
  8. Para moldar, abro a massa, e vou dobrando várias vezes. Coloquei um link para um vídeo ensinando a moldar na postagem acima.
  9. Faça cortes diagonais com uma faca bem afiaca, no topo do pão. Polvilhe a assadeira e os pães com fubá.
  10. Cubra e deixe descansar por mais 1 hora, para crescer.
  11. Leve para assar em forno pré-aquecido a 180C graus, e asse por uns 35-40 minutos.
  12. Deixe esfriar numa grade.
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Pão Australiano do Outback
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Quiche de Abobrinha com Bacon da Elke, numa tarde com café
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Quiche de Abobrinha com Bacon da Elke, numa tarde com café

Numa tarde ensolarada de outono.

É sempre muita história para contar: ela da sua viagem mais recente - dessa vez para Suécia e Dinamarca -, eu sobre meus perrengues na roça. A gente sempre dá muita risada, fazemos planos para dominar o mundo, tem sempre comida no meio, bebemos demais e terminamos com preguiça no final. E se lembra, que o melhor da vida são esses momentos.

Fika com Elke Noda

Nossa amizade começou por aqui, virtualmente. Na época, 4 anos atrás, ela tinha um blog de cozinha e viagens. Gostei de cara do que ela escrevia, e comentei: “dá vontade de ser sua amiga". E foi assim que a gente se identificou, logo de cara. Ela veio para casa, contou da sua vida, e eu da minha. Passamos um café e criamos um ritual.

Nem sempre é bonito como nessas fotos. Às vezes tem pizza fria de boteco, pipoca com cerveja, geladeira vazia, bolo de supermercado. Ontem, foi banquete feito na hora; enquanto ela contava as novidades suecas, abria com desenvoltura a massa da quiche, fritava o bacon na frigideira, e batia os ovos com creme. Eu ouvia sentada na bancada da cozinha, preparando a câmera para fazer fotos, ajustando o tripé de pata quebrada. Brindamos com espumante gelado, afinal, também esbanjamos riqueza quando podemos.

A gente ri das nossas diferenças - que não são poucas - eu chamo ela de louca, ela me chama de preguiçosa. Enchemos mais uma taça, porque não temos tempo a perder.


Pedi a receita da quiche, ela me olhou torto, afinal, nunca mede as quantidades e faz tudo no olho. Mas foi só eu postar foto ontem, que já teve gente pedindo receita. Então ela fez o favor de compartilhar. Toma lá a receita da Quiche de Abobrinha com Bacon da Elke Noda.

Quiche de Abobrinha da Elke
Quiche de Abobrinha da Elke
Queijo com Mel
Quiche de Abobrinha da Elke
Cheers
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Fika com Elke Noda
Queijo com Mel
Fika com Elke Noda
Bolo de Queijo com Goiabada
Bolo de Queijo com Goiabada
IMG_2660.jpg

Quiche de Abobrinha com Bacon da Elke Noda

Você pode utilizar a mesma massa para outros recheios como cebola, presunto e queijo, cenoura ralada, etc.

  • Rendimento: 06 porções

  • Tempo de Preparo:

  • Tipo de Prato: torta, quiche

Ingredientes

para a massa

  • 180g de farinha de trigo
  • 80g de manteiga com sal
  • aproximadamente 1 ovo - não coloca o ovo todo, apenas o suficiente para dar liga - ou água gelada

para o recheio

  • 3 ovos
  • A mesma medida dos ovos de creme de leite
  • 1 abobrinha
  • bacon (opcional)
  • 50g queijo meia cura
  • Sal, pimenta do reino e noz moscada

Modo de Preparo

para a massa

  1. Juntar a farinha com a manteiga e faz tipo uma farofa.
  2. Adiciona o ovo ou a água para “grudar” tudo.
  3. Faz uma bola com a massa, enrola com papel filme e deixa na geladeira uns 15 minutos 
  4. Abre a massa com um rolo, coloque numa forma (essa medida é para forma de 25cm), fure a massa com um garfo e leve ao forno por 15 minutos a 180°C.

para o recheio

  1. Numa frigideira doure rapidamente o bacon. Reserve.
  2. Bater com um fouet os ovos, acrescenta o creme de leite, bater até ficar homogêneo.
  3. Tempere a gosto com sal, pimenta e noz moscada.
  4. Adicione o queijo meia cura ralado e o bacon.
  5. Fatie as abodrinhas com uma mandolina ou corte o mais fino que você conseguir.
  6. Despeje os ovos batidos na massa e coloque as rodelas de abobrinha.
  7. Leve para o forno a 220°C, já pré aquecido, por uns 20 minutos ou até dourar.
  8. Sirva morna ou fria.
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Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce
sugar in my bowl Lilian Fujiy sugar in my bowl Lilian Fujiy

Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce

De onde vem a inspiração.

Apesar de ter me mudado para o mato, a gente ainda tem muitos compromisso durante o ano longe daqui. Meu marido ministra retiros de meditação e de terapias corporais, estamos sempre viajando e nos deslocando entre pousadas, por São Paulo, muitas vezes na estrada, indo ou vindo. Confesso que, para uma pessoa que adora rotina e ficar em casa, esse sempre foi o meu desafio dentro da relação: viver com essa sensação de mudança constante. No começo, eu realmente sofria em ter que empacotar e desfazer malas a cada 3 semanas. Hoje, já me acostumei. Ainda sofro em ter que conviver com a bagunça que é ter mochilas cheias encostadas por preguiça de desfazê-las. Mas um dia ainda aprendo um método fácil de organização da minha vida, me aguarda Marie Kondo.

Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce

Quando a gente retorna para casa é sempre um alívio. Não brinco quando digo que adoro ter tempo livre para fazer faxina em casa, organizar, varrer, limpar cantos. Eu amo a rotina de ter que cozinhar aqui todos os dias, porque, como já mencionei em postagens anteriores, o restaurante mais próximo está a 20km daqui, delivery nem sonhando. Adoro estar em casa e ter que cuidar dela; dar de comer para as galinhas, cuidar da horta, semear as flores da estação em copinhos.

Então dá um aperto pensar que, já nesse final de semana, a gente volta para a cidade grande, porque as pendências estão por lá. E que a gente vai ficar fora daqui quase um mês, porque tem viagem marcada no meio desse período. Eu não reclamo (tanto), adoro viajar e aproveito quando estou fora também. Mas almejo pelo dia, quem sabe quando, a gente vai poder descansar de verdade aqui, sem compromisso ou prazo para ir embora. Quando esse dia chegar, serei a pessoa mais feliz do mundo.


Dia desses, recebi uma mensagem de uma leitora perguntando se tem jeito da gente ter inspiração, mesmo com contas a pagar e problemas a resolver. Achei curiosa a mensagem, tal qual a projeção que talvez ela tenha sobre minha vida. Eu digo: gente, minha vida não é perfeita e eu nem sempre vivi aqui no meio desse mato lindo. Além de ter pastado bastante nessa vida, eu continuo tendo problemas e boletos vencendo no final, começo e meio do mês. Se parece que eu não trabalho, vamos corrigir essa percepção: eu trabalho muito, com muitas coisas que nem sempre curto, e ainda arranjo tempo para trabalhar com coisas que não me remuneram, como é o caso desse blog.

Então, vixe, é uma idéia equivocada e idealizada de que a vida precisa ser incólume a problemas para poder se inspirar no dia-a-dia. As percepções são pessoais, é claro, mas creio que há uma escolha implícita no olhar. Se existe algo que eu fiz, que definiram os meus passos até onde estou hoje, foi abrir mão de um monte de idéias de o que é felicidade para sociedade, que geralmente estão atreladas a coisas, bens materiais e status. Abri mão, inclusive, da idéia de ser mãe. Uma decisão que me doeu por muito tempo, mas que foi essencial para eu estar, da forma como estou estou hoje. Se você pensa que essa vida aqui é feita só de flores, é porque não costumo fotografar e postar minha cara de c%, quando estou preocupada com os problemas mundanos da vida. Mas além de flores, tem também sacrifício, suor em nome do amor. Tem trabalho, tem estudo e muita dedicação. E graças a deus, tem tempos de bobeira, descanso de pausa e meditação também.


O outono definitivamente chegou aqui na Serra com seu ar mais gelado mesmo sob o sol. As cosmeas começando a florir, cor-de-rosa e magenta pelo mato verde. A velocidade do tempo parece se reduzir, e o silêncio pode ser ouvido como o canto dos pássaros. É como se segundos de felicidade fossem dissolvidos pelos minutos, como gotas de mel num chá de camomila e lavanda: a calmaria do outono vai entrando a cada gole e correndo pelas veias. O coração em batidas cada vez mais lentas; não há nada a fazer a não ser observar o tempo passar, com uma xícara quente nas mãos.


Quando vi essa receita no site da Joyce, sabia que iria fazer seus biscoitos, assim que o frio chegasse por aqui. Adoro suas receitas, e mais ainda suas idéias e pensamentos, que ela gentilmente compartilha em suas redes. Há uma adoração/dedicação tão bonita à confeitaria: sua precisão, técnica e conhecimentos infindáveis. Mas o que me toca é que ela também consegue transformar a confeitaria num lugar de sensibilidade, de leveza e muito humano. Dá até vontade de virar confeiteira, mas no meu caso, só daqui algumas vidas.

A receita é fácil, só adaptei o chocolate (só tinha 80% cacau aqui em casa) e fiz na batedeira, pois não tenho processador. Casou perfeitamente com o doce de leite caseiro que recém tinha preparado essa semana. A receita do doce de leite fica para outro dia.


Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce
Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce
Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce
Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce
Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce
Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce
Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce
Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce
Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce
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Biscoitos de Café com Doce de Leite da Joyce

Receita original da Joyce Galvão. Estava aguardando os ventos gelados do outono chegar para experimentar esses biscoitos. Café, chocolate e doce de leite. Mimosos para acompanhar uma xícara de chá, e passar o dia olhando a janela.

  • Rendimento: 20-25 unidades

  • Tempo de Preparo:

  • Tipo de Prato: docinhos, chá da tarde

Ingredientes
  • 110g manteiga amolecida em temperatura ambiente
  • 90g de açúcar mascavo
  • 1 gema
  • 70g chocolate 80% cacau
  • 1 xícara de chá de farinha de trigo
  • ¼ xícara de chá de 40g cacau
  • 1 colher sopa de café moído bem fino
  • doce de leite para comer com os biscoitos o quanto baste

Modo de Preparo
  1. Derreta o chocolate em banho maria e reserve.
  2. Numa batederia, bata a manteiga e o açúcar até misturar.
  3. Adicione a gema e o chocolate derretido.
  4. Junte a farinha, o cacau em pó e o café e misture até formar uma massa homogênea.
  5. Envolva a massa em filme plástico e leve à geladeira por 30 minutos.
  6. Retire a massa da geladeira e faça bolinhas utilizando a medida de uma colher de chá disponde as bolinhas em uma assadeira (não é necessário untar) e pressione com o dedão, fazendo um buraquinho (onde você colocará depois o doce de leite)
  7. Leve ao forno preaquecido a 180° C por 12 minutos, retire e deixe os biscoitos esfriarem em uma grade.
  8. Adicione 1 colherada de doce de leite sobre os biscoitos
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Muffins de Abóbora com Limão e reflexões intermináveis

Estou com 35 anos. Acho que venho repetindo essa ladainha faz 5 postagens, destrinchando meus anseios e minhas chatisses, desde que completei os meados trinta. Como se repetir 50 vezes o pai nosso e 20 ave marias, me santificasse de tanto rezar. As coisas têm acontecido ao meu redor desconexas, e ao final do dia, como num filme de Tarantino, todas as coisas estivessem estranhamente encadeadas, num labirinto lynchiano.

Os 35, para mim, anunciam o fim de uma adolescência estendida e o início de um adulto recém-nascido, na verdade, um feto em formação. Sinto diferenças no meu corpo que me desagradam, sua resistência a certos vícios é menor, e quando antes não precisava fazer muito para combater a ação do tempo e da lei da gravidade, agora, há de se empreender um certo esforço com intento de não deixar a peteca cair. Os hábitos precisam ser mudados por outros. Socialmente, os 35 significam para mim “casada e sem filhos”. Não ter filhos. Me coloca na estante de pessoas que aos 35 ainda não tem filhos. Astrologicamente, os 35 vêm firmar o que foi possível brotar, após a avalanche “retorno de Saturno”, aos 28.

Há duas semanas venho assistindo filmes dos anos 80 e 90. Abarcada por uma nostalgia na forma de se enxergar o mundo numa estética belissimamente decadente, em narrativas mais lineares, permeadas de sonhos ingenuamente depressivos, vejo minha vida hoje, filtrada e confinada sob esse paradigma. Existe uma parte de mim que aceita a passagem do tempo e se deixa levar pelo curso do rio. Outra, tem sonhos desfeitos, angústias de uma geração que viu a tecnologia triunfar sobre os sonhos, não conheceu seus heróis, mas cantava “we can be heroes, just for one day” com Bowie no cassete do walkman.

Essa dicotomia à beira da esquizofrenia, se conflita, briga, faz as pazes e se ama loucamente todos os dias, desde que me conheço. Sinto como se tivesse praticando roleta russa todos os dias, na tentativa de suicidar o incômodo dessa coexistência. Há energia despendida. Meu diagnóstico atual é consumida eternamente pelos anseios internos, como um cachorro correndo atrás do próprio rabo.

Talvez não haja remédio, não sei bem se há como mudar certas formas de pensar tão enraizadas em sua plasticidade e em seu funcionamento rotineiro. Tão afixadas sob meus valores e intrínsecas ao meu modo de vida. E quando a gente acha que está tudo errado, vale começar do zero? Se tivesse um botão para resetar tudo, já teria apertado. Então, penso que talvez seja hora de recuar, e perceber de outra maneira. Voltar alguns passos para trás. Olhar para o lado. Dou de cara com o abismo. Então digo para mim mesma: é só a beira do abismo. Quando decidir pular, descobrir, então, finalmente, que as asas estavam sempre aqui. 

Bolinhos de abóbora com creme de limão | Receita adaptada de Jamie Oliver

{ para os bolinhos }

  • 400 g abóbora, descascada sem sementes
  • 01 e ½ xícara de açúcar mascavo
  • 04 ovos caipira grandes
  • 01 xícara de farinha de trigo
  • 02 colheres de chá de fermento em pó
  • Punhado de nozes
  • 1 colher de chá de canela em pó 
  • 175ml de óleo de canola
  • pitada de sal

{ para cobertura } 

  • suco de ½ limão
  • 70 ml de creme de leite
  • 70 ml de iogurte
  • 2 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro
  • 01 colher de sopa de extrato de baunilha.
  • flores de lavanda para enfeitar

Processe a abóbora em um processador (ou um liquidificador potente, como no meu caso), até ficar bem picado. Adicione o açúcar, e os ovos. Bata apenas para mesclar os ingredientes. Junte o sal, a farinha, o fermento em pó, nozes, canela e o óleo e bata novamente. Não bata muito, apenas o suficente para homogeneizar a mistura.

Preencha as forminhas de papel com a mistura de bolo. Asse no forno pré-aquecido a 180°C, entre 20 e 25 minutos, até que estejam dourados e assados. Retire do forno e deixe esfriar numa grade.

Para a cobertura, coloque o creme de leite, iogurte, açúcar confeiteiro e o suco de limão em um recipiente. Bata até que fique da consistência de um creme chantilly. Junte o extrato de baunilha e as raspas de limão. Coloque sobre os bolinhos já frios. Polvilhe flores de lavanda por cima.

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Pudim de pão e o estado de paixão

De repente, esta semana, me vejo apaixonada. Não por alguém ou por razão específica. Apenas sinto meus pulmões mais expandidos quando inspiro, sinto cócegas pelo rosto, quero ouvir canções de amor.

De repente, esta semana, me vejo apaixonada. Não por alguém ou por razão específica. Apenas sinto meus pulmões mais expandidos quando inspiro, sinto cócegas pelo rosto, quero ouvir canções de amor. Já me vi apaixonada algumas vezes. Achei sempre que tinha a ver com a pessoa em si, o quanto ela era capaz de me fazer sentir especial, um formigamento por dentro, vontade de fechar os olhos e fazer tudo desaparecer.

Mas, então, de repente, me vejo sob os mesmos sintomas, cantando sozinha, sorrindo para o nada. Às vezes até a boca meio seca, um aperto na boca do estômago, mesmo sem motivo algum. Talvez seja antecipação de algo, talvez não seja nada. Não importa. Quero que essa sensação dure enquanto durar. Afinal, viver apaixonada é bom demais. E, se puder viver assim, sem depender de ninguém, melhor ainda.

"Maybe
You don’t have to smile so sad
Laugh when you’re feeling bad
I promise I won’t

Chase you
You don’t have to dance so blue
You don’t have to say I do
When baby you don’t"

{ Tell me if you wanna go home, música de Gregg Alexander, trilha sonora de Begin Again }


Tinha uma cesta de pão amanhecido ressecado sobre a geladeira. Aproveitei para fazer um pudim de pão com passas ao rum e calda de caramelo. Se preferir, sirva do modo argentino, com doce de leite e creme batido. 

Pudim de Pão

para o pudim

  • 01 fôrma redonda com furo grande
  • aproximadamente 500g de pão amanhecido ressecado
  • 01 litro de leite
  • 150g de cream cheese
  • 150g de creme de leite fresco
  • 05 ovos
  • 01 xícara de açúcar
  • 01 colher de chá de extrato de baunilha
  • raspas de limão
  • 150g de passas
  • rum (opcional. o suficiente para cobrir as passas)

para a calda

  • 02 xícaras de açúcar
  • ½ xícara de água

{  modo de preparo }

Deixe as passas de molho no rum de um dia para o outro, ou esquente um pouco numa panelinha até ferver e deixe esfriar. 

Corte o pão em pedaços pequenos, retire a casca se preferir. Deixá-lo de molho no leite morno por pelo menos 1 hora, ou até que esteja amolecido. Bater no liquidificador até ficar homogêneo. Junte o creme de leite e o cream cheese.

Bata os ovos com o açúcar, junte o pão, extrato de baunilha e raspas de limão.

para a calda

Dissolva o açúcar na água. Despeje na fôrma, leve ao fogo baixo, e não misture por uns 15 minutos, até a calda engrossar. Tome cuidado para não se queimar. Espalhe pela fôrma e deixe esfriar um pouco.

Jogue o creme do pudim na fôrma. Acrescente as passas. Leve ao forno pré-aquecido à 180 graus, em banho maria. Asse por uns 50 minutos, ou até que esteja bem cozido. Deixe esfriar, leve à geladeira. Desenforme gelado.

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Sorvete de Romã

Semana de reformas em casa. Duas. Uma do encanamento do esgoto. Outra do ladrilho da piscina. Tem pó e terra por todos os cantos da casa.

Semana de reformas em casa. Duas. Uma do encanamento do esgoto. Outra do ladrilho da piscina. Tem pó e terra por todos os cantos da casa. E, com as águas de março fechando o verão, a casa está literalmente afundada na lama (para não dizer outra coisa). Para completar o cenário marrom, a faxineira de casa pediu demissão. E, apesar do desgaste, cansaço e da sujeira pela casa, tenho mantido o bom humor e a paciência, esses dias.

Entrevistando candidatas para substituir a Joana, passando pano de chão pela casa (a cada meia hora), discutindo com o pedreiro por entrar com o sapato cheio de barro pela sala adentro, terminando o balanço anual das finanças de 2015, convivendo com incertezas do negócio atual (sim, a crise é real), e correndo atrás das pendências dos novos projetos.

Inspirada pelo não se afetar pelas circunstâncias e jamais perder a elegância, de Claire Underwood, tenho mantido a cabeça erguida, tentando matar um leão por dia, testando receitas de sorvetes da #lililovesicecream, convivendo com as adversidades dos tempos, percorrendo de avental na cintura pela casa e de galocha nos pés, pela rua. Vivemos dias estranhos, de valores rarefeitos, de certezas efêmeras. É preciso mutar e adaptar-se, mesmo sem ter a menor idéia para onde. É hora de transformar, jogar fora, e de se conformar com o desconforme. É pau, é pedra, é o fim do caminho. São as águas de março fechando o verão.

“É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração”

{  Águas de Março, de Tom Jobim }

Nem tudo é lama. Às vezes, é romã. Essa receita mara e cor-de-rosa é mais uma do livro de receitas da Linda Lomelino, o Ice Cream: sorvete de romã. Ficou refrescante, perfeito e delicioso. É promessa de vida no teu coração.

Sorbet de Romã | receita original do livro Ice Cream

aproximadamente ½ litro

  • 01 romã extra grande

  • 07 colheres de sopa de leite

  • 07 colheres de sopa de creme de leite fresco

  • 05 colheres de sopa de açúcar

  • suco de ½ limão

  • 02 colheres de sopa de vodka

Bata as sementes de romã com o leite, açúcar. Coe. Junte o creme de leite, a vodka e o suco de limão, misturando até ficar homogêneo.

Processe a mistura na máquina de sorvetes, conforme as instruções do fabricante. Quando estiver pronto, coloque num recipiente e leve ao congelador por pelo menos 3 horas antes de servir.

Não tem máquina de sorvete?

alternativa 1alternativa 2alternativa 3

Uma das formas é: coloque num pote e leve ao congelador. A cada hora, bata a mistura num processador para mantê-la cremosa. Você vai ter que repetir este processo por pelo menos umas 3, 4, 5 vezes, até atingir a cremosidade que você quer.

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Refresco de alecrim com limão

Para celebrar o ano novo.

A simbologia de renovar a vida em todo início de ano, carrega consigo o desejo de mudanças e de transformação daquilo que não nos cabe mais, daquilo que engaiola a possibilidade de ampliar nossos limites. Vim para Camanducaia, para passar os últimos dias do ano, no Sul de Minas, nessa serra que faz morada meu coração. Aqui no mato, fiz meu ritual de passagem, queimei na fogueira todas mágoas, todos os pesos desnecessários, e também os necessários, pois peso, não quero mais. Fiz meus pedidos às estrelas - o céu que estava nublado todos os dias, limpou bem na hora da virada - brindei com champagne, agradeci, dancei e cantei.

Embora esteja frio e chovendo aqui na Serra da Mantiqueira, quando deixei São Paulo, o verão estava em sua potência máxima. De ficar parado e continuar suando gotas. Fiz esse refresco, que é com um xarope caseiro de alecrim com limão. Ele é bem fácil de fazer, e você pode deixar guardado na geladeira e saborizar a água com ou sem gás. Pode adicionar também bebidas alcólicas como gin ou vodka.

Para refrescar as idéias. Começar o ano fresco, cheio de aroma e borbulhas. Um brinde a 2016!

Calda de Alecrim com Limão

para 1 e ½ litro

  • ½ copo de água
  • ½ copo de açúcar
  • ramos de alecrim (um punhado)
  • raspas de 01 limão
  • 01 e ½ litro de água com ou sem gás
  • gelo
  • rodelas de limão e alecrim para acompanhar

Numa panelinha coloque a água e o açúcar e leve ao fogo, misturando até dissolver o açúcar. Quando começar a ferver, apague o fogo. Coloque o alecrim e a raspa do limão. Tampe e deixe por umas 3 horas. Leve à geladeira.

Para servir, coloque o xarope coado numa jarra, muito gelo e água com ou sem gás gelada. Para essa medida, eu dissolvo em até 1 litro e meio de água, mas você pode fazer a proporção, de acordo com seu gosto, dependendo se você gosta mais ou menos doce. Coloque rodelas de limão e um pouco de alecrim no copo na hora de servir também. Adicione gin ou vodka para um refresco com álcool.

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